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PERGUNTAS E RESPOSTAS ANTERIORES AO CDOF RESPONDE
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3765. Primeiros socorros no esporte - 16/07/2008
Gostaria de saber sobre os primeiros socorros nos principais traumatismos no esporte, e a ação de nós profissionais de educação física diante de uma situação desta. Felippe Rebello
Felippe, veja a opinião do consultorProf. Sergio Moreira(currículo):
   Felippe, os primeiros socorros, na esfera de Suporte Básico de Vida, como é o nosso caso, meu e seu, visa prioritariamente identificar risco de morte da vítima. Em se tratando de trauma no esporte, você tratará a vítima sempre da mesma forma, ou seja: Exame primário (ABC) e nível de conciência, sua preocupação é saber três coisas muito importantes para a socorro. 1ª Se a vítima respira, 2ª se a vítima circula corretamente e ainda se há hemorragias importantes, fechando este diagnóstico com certeza, você estará diante de dois caminhos a seguir, se for uma vítima de emergência, proceda imediatamente, se for urgência encaminhe para um serviço médico avançado.
   Lembre-se que um socorrista nunca deve trabalhar sozinho, por isso para qualquer caso solicite auxílio.
Grande abraço, Moreira

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   O profissional de educação física tem conhecimento apenas para dar o suporte básico de vida, cabe ao socorrista e ao médico atuações finais em traumatismo. Sugiro a leitura do livro
- FLEGEL, J. M. Primeiros socorros no esporte: o mais prático guia de primeiros socorros para o esporte. São Paulo: Manole, 2002. Grande abraço, Marcelo Barros

Também contribui conosco o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) que nos retorna o seguinte:
    Felipe, obrigado pelo contato. Abordarmos os possíveis traumas no esporte seria por demais longo. Na verdade, devemos pensar não somente nos traumas, mas também em acidentes de outra natureza, como cardiopatias, hipo e hiperglicemia, etc. É muito importante para um profissional de educação física conhecer os possíveis acidentes e saber como agir. Eu recomendo a você que faça um curso específico. Há diversos no mercado. Em todo caso, ao presenciar um trauma, não sabendo como agir, acione o socorro imediatamente (Corpo de Bombeiros 193) e não movimenta a vítima.

O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
   O profissional de Educação Física apesar da atuação restrita no atendimento pré-hospitalar emergencial "Primeiros Socorros", os procedimentos básicos no que se refere a traumatismos no esporte: entorse, luxação, fratura se limita a imobilizar e evitar alinhar ou tracionar membros, nos casos de lesões incisas (corte) com sangramento fazer compressão com a própria mão e/ou gaze restringindo o sangramento, bem como, ligar para o Serviço de Atendimento de Emergência local (192 ou 193). IMPORTANTE o socorrista deverá executar todos os procedimentos com luvas.
Forte Abraço, Prof. João Luís.

3766. Resgatando uma vítima de afogamento- 16/07/2008
gostaria de saber detalhes de como resgatar uma pessoa vítima de um afogamento? Quais são os métodos mais importantes a tomar? Sheila cardoso
Sheila, veja a opinião do consultorProf. Sergio Moreira(currículo):
   Sheila, você está falando com um profissional que faz isso a 25 anos nas praias aqui do RJ. Primeiro sugiro que só se aventure a retirar alguém da água se tiver absoluta certeza do que você está fazendo e ainda se tiver habilidades técnicas para isso. Se for o caso após colocar a vítima deitada em local seguro faça o exame primário, identifique o grau de afogamento e proceda as manobras cabíveis para cada caso. Lembrando que somente 7% dos casos de afogamento necessitam de manobra de RCP. Boa sorte, Moreira

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   Em situações de emergência quando se está nadando aplique às reações positivas a seguir:
1- Não entrar em pânico
2- Raciocinar
3- Poupar as forças
   Caso você se torne um afogado em potencial lembre-se das reações positivas que deve ter.
· Tente não entrar em pânico, pois quando isso ocorre o nosso organismo reage com Batimentos Cardíacos acelerados, respiração mais forte e mais rápida dificultando a tomada de decisões.
· Procure olhar ao seu redor para raciocinar qual é a melhor solução para o problema, seja chamar por ajuda, pegar objetos flutuantes para ajudar a aguardar o socorro, escolher o caminho mais eficiente a percorrer, etc.
· O último processo é ter equilíbrio para poupar as forças e agir com os itens 1 e 2.

Sugestão de leitura:
1. SZPILMAN, D. Emergências Aquáticas. CBMERJ. Versão 3. Rio de Janeiro, 2002.
2. SZPILMAN, D. Suporte Básico de Vida e Prevenção em Afogamento. Rio de Janeiro, 2002. (Folheto).
3. SZPILMAN, D. Suporte Básico de Vida. Rio de Janeiro, 2001. (Folheto).
4. SZPILMAN, D. Surf Salva Brasil. Rio de Janeiro, 2002. (Folheto).
5. VASCONCELLOS, M. B. OLIVEIRA, R. ACQUA Auto-Salvamento. Rio de janeiro: Sprint, 2004.

Também contribui conosco o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) que nos retorna o seguinte:
   Olá Sheila, obrigado pelo contato. Para resgatar uma vítima de afogamento você precisa estar preparada para isto. Se não souber com certeza o que fazer, o mais provávelé que você também se torne uma vítima, e isto ocorre com muita frequência. Procure jugar para a vítima algo que flutue, como uma garrafa pet vazia, um estepe de pneu de carro, uma corda, etc.
Procure também conversar com avítima para acalmá-la (se possível) e chame por socorro (Guarda Vidas na praia, surfistas, etc). Veja mais em www.sobrasa.org

O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
   Para descrever com detalhes as manobras técnicas no Resgate Aquático será necessário vc fazer o Curso de Resgate Aquático. Mas, certamente o metódo mais adequado enquanto não há qualificação no Resgate Aquático será não ir até a possível vítima e sim jogar um objeto flutuante o mais próximo da vítima, havendo possibilidade poderá utilizar uma vara ou corda com comprimento suficiente para auxiliar no salvamento.
Forte Abraço, Prof. João Luís.

Leia mais:
Afogamento
Primeiros socorros em piscina

3767. Ministrando aulas de emergência pré-hospitalar em uma fábrica- 16/07/2008
Tenho que ministrar aulas de emergência pré-hospitalar em uma fábrica de calçados, para alguns operários leigos, e queria uma sugestão metodológica e didática para ministrar tal curso. Agradeço muito. Carlos Helano - Enfermeiro
Carlos, veja a opinião do consultor Prof. Sergio Moreira(currículo):
   Carlos, sugiro que você dê mais detalhes sobre público alvo, quantas horas serão o curso e qual é a prioridade ou seja, identificar as maiores ocorrências da fábrica. Abç, Moreira

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   Verifique o que é prioridade, fuja do termo técnico e utilize uma linguagem simples e prática para esta equipe. Faça uma seleção dos principais acidentes já aconteceram e que podem vir a ser acometidos os operários e mãos a obra.
Grande abraço Marcelo Barros

Também contribui conosco o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) que nos retorna o seguinte:
   Carlos, obrigado pelo contato. Técnicas de ensino você irá desenvolver na prática do ensino, ou fazendo cursos específicos.
O conteúdo da aula que você vai ministrar dependerá do tempo que você vai dispor e das necessidades dos alunos.
boa sorte.

O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
    processo didático-metodológico, é uma ação particular de cada instrutor. Mas, tentaremos viabilizar o contexto. Procure junto a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da empresa, os agravos mas comuns que aoomete os associados (operários), em posse dos dados elabore sua aula com os temas principais referentes aos dados obtidos e os demais assuntos vc escolhe o(s) que mais condiz com a atividade que a empresa executa.
Sucesso na aula.
Forte Abraço, Prof. João Luís.

3768. Pressão alterada e os primeiros socorros- 16/07/2008
Trabalho em Shoping em Campinas, e sempre ocorrem casos de pessoas com pressão alta ou baixa. Como devo proceder nesses casos? Caso uma pessoa passe mal e esteja com a pressão alterada, que medidas devo tomar até a chegada do socorro, já que não posso medicar? Obrigado pela atenção boa noite. Giuliano F. E. da Silva- Bombeiro Civil
olá Giuliano, veja a opinião do consultor Prof. Sergio Moreira(currículo):
   Giuliano, de fato em Suporte Básico de Vida, não há muito o que fazer no caso que você relata justamente por estarmos desautorizados de medicar, mas o risco de morte nesses casos é baixo, se tratando de hipotenção, já a hipertensão pode levar, dependendo do histórico da vítima, a um enfarto do miocárdio, ainda assim o que melhor você pode fazer para ambas as vítimas é acionar socorro imediatamente e observar, acalmar e tentar a minimizar os efeitos do problema da mesma.
Abç, Moreira

Também contribui conosco o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) que nos retorna o seguinte:
   Guiuliano, ao atender pessoas com crise de hipertensão ou hipotensão, procure verificar o histórico destas pessoas (assim você identificará qual é o problema exato). Afrouxe as vestes da vítima, coloque-a em uma posição confortável (sentado ou semi sentado), se possível ministre oxigênio e transporte para cuidados médicos.


O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
   Basicamente o atendimento pré-hospitalar a um caso de Hipotensão poderá incentivar o paciente a ingerir liquido para manter a hidratação, recomenda-se abaixar a cabeça levemente com os braços pendentes até se possível estabilização da PA; evitar permanecer numa mesma posição, visto que isso pode aumentar o acúmulo venoso. Quanto a Hipertensão o atendimento primário inicial básico quando se restringe a não ação medicamentosa é sempre tentar acalmar o paciente, se possível checar a PA, obter informações com o próprio paciente ou acompanhante sobre episódios antecedentes, manter em o paciente repouso em local confortável para o paciente até a chegada do Serviço de Emergência local (192 ou 193).
Forte Abraço, Prof. João Luís.

Leia mais:
Baixas de pressão durante o spinning
Emergência em caso de hipotensão
Quais são os sinais e sintomas que diferenciam uma hipoglicemia de uma hipotensão?
Queda e aumento da pressão durante exercícios
Aproximação dos valores de pressão arterial no exercício aeróbio
Problemas na aferição da pressão arterial

3769. Atendimento pré-hospitalar humanizado- 16/07/2008
Há como priorizar um atendimento pré-hospitalar humanizado num ambiente como o de uma emergência? Em resposta positiva, como ele ocorre? Um forte abraço, Luana Fabrícia Gomes
Olá Luana, veja a opinião do consultor Prof. Sergio Moreira(currículo):
  Luana, quando você fala em ambiente de uma emergência, você se refere em estrutura física? Nese caso, meu conhecimento é nenhum, pois só chego até a portaria das emergências, entrego para a equipe e a partir daí não sei como funciona. Um Abç, Moreira

Também contribui conosco o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) que nos retorna o seguinte:
   Luana, é possível sim humanizar o atendimento pré-hospitalar. Na verdade, isto é vital para a tranquilização psicológica da vítima. Normalmente em um socorro profissional, um dos socorristas fica encarregado de interagir com a vítima, exatamente para diminuir seu sofrimento, verificando as suas necessidades mais urgentes, enquanto outra parte da equipe se encarrega do socorro propriamente dito.

O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
   Sem dúvidas podemos estabelecer esse elo importantíssimo (Emergência Pré-Hospitlar/Humanização). Do momento que atendemos o paciente na rua ou na rodovia, no acolhimento de enfermagem, no preparo do paciente, enfim, todo e qualquer procedimento a ser executado estabelecendo uma comunicação acolhedora, assegurando o conforto e passando segurança nas ações técnicas de APH e de todo processo de enfermagem.
Forte Abraço, Prof. João Luís.

3770. Primeiros socorros em caso de torções- 16/07/2008
Quais seriam os primeiros socorros em caso de torções? Adriana
Olá Luana, veja a opinião do consultor Prof. Sergio Moreira(currículo):
   Adriana, Crioterapia, imobilidade, repouso e hospital, Abç. Moreira

Também contribui conosco o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) que nos retorna o seguinte:
   Adriana, em caso de torções, o ideal seria fazer uma imobilização do membro atingido, com talas. esta imobilização deve abranger as articulações acima e abaixo da lesão, limitando o movimento até que o paciente seja entregue a um médico. Cuidado para não apertar demais esta imobilização, para não prejudicar a circulação.

O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
   O atendimento em situações de torções se baseia no princípio de não movimentar (mexer), tracionar (puxar) a articulação do membro lesado. Assegure estabilizar o membro, o qual, a articulação foi prejudicada, fazer compressas geladas ou cubos de gelo protegidos evitando contato direto com a pele do paciente e leve o acidentado para avaliação médica ou ligue para o Serviço de Emergência local (192 ou 193).
Forte Abraço, Prof. João Luís.

Leia mais:
Emergência com fraturas, luxações e torções
Primeiros socorros para torções(entorses)

3771. Aluna com aversão em molhar o rosto- 16/07/2008
Tenho uma aluna de 2 anos de natação, ela se adaptou bem ao meio aquático, mas não suporta o fato de ter que molhar o rosto e fazer a imersão. Já tentei a técnica do chuveirinho, mas ela demonstra resistência e até vontade de sair da água. Gostaria de saber se existe alguma outra técnica que poderia utilizar? Raphaela de Paula Castro Cunha
Raphaela, veja a opinião da consultora Profa.Esp. Melina Branco Barbosa Corrêa(currículo):
   Cara Raphaela, já tive alunos com esta aversão e uma estratégia que deu resultado positivo foi a de "lavar o rosto".
Se imaginar que a piscina tem uma enorme quantidade de água e sua criança tem resistência a colocar o rosto nela, porque não facilitar o processo. Ao invés da criança enfrentar aquela enorme piscina, aquele montão de água invente uma história que ela tenha motivação para levar a água até o rosto. Para auxiliar seu trabalho peça ajuda da mãe para que no banho ela faça o mesmo. Este processo é lento mas aos poucos a água se torna menos estranha e pode começar a fazer bolhinhas.
Estas bolhinhas devem ser feitas na "piscininha" que o professor faz com as mãos. Todo processo deve ser gradativo para que a criança realmente deixe de temer a água e não apenas obedeça as ordens. Esta é uma idéia que utilizei e deu certo.
Crie sua estratégia, demonstre confiança e tudo vai dar certo. Boa sorte!!!!! abraço, Melina

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   Raphaela, algumas crianças não abrem o rosto na hora do banho em casa e por isso trazem este medo para piscina, manifestando ali um processo de não adaptação visual adequada. Sugiro convencer a mãe a estimular no banho a filha, realizar pequenas aberturas dos olhos. Um outro fator que pode estar acontecendo, são as lembranças das complicações na hora do parto que fazem marcas no subconsciente da criança e isso se transfere para as aulas de natação. Verifique também o nível de cloro e PH da piscina pois pode ter gerado irritação alguma vez e ela se defende não abrindo os olhos. Tenha paciência e respeite o principio da individualidade biológica, já levei meses para adaptar crianças que estão alegres abrindo os olhos até hoje. Boa aula, Marcelo Barros

3772. As vantagens do uso da borrachinha na natação- 16/07/2008
Gostaria de saber das vantagens do uso da borrachinha (tripa de mico, elástico cirúrgico) para a natação, obrigada. Claudia Costa
Claudia, veja o retorno da consultora Profa.Esp. Melina Branco Barbosa Corrêa(currículo):
    Cara Claudia, já acompanhei trabalho de nado estacionário com a utilização da borracha em treinamento de natação.
Pode também servir como estratégia de motivação nas aulas. É importante variar os materiais e métodos na prática da natação tão solitária e repetitiva, a borracha pode ser de grande valia. Vivencie os movimentos, veja as possibilidades do material, analise os riscos e crie sua aula. Boa sorte!!!! abraço, Melina

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   O elástico ajuda no trabalho de melhoria da força, pois ele trabalha de forma isométrica o músculo. Deve ser avaliado como ele vai ser utilizado para não interferir na biomecânica da braçada. Grande abraço, Marcelo Barros

3773. Melhor maneira de estimular a imersão do rosto na natação?- 16/07/2008
Qual a melhor maneira de fazer o aluno iniciante de natação, que tem medo de água, mergulhar o rosto na água? Jose carlos do couto
José, veja o retorno da consultora Profa.Esp. Melina Branco Barbosa Corrêa(currículo):
   Caro Jose Carlos, algumas vezes as crianças que vem para aula de Natação não aceitam água no rosto nem no banho.
Como podemos esperar que elas enfrentem uma enorme quantidade de água e se aventurem a mergulhar. Antes de iniciar qualquer processo de aprendizagem propriamente dito, devemos fazer a adaptação ao meio líquido. Isto está em todos os livros, todos sabem, mas adaptação ao meio líquido vai muito além do citado em livros.
   Sua criança está adaptada quando tem confiança no meio, quando se sente à vontade quando tem vontade de mergulhar.
Se o processo de apaptação for feito com tranquilidade esta criança vai querer mergulharar, exceto as que já sentem um desconforto como citado na pergunta abaixo. Alguns, mesmo com uma boa adaptação não vão sentir confiança para mergulhar, talvez seu processo seja mais lento e tenha que aguardar um pouco mais ou utilizar outras estratégias de emergência como a que citei na pergunta acima. Sempre é bom questionar sobre possíveis traumas e também sobre os excessos de cuidados no banho destas crianças que resistem a idéia de mergulhar.
Respeitar a individualidade é muito importante para se ter um bom resultado. Boa sorte!!!Abraço, Melina

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   José, ele deve fazer uma imersão através de brincadeiras, atividades em grupo onde ele percebe que outros alunos realizam e que ele pode também executar. Tente buscar objetos no fundo com ele, cante e comemore cada pequena conquista que para ele é uma grande vitória. Grande abraço, Marcelo Barros

3774. Desconforto em colocar os ouvidos na água- 16/07/2008
Sou professor de natação em uma academia e trabalho na fase de adaptação, com crianças, e gostaria de saber o motivo das crianças sentirem um certo desconforto ao encostar os ouvidos na água na flutuaçao dorsal e outras não. E o mesmo ocorre ao encostarem o rosto, atenciosamente muito obrigado, Carlos Fabio Lourenço de Andrade
Carlos, veja o retorno da consultora Profa.Esp. Melina Branco Barbosa Corrêa(currículo):
   Caro Carlos, a sensibilidade nos ouvidos e no rosto muitas vezes são resultado do excesso de cuidado no banho.
Algumas mães evitam molhar os ouvidos e rosto dos bebes e com o tempo eles se habituam a evitar o contato e passam a temer a água. Eu acredito que este seja o motivo do desconforto que algumas crianças sentem em contato com a água.
Em alguns casos também podemos também relacionar a sensibilidade individual. Este fator se reforça se esta criança apresentar otites e olhos irritados com o contato com a água.
   Não é uma pesquisa científica mas é resultado de 25 anos de trabalho com aulas de natação observando e conversando com as mães. Para minimizar este desconforto é bom contar com a colaboração das mães durante o banho da criança.
Boa sorte!! abraço, Melina

Veja a participação também do nosso consultor Prof. Esp. Marcelo Barros de Vasconcellos (currículo):
   Carlos, crianças que não estão adaptadas, o ato de molhar o ouvido proporciona desconforto de acordo com as experiências que ela teve ao entrar água no ouvido (dor, desconforto, surdês temporária, zumbido, etc) ela vai manifestar o prazer em ficar nesta posição. Mostre de maneira prática que este orifício possui um bloqueio natural que não entra água, assim como, no nariz, o que vai fazer a água entrar são os desajustes de posicionamento. Ofereça afundamentos com eles na vertical e questione a entrada de água, para que eles aos poucos possam se adaptar. Grande abraço, Marcelo Barros

3775. Aperfeiçoamento em atendimento pré-hospitalar- 16/07/2008
Gostaria de saber sobre novas técnicas ou aperfeiçoamento para atendimento pré-hospitalar, muito obrigado. Anderson Eloy de Brito
Anderson, o nosso consultor Prof. Carlos Eduardo Smicelato (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
    Olá Anderson. Fique ligado nos sites especializados da internet. recomendo o site da sobrasa: www.sobrasa.org e o da assoc. de cardiologia: www.cardiol.br

   O consultor Prof. João Luís Gonzaga de Lima(currículo) gentilmente nos retorna:
Caro Anderson, a sua pergunta é um tanto abrangente, caso não queira pesquisar os assuntos, os quais, lhe interessem a alternativa será buscar Cursos Básicos em APH em seguida Cursos de Aperfeiçoamento para que vc possa obter com maior consistência os conteúdos. Forte Abraço, Prof. João Luís.

3776. Há contra-indicação de exercícios para colesterol alto?- 16/07/2008
Sou estudante de educação física, estou no 2º ano, e iniciando uma preparação de exercícios para um senhor de 56 anos de idade, que tem problemas com colesterol alto, gostaria de saber se há contra-indicações de exercícios para este problema, muito obrigado. Luís Fernando Bresciani Pires
Luís, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Caro Luiz, quanto ao colesterol elevado não há qualquer restrição para a atividade física, pelo contrário, o exercício auxília no controle do colesterol, diminuindo o colesterol total e melhorando a relação entre HDL (o colesterol bom) e o LDL
( colesterol não desejado). Ajuda também no controle de triglicérides e glicemia no sangue. O exercício preferido nestes casos é o aeróbio. Só para lembrá-lo, homem aos 56 anos, com hipercolesterolemia e sedentário possui alguns dos fatores de risco para doença coronária, que pode levar ao infarto do miocárdio. Atenciosamente, Jairo
Leia mais:
Exercícios para pessoas com o colesterol alto


3777. Exercícios de musculação prejudicam a hipertrofia cardíaca?- 16/07/2008
Meu noivo tem pressão alta há seis anos (idade 26 anos), já fez tratamento e acabou relaxando, agora conseguimos conscientizá-lo e juntos procuramos um cardiologista. Na consulta, o médico solicitou exames raio-x para ver o tamanho do coração, mas a maior dúvida que ficou foi, ele proibiu a atividade física que faz, musculação, afirmando que : 'seu coração vai crescer, até infartar', ficamos assustados, pois nunca proibiram, e estudos recentes afirmam que atividades resistidas, faz bem e regulam a PA. Gostaria de sua opinião se possível! Fico agradecida e aguardo retorno, ou indicação de uma possível colaboração. Obrigada. Priscila
Priscila, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Priscila, não é frequente o aparecimento de hipertensão aos 20 anos de idade.
O problema não é tanto o tamanho do coração, mas a hipertrofia do ventrículo esquerdo que aumenta de tamanho devido à dificuldade de impelir o sangue, por causa da hipertensão arterial. Os exercícios de musculação, e ai eu me refiro a exercícios de alta carga com baixa repetição (isométricos) aumentam a pressão arterial favorecendo o agravamento da hipertrofia de ventrículo esquerdo. A ginástica de aparelhos, feita para melhorar o tônus muscular, sem procurar hipertrofia importante pode ser realizado pelo hipertenso, mas aqui cabe mais uma ressalva: os exercícios de membros superiores tendem a elevar mais a pressão arterial. O mais indicado para seu noivo são exercícios aeróbios e um controle rigoroso da pressão arterial.
Atenciosamente. Jairo

Leia mais:
Hipertensão arterial x contra-indicação para o exercício
Musculação x hipertrofia cardíaca
O Esporte pode matar por hipertrofia cardíaca ?

3778. Exercícios para pessoas portadoras de prolapso mitral- 16/07/2008
Insuficiência Mitral e prolapso Mitral tem o mesmo significado? Qual a melhor prescrição dos exercícios para pessoas portadoras de insuficiência mitral, esses indivíduos encontrariam beneficios através de exercícios para tal patologia? Claudinei Pizzighini
Claudinei, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Claudinei, o prolapso mitral é uma alteração da válvula, que é um pouco maior que o considerado normal, e aparece bem na ecocardiografia. O prolapso por si não causa alterações da função da válvula, ela pode facilitar o aparecimento da insuficiência, que é quando a válvula não se fecha totalmente e permite um retorno do sangue durante a contração do coração. A prescrição dos exercícios dependerá de um bom diagnóstico da função da válvula e do comprometimento do coração. Nos estágios iniciais da insuficiência, geralmente não há restrições maiores ao exercício rotineiro, não competitivo, mas com a evolução da doença até pequenos esforços podem ser difíceis para o paciente, necessitando em alguns casos de cirurgia para troca de válvula. Atenciosamente, Jairo

Leia mais:
Há contra-indicação no treinamento de hipertrofia para prolapso de válvula mitral?

3779. Regurgitação mitral x exercícios resistidos- 16/07/2008
Tenho uma aluna de 90 anos com regurgitação mitral. O que acha de treinos de força para essa aluna? Lucas Jasbick
Olá Lucas, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Lucas, sua aluna com 90 anos deve fazer todos os exercícios que lhe dê prazer de serem feitos, aliás como deveria ser para todas as pessoas que praticam alguma atividade física. O mais importante nesta idade são os exercícios de equilíbrio e força de membros inferiores, para evitar possíveis quedas. Não tenho motivos para contra-indicar qualquer tipo de exercícios para ela, mas convém saber se o médico que a acompanha faz alguma restrição.
Atenciosamente, Jairo

3780. Por que a FC de atleta é menor que a de um sedentário?- 16/07/2008
Sou estudante de fisioterapia e durante uma aula prática de Ritmo Cardíaco, foi constatado que a quantidade de batidas por minuto de um atleta em corrida é bem menor do que de um sedentário também em corrida. Então eu gostaria de saber o por que disso acontecer. Lucas Pereira
Olá Lucas, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Lucas, isto se deve a um dos efeitos do treinamento físico, ou seja, o treinamento melhora o débito cardíaco, que é a quantidade de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo em um minuto, assim se um músculo cardíaco treinado consegue ejetar por ex. 1 litro por minuto e um músculo não treinado consegue ejetar meio-litro por minuto o sedentário terá que bater o dobro de vezes para mandar o mesmo volume de sangue.
Além do efeito direto sobre o músculo cardíaco, aumentando sua eficiència, o treinamento trambém melhora as respostas de abertura de artérias, controle de temperatura corporal, resistência ao lactado (àc. lático), etc.
Você pode comparar também estas respostas com aquelas encontradas na musculatura periférica, que sobre o efeito do treinamento, produzirá menos lactado, conseguirá fazer um esforço (por ex. levantar um peso) elevará menos a pressão arterial, consumirá menos oxigênio que o músculo destreinado. Você deve ter percebido que, em repouso, o atleta geralmente tem uma frequência cardíca também menor que o sedentário. Atenciosamente, Jairo

3781. Por que a PA diastólica quando alta é mais preocupante?- 16/07/2008
Por que a pressão diastólica é mais preocupante quando elevada, que a sistólica? Marisol Assia
Olá Marisol, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Marisol, tentando ser simples, a pressão sistólica é decorrente da força que o ventrículo exerce sobre o sangue para ejetá-lo para as artérias e da resistência vascular periférica. Então, quando fazemos um esforço é normal que a pressão sistólica aumente para suprir o aumento de exigências de sangue durante o esforço. Já a pressão diastólica é decorrente da capacidade elástica das artérias. Quando a pressão diastólica aumenta, indica que há uma diminuição da complacência das arterias, ou seja, elas estão ficando mais endurecidas, absorvendo menos as diferenças de pressão.
Atenciosamente, Jairo

3782. Prolapso na válvula mitral x exercícios resistidos- 16/07/2008
Meu filho tem prolapso na válvula mitral, as dores fortes acontecem a cada 5 meses, gostaria de saber se ele pode praticar exercícios de condicionamenteo físico, no diagnóstico o médico disse que ele poderia praticar esportes, mas sem exageros. No caso dos exercícios para musculatura, é aconselhável para o meu filho? Andréia Araujo
Olá Andréia, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
    Andréia, não vejo relação entre prolapso de válvula mitral e dor, ou ainda mais dores à cada cinco meses. É importante saber no ecocardiograma se há somente prolapso de vávula mitral ou se há outros problemas comcomitantes (insuficiência ou estenose). Caso a válvula só apresente o prolapso, sem outra alteração não vejo contra-indicação para exercícios fisicos recreativos, ai incluídos musculação e ginástica com aparelhos. Um sintoma comum no prolapso da válvula mitral é a palpitação, mas como você não citou acredito que seu filho não a tenha. Atenciosamente, Jairo

Leia mais:
Há contra-indicação no treinamento de hipertrofia para prolapso de válvula mitral?

3783. Pressão arterial alta durante os exercícios de aluno sem um pulmão- 16/07/2008
Um aluno pretende iniciar um programa de treinamento na academia onde trabalho e sou responsável pela avaliação física. O aluno de 52 anos de idade, com um 32% de gordura, sedentário e hipertenso (lisinovil e o medicamento recomendado pelo seu medico, mas ele não faz uso). Esse aluno tem um agravante, ele sofreu um acidente no mar e hoje nao possui o pulmão direito, tendo assim 60% da capacidade pulmonar. Pelo fato de ser hipertenso aconselhei apenas caminhada a 50% do seu VO2, que é baixissimo, perto de 18 ml/kg/min. Ele treinou hoje de manhã as 8 horas, onde a PA estava 18/9 e 94 bpm, depois de 10 minutos de caminhada a 5,5 km/h a PA estava 197/116 e FC 115. Logo após ele pedalou durante 10 min e sua PA foi a 200/108 e FC 103. Apesar a liberação de um médico, estou aguardando um laudo de um cardiologista, enquanto isso nao acontece ele apenas anda 10 min e pedala 10 min, nada de musculação. A questao é: por ter apenas 60% da capacidade pulmonar, existe a possibilidade da PA se manter em níveis altos, impossibilitando de treinar (uma vez que a PA distólica for maior que 10) e qual seria o procedimento adequado?Adhilson nunes
Olá Adhilson, o nosso consultor Dr. Ms. Jairo Sergio Szrajer (currículo) gentilmente nos retorna o seguinte:
   Adhilson, todo cuidado é pouco. Sem dúvida seu aluno PRECISA fazer atividade física regular, perder peso e tomar a medicação prescrita. Sem isto ele corre risco de infartar durante a atividade física, e o que é solução aparecerá como tendo sido o problema. O programa de atividade física de seu aluno não é para um mês, e sim para o resto de sua vida, então vá com calma, sempre seguindo a opinião do cardiologista. Atenciosamente, Jairo

 

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