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PERGUNTAS E RESPOSTAS ANTERIORES AO CDOF RESPONDE
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363. Liderança no Esporte - 23/03/02
Estamos querendo saber a respeito de liderança no esporte: Quais os tipos de liderança? Por que o atleta torna-se um lider? Indique-nos referências bibliograficas a respeito do assunto. Desde já agradecemos. Marilu

Olá Marilu, segundo Krech (1969, 489), citado por Dietmar Samulski no Livro Psicologia do Esporte - Teoria e Aplicação Prática (LAPES - UFMG):
   "Liderança é a influência que o indíviduo exerce sobre seus companheiros e as atividades do grupo. Acompanha esta definição três corolários:
1) a liderança é uma variável quantitativa. Cada membro do grupo tem uma quantidade de liderança pessoal, pois todos os membros do grupo precisam até certo ponto, inevitavelmente, influir nas atividades dos outros membros do grupo. Os chamados seguidores do líder são apenas quantitativamente diferentes do mesmo em termos de influência,
2) Os atos de liderança são acontecimentos de comportamento interpessoal - casos de interação - (o líder influi o seguidor e este por sua vez, influencia o líder),
3) Deve-se observar a diferença entre o líder real - isto é, o indivíduo que exerce influência significativa - e o chefe do grupo (líder formal)."
   Ainda, segundo Singer (1977, 21), "A liderança é uma relação de interação entre a personalidade do indivíduo e a situação, uma vez que toda situação requer talentos especiais para enfrentá-la e resolver os problemas que surgem dela".

   A liderança deve ser considerada de forma específica a tarefa, ou seja, se uma pessoa surge como um líder da equipe esportiva, isto não significa necessariamente, que ela se tornará um lider em outras situações.
   A condição de liderança está relacionada com o processo de interação entre pessoas, as quais se apresentam com responsabilidades e metas a serem atingidas dentro de uma determinada tarefa. Neste processo deve-se considerar, também, a situação presente. O fenômeno da liderança mostra algumas funções, como: otimização dos processos de interação, organização do grupo para que seja eficaz a solução da tarefa e condução do grupo para os objetivos planejados.
   Três componentes situacionais são postulados como os fatores determinantes da favorabilidade da situação para o líder: 1) as relações de afetividade do líder com os membros do grupo (ou seja, se o líder é respeitado e querido pode obter o consentimento do grupo em relação as suas decisões, sem o exercício do poder, podendo desta forma agir mais decisivamente com mais confiança do que o líder que não é querido ou é rejeitado pelos membros do grupo -dimensão chamada de Bipolar Rating Scales); 2) O poder que a posição do líder proporciona (O líder poderosos pode ser capaz de influenciar o grupo se as relações afetivas com ele são pobres) 3) o grau de estrutura da tarefa do grupo (a tarefa pode estar estruturada, com objetivos bem definidos indicando claramente os procedimentos específicos a serem feitos para o alcance da meta, mas pode ser desestruturada se os objetivos não estão claros existindo desta forma uma ambiguidade quanto aos procedimentos a serem realizados).

Segundo Martens (1987, 39), o Líder efetivo apresenta 5 ações importantes:
*Estabelecer objetivos e metas concretas;
*Construir um ambiente social e psicológico favorável;
*Instruir valores;
*Motivar os membros para alcance dos objetivos e metas;
*Comunicar com os atletas.

"O LIDER: segundo Maier, 1967, citado por Giordano (1987,17), considera o líder como elemento do grupo capaz de atingir níveis elevados no processo de interação na busca de soluções para problemas e tomadas de decisões, afirmando, a sua função de receber informações, facilitar comunicações entre indivíduos, transmitir mensagens e integrar as respostas de tal maneira que haja uma resposta unificada".

Estilos de Liderança, segundo Martens (1987, 37): tipo autoritária (sem a participação do grupo - todos obedecem seus objetivos na tarefa) e democrática (com a participação dos liderados nas tarefas de direção- o líder gosta de discutir com o grupo). Os líderes efetivos são aqueles que conseguem adotar ambos os estilos considerando a especificidade do grupo, da tarefa e da situação concreta.
Tipos de Lider, segundo Fiedler (1967): Um líder voltado para a tarefa e outro orientado para a pessoa.

A continuidade do estudo pode ser consultada no livro citado no início do texto.
Boa sorte !


364. Lesões no Judô - 25/03/02
Sou estudante da UFRJ do curso de Educação Física e estou fazendo minha monografia sobre a utilização do treinamento de musculação para prevenir lesões de ombro nu judô, será que vcs podem me ajudar enviando algumas informações sobre as lesões mais freqüentes? Desde já agradeço. Alessandra C. Bauer

Oi Alessandra, pesquisamos sobre o assunto e descobrimos uma apanhado geral sobre lesões no judô e o que pode ser feito. É o seguinte:
   Segundo o Manual de Medicina do Esporte - Fascículo 2 da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva - Dr. João Gilberto Carazzato -
Na traumatologia Esportiva é fundamental que estabeleçamos as causas das lesões pois somente com sua descoberta e eliminação estaremos evitando as recidivas.

O que pode ser feito em caso de Lesões:

    O DIAGNÓSTICO deve ser completo e preciso. Deve sempre que possível, ser minucioso e não dar margem a dúvidas, pois caso começemos os processos terapêuticos sem certeza diagnóstica podemos estar dando oportunidade a grandes fracassos com suas consequências finais. As radiografias, a tomografia , a ressonância magnética e o ultrassom , por exemplo, devem apenas ser utilizados ou na dúvida diagnóstica ou na complementação de dados já obtidos na avaliação clínica. Nas fraturas as radiografias são indispensáveis, bem como a perfeita localização de uma hernia discal cirúrgica a ressonância magnética ou pelo menos a tomografia se fazem necessárias. O ultrassom pode trazer idéia mais precisa de gravidade ou mesmo da evolução de processos em partes moles ocmo as lesões musculares por exemplo. A eletromiografia e eletroencefalografia podem ser efetivas na exatidão diagnóstica. A avaliação da potência muscular e da capacidade articular podem ter determinação minuciosa com a autilização do CIBEX, o qual também pode ser valiosos para a evolução e para os critérios de alta. Exames laboratoriais não devem ser esquecidos. Poderão também ser utilizados as "punções articulares" e finalmente a artroscopia como um processo precioso, feito por mãos experientes. Completos os diagnósticos precisos atingiremos a cura almejada.
   As CAUSAS podem ser divididas em 3 grupos: Predisponentes (temperatura úmida e fria, erro de treinamento, fadiga psíquica, fadiga muscular, local e material inadequado para a prática esportiva, etc...), por erro de mecanismo (três possibilidades: falta de automatismo, impulso involuntário interrompendo o automatismo ou impulso voluntário interrompendo o automatismo) e por outros motivos (ex: horário da competição, o desnível técnico dos competidores, o tipo de esprote e até mesmo a violência que possa ser empregada na atividade).
    TRATAMENTO: O processo terapêutico de uma lesão atlética pode ser dividido em CONSERVADOR (este é mais adequado mesmo que leve mais tempo) ou CIRÚRGICO. Existem patologias de tratamento obrigatoriamente cirúrgicas e outras obrigatoriamente conservadoras.
   Caso tenhamos uma lesão que possa ter cura completa, quer com tratamento cirúrgico quer com o conservador, devemos optar pelo conservador mesmo que tenhamos um tempo necessário para a cura um pouco maior. Muito provavelmente os riscos cirúrgicos não compensem o ganho de alguns dias ou semanas. Porém, nas lesões que exijam tratamento cirúrgico, devemos executá-lo o mais rápido possível.
    Muitos são as opções de tratamento conservador. Assim, podemos utilizar as imobilizações, o repouso, o tratamento medicamentoso e finalmente os recursos fisioterápicos. Quanto às imobilizações so devem ser empregadas no período exato e apenas imobilizando os segmentos corpóreos necessários, pois sabemos das importantes atrofias musculares consequentes bem como da diminuição da amplitude articular.
    Segundo o autor, devem ser abolidos os processos terapêuticos de infiltrações locais de corticoesteróides e ou anestésicos, os quais podem agravar em muito a patologia pré-existente conforme demonstram muitos trabalhos publicados.
    Os Recursos Fisioterápicos são fundamentais na grande maioria das lesões. A crioterapia, o calor profundo (ultrasom, ondas curtas, etc...), o calor superficial (forno de bier) e o contraste podem abreviar em muito o tempo de cura. A cinesioterapia ocupa lugar obrigatório em qualquer tratamento de lesão atlética tendo na contração isométrica (contração muscular com aumento de tônus, manutenção do tamanho da fibra muscular e sem trabalho externo) sua variedade mais utilizada. Não nos esqueçamos portanto, dos exercícios passivos e das contrações isotônicas (manutenção do tônus muscular e encurtamento do tamanho das fibras com execução de trabalho externo). Fazem parte também das fibras com as contrações auxotônicas (executadas pela musculatura antagonista ao movimento, onde temos um aumento do tônus e alongamento das fibras musculares - também chamada contração excêntrica) e as contrações isocinéticas (que fazem com contrações musculares rápidas, de curta duração, e de pequena amplitude articular ).
    Devemos valer-nos também dos exercícios de alongamento que só devem ser utilizados no momento oportuno e com a intensidade necessária (não devemos por exemplo fazer alongamentos nas lesões musculares agudas ).

O autor apresenta um número de atendimentos executados com frequência de 3 horas semanais durante 20 anos (1972 - 1992) ininterruptos para o judô.

Segmentos Corpóreos
% de Lesões
Joelho
54,9
Coluna
21,6
Coxa
5,8
Tornozelo
5,8
Braço
3,9
Punho
2,0
2,0
Ombro
2,0
Perna
2.0

Tipo de Lesão
% de Lesões
Entorse
13,8
Rótula Muscular
9,9
Contusão
7,8
Menisco - Ligam. Joelho
49,0
Mioentesite
1,9
Rótula Sub-Luxans
1,9
Fraturas
0
Coluna
11,9
Tendinite
0
Osteocondrite
0
Periostite
0
Neurite
0
Bursite
0
Luxação
1,9
Artrose
0

Uma boa dica é você entrar nos sites selecionados por nós em links e procurar pela palavra-chave ok?

Boa sorte!


365. O que é um bom condicionamento? - 25/03/02
Olá gostaria de saber de vocês o que é melhor em termos de condicionamento físico, ter 70-80% da frequência cardíaca máxima alta ou mais baixa? Por exemplo, no meu caso eu tenho a frequência cardíaca máxima em torno de 179 a 183, isto significa que tenho um bom condicionamento ou que é muito ruim? Desde já agradeço a atenção de vocês. Beijos, Carol.
Carol, nosso caro Consultor Prof. Luiz Moraes lhe traz os seguintes esclarecimentos:

Oi Carol! A relação Freqüência Cardíaca (FC) x Condicionamento físico segue alguns parâmetros:
1. A FC máxima mais fidedigna é determinada nos testes ergométricos ou em algum outro teste de campo similar onde você possa atingir realmente o máximo do esforço e não mais a tradicional fórmula 220 - Idade. Não quer dizer que essa fórmula não tenha mais valor. Ela foi validada pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva visando a segurança da população.

2. De um modo geral, um fator que determina condicionamento físico é realmente a FC Máxima. Ou seja, à medida que ficamos mais condicionados a FC Máxima tende a diminuir.

3. Nos testes, ou mesmo nos treinamento mais fortes, quanto mais rápida a FC diminuir ao cessar o estímulo, isso pode significar um melhor condicionamento.

4. A FC basal e a de repouso das pessoas mais bem condicionadas são mais baixas em função de um melhor débito cardíaco. Ou seja, Quando não estamos fazendo atividade fisica, o coração ejeta maior volume de sangue em cada batimento necessitando bater menos vezes por minuto para atender à demanda. Isso acontece porque o treinamento aeróbio aumenta as cavidade internas do coração. Um efeito benéfico que não deve ser confundido com cardiopatias.

Portanto, com relação à sua pergunta. À medida que o seu condicionamento melhora, em princípio, a sua FC Máxima deve diminuir.

O condicionamento físico também não se prende apenas a valores de comportamento de FC. O VO² Máximo, Limiar Anaeróbio e Limiar Anaeróbio Relativo são outros parâmetros fisiológicos igualmente importantes no contexto geral.

Espero que a resposta satisfaça. Um grande abraço
Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 3529

Leia mais:
Periodização do trabalho aeróbico a partir do VO² máx e FCM
Controle da Frequência Cardíaca no Treinamento


366. Ação do Bíceps - 30/03/02
Preciso responder uma pergunta e não estou conseguindo achar em livros, bom a pergunta é a seguinte:
Em qual a posição do antebraço o músculo bíceps é mais solicitado na flexão do antebraço? Explique porque?? Esta pergunta quer saber na íntegra se quando pegamos peso, o bíceps é mais solicitado com a mão pra dentro ou pra fora? E explicar porque!!! Ficarei esperando uma resposta, se puderem me ajudar ficarei muito feliz!! Abraços. Desde já agradeço tempo e a boa vontade! Fernanda Goulart Duarte

   Oi Fernanda, nossa equipe encontrou alguma coisa no livro: Cinesiologia Clínica - -BRUNNSTROM, Signe, 1989.
O autor menciona que os músculos que passam na parte anterior do eixo da articulação do cotovelo quando ele está fletido em ângulo reto são o braquial, o bíceps, braquioradial, pronador redondo, extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, extensor radial curto do carpo, flexor radial do carpo e palmar longo. E qual desses músculos será socilicitado ao fletir o cotovelo dependerá da combinação particular de movimento desejado. Os quatro primeiros músculos são os principais flexores do cotovelo, enquanto que os quatro últimos exercem sua ação principalmente no punho; os últimos provavelmente estarão inativos durante a flexão do cotovelo, a menos que seja necessária uma ação do punho simultaneamente, como quando o objeto mantido pela mão resiste a flexão do cotovelo.

Resumidamente:
Bíceps Braquial - Flexor do cotovelo, supinador do antebraço.
Braquial - Flexor puro do cotovelo.
Braquioradial - Flexor do cotovelo, tem ação significante no antebraço.
Pronador redondo - Flexor do cotovelo , pronador do antebraço.

   Bíceps Braquial: Tem como origem em duas cabeças acima da articulação glenoumeral. A cabeça longa insere-se por um longo tendão no tubérculo supraglenóide da escápula. O tendão corre por dentro da cápsula da articulação glenoumeral e no sulco intertubercular do úmero. A cabeça curta tem origem, também, através de um longo tendão, no processo coracóide da escápula. As duas cabeças apresentam ventres separados na porção proximal do braço, e fundem-se para formar um ventre único em sua porção média. As fibras da cabeça curta situam-se na parte medial do ventre comum, enquanto que as da cabeça longa ocupam a porção lateral. Inserção: tuberosidade do rádio, e em parte esparramando-se para formar a aponeurose bicipital.

O encurtamento máximo deste músculo é realizado pela flexão simultânea do cotovelo à supinação (mão sendo voltada para cima) do antebraço.

O Cotovelo pode ser fletido tanto com o antebraço em supinação quanto em pronação. Isto é realizado pela ativação dos vários músculos em proporções corretas, tirando vantagem da ação do bíceps como supinador e pronador redondo como pronador.
Grande abraço !


367. Esporte de Alto Rendimento - 02/04/02
Preciso de uma definição de esporte de alto rendimento - Alessandra C. Bauer
Oi Alessandra, o Prof. Alaor Denicoli, Autor do Livro: Pequeno Dicionário Técnico de Educação Física, nos retornou o seguinte:
   O termo induz de imediato a "grana", mas no seu significado puro, não existe relação. Seria sim, desempenho máximo, alta performance, atleta altamente produtivo. Um abraço. Alaor.
Sucesso!

368. Musculação para Cardíacos e Frequência Cardíaca Máxima para Crianças - 04/04/02
Em primeiro lugar, parabéns pelo Site! E gostaria de perguntar o seguinte: que efeito a musculação tem sobre o sistema cardiorrespiratório?
E qual é a Freqüência Cardíaca Máxima para crianças de no máximo 12 anos? Robson

Oi Robson, contamos com a colaboração de nosso amigo/Consultor Dr. Casella, para esclarecer suas dúvidas, quem nos retorna o seguinte:
Olá Robson, Excelente e oportuna sua pergunta.
   Até muito recentemente existia um mito de que a musculação era prejudicial para o sistema cardiovascular, servindo apenas para desenvolver os músculos. Entretanto este mito vem sendo sistematicamente derrubado por diversas pesquisas em instituições especializadas no assunto, sendo já demonstrado que o exercício com pesos traz inúmeros benefícios cardíacos tais como: a melhora da capacidade de ejeção do miocárdio e melhora da elasticidade das paredes arteriais (Hatfield,1989), além de promover uma diminuição nos riscos de ocorrência de doenças coronárias (Hurley et al, 1988). Tanto a pressão sistólica como a diastólica aumentam durante o exercício estático (musculação), mas durante o exercício dinâmico (aeróbico) somente a sistólica aumenta. Até hoje em dia muitos profissionais de saúde, mesmo de instituições de pesquisa, são reticentes ao uso da musculação como forma de trabalho cardiovascular alegando que haveria um aumento excessivo da Pressão Arterial durante o esforço, além dos níveis aceitáveis para o bem-estar cardiovascular.
    Estudos conduzidos por Harris e Holly (1987) assim como por Evans e Rosenberg (1992), onde em estudos sobre o treinamento com pesos e pressão arterial, encontraram uma diminuição da pressão arterial de repouso, indicando que há uma grande evidência que os exercícios com pesos possam inclusive reduzir a pressão arterial de repouso, o que é extremamente benéfico à saúde cardiovascular. Então, a restrição que se deve fazer somente naqueles casos de pacientes em que este aumento pressórico possa vir a promover danos como: nos hipertensos graves, coronariopatas, portadores de aneurismas e algumas valvulopatias. Um programa cuidadoso, orientado por profissional habilitado, seguramente pode contornar estes inconvenientes e proporcionar os benefícios deste tipo de exercício. Vários sites tratam desta abordagem, inclusive muitos artigos aqui no site do CDOF.
   A mesma coisa vale para a segunda parte da sua pergunta, sobre frequência cardiaca em crianças. As fórmulas existentes não são totalmente perfeitas inexistindo, até então, alguma que possa te informar com exatidão. Entre nas páginas abaixo e terá maiores informações.

Segue algumas indicações de sites e trabalhos cientificos.
- www.cdof.com.br/avalia11.htm
- www.saudetotal.com/saude/musvida/exresist.htm
- www.cdof.com.br/consult37.htm#327

- Hatfield, F., (1989) Power: A Scientific Approach, Chicago Contemporary books, Chicago, USA.
- Hurley, B., Hagberg, J., Goldeberg, A., et al. (1988). Resistance training can reduce coronary risk factors without altering VO2 max or percent body fat. Medicine and Science in Sports and Exercise, 20:150-154
- Harris K. and Holly, R., Physiological response to circuit weight training in borderline hypertensive subjects, (1987), Medicine and Science in Sports
and Exercise, 19:246-252.
- Evans, W and Rosenberg, I., Biomarkers, (1992), New York: Simon and Schuster.
- Fleck, Steven J., and Kraemer, William J., Designing resistance training programs, (1987), Human Kinetics Books,Illinois, USA.
-Fleck, Steven J., and Kraemer, William J.,Periodization Breakthrough! The Ultimate Training System,(1996), Human Kinetics Books,Illinois, USA.
-Forbes, G. B., The adult decline in lean body mass, (1976), Human Biology, 48:161-173.


CDOF Conceitos:
* Aneurisma (Dilatação anormal das artérias, provocada por enfraquecimento localizado do vaso sanguíneo, com estreitamento posterior de suas paredes.
* Valvulopatias: Patologia de válvulas - ex: Estenose aórtica grave.

Obs: Sobre a F.C. para crianças, (AFAA,1995) sugere uma Tabela de Percepção de Esforço adaptada (PSE), mas solicitamos a ajuda de todos para maiores esclarecimentos e sugestões de bilbiografias. Vamos continuar pesquisando. Para contribuir escreva para contato@cdof.com.br
Sucesso!

369. Obesos que não emagrecem - 08/04/02
Por que algumas pessoas obesas não conseguem reduzir o seu % de gordura mesmo fazendo regime e malhando diariamente? Luciano Roberto da Silva.
   Oi Luciano, agradecemos por ter trago este tema. Repassamos sua pergunta para o Prof. Fábio Venturim e ele lhe retorna o seguinte:
Luciano, temos duas hipóteses para este fato, a primeira delas pode se discutida da seguinte maneira: o fato de termos alguma pessoa fazendo uma determinada dieta e algum tipo de treinamento sistematizado, não quer dizer necessariamente que está correto, temos que fazer a seguinte matemática: Ingestão Total Diária de Alimentos - (menos) Gasto Calórico Basal + (mais) Gasto em atividade. Se esta conta der positiva é óbvio que estará sobrando calorias e esta pessoa não conseguirá seu resultado desejado. A segunda hipótese temos que pensar sob a possibilidade da conta citada acima estar correta. Neste caso há uma grande possibilidade desta pessoa possuir alguma disfunção hormonal, o que faz com que a mesma deva ser encaminhada a um endocrinologista. Lembre-se sempre que, se tudo está sendo feito de maneira certa o resultado tem que dar certo.

Leia mais:
Fatores que causam a Obesidade
Como Controlar o peso

INQUÉRITO ALIMENTAR
Taxa Metabólica Basal
Interrelação entre carboidrato, proteína e gordura (ficar sem comer é bom?)
Podemos controlar o peso ponderal através de três maneiras
O que deve ser feito e como deve ser encarada a obesidade?
Como fazemos para calcular nosso Balanço calórico Negativo (para emagrecer) e balanço calórico positivo (engordar)?
Grande abraço!

370. Qual o melhor tipo esteróides para ganho de massa magra?- 08/04/02
Ola galera do CDOF, o site de vcs continua sendo incomparável...ótimo trabalho. Bom eu gostaria de uma ajudinha se possível, eu pretendo usar esteróides para aumento de massa muscular tendo em vista minhas dificuldades de desenvolver a mesma. Em mim demora muuuuuuito para desenvolver 1 kg e tenho que comer quase a mesa para conseguir, estou perdendo tempo e dinheiro com suplementos que não dão resultados. Não quero muito, apenas pretendo adquirir mais uns 6 kg. Eu gostaria de saber quais os cuidados e quais melhores produtos ou medicamentos usar para que os esteróides não prejudiquem meu organismo . Eu talvez usarei um chamado "Deca Grega", se vcs tiverem alguma informação sobre tal esteróide gostaria que me comunicassem. Agradeço a todos! Um abraço. Prof. Fábio.
  Olá Fábio, Agradecemos sua simpatia para com nosso trabalho e por estar pesquisando em nossa página, mas não podemos ajudá-lo nesta questão sobre os esteróides. Pois, a prescrição deste tipo de medicamento é feita por um médico especializado mediante avaliação prévia. Sendo de extrema falta de ética ultrapassar os conhecimentos do mesmo e sem conhecer sua individualidade, prescrever ou indicar medicamentos com a finalidade de ganho de massa magra. Ainda gostaríamos, em tempo, de reforçar os malefícios do uso indiscriminado e auto-medicação de anabolizantes para a saúde e convidamos você para obter informações profissionais. Acesse:

saudetotal.com/saude/musvida/anabol.htm
consult36.htm#310s
fisio3.htm#massa

CONCEITOS:
Esteróides: Diversos compostos orgânicos derivados do ciclopentanoperi-drofenantreno, de papel importante nos processos metabólicos de nutrição e reprodução. Os principais são colesterol, hormônios sexuais, ácidos biliares, saponinas e vitamina D. (Pequeno Dicionário Técnico da E.F. - Prof. Alaor Denicoli) ;
Exemplo de Drogas anabólicas: Nandrolona, 19- norandrostenediol, 19- norandrostenediona, oxandrolona, androstenediol, androstenediona, dehidroepiandosterona ou DHEA, testosterona etc.

Esteróides Anabolizantes: Derivados sintéticos de hormônio masculino. (Pequno Dicionário Técnico da E.F. - Prof. Alaor Denicoli)

Levantamento do Colégio Americano de Medicina Esportiva sobre o uso de esteróides (McArdle e Katch, 1992):
1) A administração de esteróides anabólicos- androgênicos em seres humanos sadios com menos de 50 anos de idade, em doses terapêuticas medicalmente aprovadas, com frequência e por si só não produz quaisquer melhoras significativas na força, na endurance aeróbica, na massa corporal magra, nem no peso corporal;

2)Não existe qualquer evidência científica conclusiva de que doses extremamente altas de esteróides anabólicos-androgênicos facilitem ou dificultem o desempenho atlético;

3)O uso prolongado de esteróides anabólicos-androgênicos orais (derivados C17 da testosterona) resultou em distúrbios hepáticos em algumas pessoas. Alguns desses distúrbios aparentemente são reversíveis com a cessação do uso do medicamento, porém outros não o são;

4)A administração de esteróides anabólicos-androgênicos em homens pode resultar numa redução no tamanho e na função dos testículos e numa menor produção de esperma;

5)Terão que envidar-se esforços sérios e contínuos para educar atletas de ambos os sexos, técnicos, professores de E.F., médicos treinadores e o público em geral acerca dos efeitos inconstantes dos esteróides anabólicos-androgênicos sobre a melhora do desempenho físico humano e também acerca dos perigos potenciais de tomar certas formas dessas substâncias, especialmente em altas doses, por períodos prolongados;

6) Em mulheres, especialmente aquelas que ainda não amadureceram plenamente, são suscetíveis a perigos específicos. Estes incluem"masculinalização, ruptura do padrão normal de crescimento, alterações vocais, acne, hirsutismo e aumento do clítoris. Os efeitos a longo prazo sobre a função reprodutora são desconhecidos, porém esteróides anabólicos podem ser prejudiciais nessa área. Sua capacidade de interferir com o ciclo menstrual foi bem documentada.

Grande abraço e até a próxima !

 

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