Qui, 18/12/08 10:31
PERGUNTAS E RESPOSTAS ANTERIORES
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539.
A Hidroginástica é um esporte mais completo
do que a Musculação?- 14/05/03
Gostaria que vocês me explicassem se a hidroginástica é um
esporte mais completo do que a musculação, e quais são
seus benefícios. Gostei muito desse site e espero que fique cada vez
melhor. Obrigada, Márcia
Olá Márcia, esta é uma boa pergunta e agradecemos por
trazer o tema. Enviamos sua dúvida para alguns colegas e recebemos a
atenção do Prof. Antônio Michel Aborrage Jr. (Prof. Nino),
quem lhe responde:
A hidroginástica e musculação não
são esportes e sim atividades físicas que dentre outros, tem como
objetivo a promoção da saúde, podem parecer distintos mas
ambos treinam contra a resistência. Os benefícios são inúmeros
mas também podem haver restrições. Isso depende de muito
fatores como, condição física, limitações
musculoarticulares entre outras patologias. Existem tanto idosos praticando musculação,
quanto atletas praticando Hidroginástica. A intensidade e o volume, a
individualidade e especificidade são alguns dos principios que devem ser
respeitados, portanto o benefício principal da hidroginástica é o
condicionamento cardiorespiratório e da musculação é o
neuromuscular. Seria interessante que entrasse no site www.hidroesporte.com e
se cadastrasse para receber informações sobre a atividade. Boas
aulas. Nino Aborrage.
Para leituras complementares visite:
Sessão Hidroginástica
Shallow-water
Sessão Hidroginástica
Deep-water
Hidro Power - Força
na Hidroginástica
Um abraço . Equipe do
CDOF
540.
Diferença
no treinamento para Mulheres - 20/05/03
Queria saber se vocês podem me ajudar a entender um pouco mais sobre
treinamento contra resistência em mulheres... em aspectos neurais, fisiológicos
e mecânicos da força muscular e se há alguma indicação,
contra indicação, cuidados ou precauções a serem
tomadas nesse treinamento. RENATA MARTINS
Olá Renata, para responder
a sua pergunta contamos com alguns colegas/Consultores. Veja
o que eles nos ensinam:
Prof.
Luiz Carlos Chiesa (currículo):
Renata! As diferenças
entre homens e mulheres, são de responsabilidade principalmente
dos hormônios testosterona e estrogênio. As características
diretamente relacionadas à testosterona são aparecimento
de pêlos faciais, pubianos e na linha média abdominal,
o engrossamento da voz. Os efeitos que implicam sobre a aparência
física (estética corporal) e atividades desportivas
são: aumento na deposição de proteínas
nos músculos, ossos, pele provocando uma sensível
diferença morfológica primariamente identificadas
entre adolescentes masculinos em comparação aos
femininos.
As características femininas são creditadas ao
estrogênio, e são bem visíveis nas mulheres na pós
puberdade. As características secundárias tais como a deposição
acentuada de gordura localizada em regiões específicas como seios,
quadris, coxas, assim como o crescimento das glândulas e mamas, são
bem perceptíveis. Guyton;1979.
A hipertrofia e a força muscular elevadas, são
características provocadas pelo treinamento e indiscutivelmente são
benéficas, não só sobre os mecanismos estruturais, como
também psicológicos, que aumentam a auto estima e confiança.
Os níveis de força das mulheres que treinam musculação
são muitas vezes superiores quando comparados com as mulheres sedentárias,
força, apesar da baixa hipertrofia muscular encontrada, Nadeau;1985.
A hipertrofia em resposta ao treinamento, parece estar ligada
a fatores hormonais específicos como a concentração de testosterona
sérica. "A testosterona eleva o anabolismo protéico",
Nadeau;1985. Este fato, pode ser um dos fatores que justificam a maior massa
muscular encontrada nos homens em relação as mulheres quando dos
resultados confrontados. "Os homens em repouso têm 10 vezes as concentrações
de testosterona das mulheres. Wright,1980 in Fleck & Kraemer; 1999. "A
secreção de hormônios a partir do treinamento é diferente
para os homens e para as mulheres" ,Kraemer, Gordon et al. ; 1991, in Fleck & Kraemer;1999.
A força muscular absoluta é entre 20% a 50% maior
no homem mulheres, , quando os resultados são confrontados, as diferença
diminuem e até desaparecem quando leva-se em consideração
o peso muscular ativo(massa muscular) e não o peso corporal total (massa
corporal).
Os sistemas de alavancas nos homens são maiores e os ângulos
de tração mais favoráveis, confirmam a maior força
absoluta. A força muscular média das mulheres é na ordem
de um terço menor do que a do homem, Klafs & Lyon;1981.
Treinamentos contra resistência diferenciados entre homens
e mulheres não são justificados. As respostas femininas aos treinamentos,
para angariar força muscular, são de maneira idêntica ou
mesmo superior àquelas encontradas, após trabalhos aplicados aos
homens.
As diferenças para na elaboração de programas
de treinos de força relacionam-se com a possibilidade da escolha dos exercícios
estéticos ou mesmo esportivos.
Os princípios do treinamento desportivo e musculação,
são a base para o sucesso sobre as respostas do organismo aos treinamentos
contra resistência.
Na tensão pré-menstrual, algumas mulheres registram
sintomas intensos, que há a necessidade radical de interrupção
ou suspensão das atividades. Em outros casos não há diferenças
significativas sobre a performance.
Não é aconselhável pelos motivos exposto
acima a padronização de cargas de treinamentos, por razões
de variações sintomáticas individuais e diferenciadas do
ciclo menstrual. É coerente estudar pormenorizadamente os sintomas encontrados.
Deve-se acompanhar intensamente
o treinamento nos casos de gravidez e interromper nesta fase os treinos
que causam impacto, risco de quedas e bloqueio respiratório.
Agachamentos, abdominais, desenvolvimentos em pé são
retirados das séries a partir do 3º mês de gravidez.
Bibliografias:
1)Fleck, S.J. & kraemer, W. J. Fundamentos do treino de força muscular.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
2)Howley, Edward. T. & Powers, Scott. K. Fisiologia do exercício:
teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. São
Paulo: Manole, 2000.
3)Guyton, Arthur. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Interamericana,1985.
4)Klafs, Carl. & Lyon, M. Joan. A mulher atleta. Rio de Janeiro: Interamericana,1981
5)Nadeau, M. et alii. Fisiologia aplicada na atividade física. São
Paulo: Manole, 1985.
Prof.
Luiz Carlos de Moraes (currículo):
Olá Renata! O treinamento das mulheres é similar ao dos homens,
guardadas as devidas proporções fisiológicas.
FORÇA - Elas são na média 30% menos forte.
Se comparada só a parte superior do corpo, essa diferença é maior
chegando, segundo Laubach 1976 citado por Fleck a 55,8% da força dos homens.
Mas a parte inferior, essa diferença é menor e na média
das pesquisas e de autores consagrados ela chega a 78%. O grupo muscular com
percentual mais próximo é o quadríceps, 81%. Enquanto o
peso dos músculos do homem atingem 40% do peso total do corpo, o da mulher
chega a 33%. A diferença hormonal é a justificativa mais evidente.
Sabe-se que o desenvolvimento da força física está associado,
no caso, ao hormônio masculino testosterona com características
anabólicas e androgênicas. A mulher também produz testosterona,
se não ela nem ficaria de pé. A produção desse hormônio
no homem chega a 10 mg diária e na mulher não passa de 0,1 mg.
Na musculação os métodos são os mesmos dos homens
diferenciando-se apenas na carga que deve ser adequada à aluna partindo
do teste de 1 RM. A progressão pedagógica é a mesma.
CORAÇÃO - As medidas das câmaras cardíacas
são menores refletindo-se num volume de sangue transportado também
menor. Por isso, a freqüência cardíaca tende a ser maior nas
mulheres. Somando-se a isto, elas apresentam menores valores de sangue total,
eritrócitos e hemoglobina. No entanto no treinamento aeróbio as
mulheres evoluem tão bem quanto os homens. Haja vista os resultados das
maratonas femininas.
GORDURA - O percentual normal de gordura da mulher é maior
do que o dos homens. Justifica-se pela necessidade de funcionamento dos hormônios
e proteção dos órgãos internos. Um percentual muito
baixo na mulher, como acontece no atletismo, pode provocar irregularidade menstrual.
FLEXIBILIDADE - A mulher, visivelmente é mais flexível
do que os homens. Isso se deve também as diferenças hormonais e
as medidas das cápsulas articulares. Portanto, o treinamento das mulheres
parte das avaliações funcionais e testes físicos da mesma
forma que os homens. Espero que a resposta atenda.
Um grande abraço. Luiz Carlos de Moraes.
Prof. Romu Farias(currículo):
Renata. Gostaria de ter dizer que não sei de nenhuma
restrição no treinamento de resistência tanto orgânico
quanto neuromuscular. As restrições são para pessoas em
situações especiais, agora para adulto saudável não.
Os aspectos que envolve treinamento você vai encontrar em diversos livros
de fisiologia, de musculação que envolvem fisiologia e método
de trabalho. No site da PHORTE editora - www.phorte.com - você encontrará varias
opções e bons preços. Eu não ganho nada com isso.
Romu Farias.
Leia mais: Homens
x Mulheres
Equipe do CDOF
541.
Engordei muito depois do parto e não consigo parar de
comer- 20/05/03
Aos 16 anos tive grávida e fiquei assim até aos 5 meses, infelizmente
perdi o meu bebê. Hoje estou com 25 e tive o meu filho há 3 meses.
O que acontece é que eu engordei muito, e todos me dizem que vou ficar
assim porque aconteceu o mesmo com as minhas tias. Mas o que mais me desgosta é que
a minha barriga está extremamente flácida e com estrias, e o
meu bumbum ficou muito grande, nenhuma roupa me serve, e eu não consigo
controlar a minha vontade de comer. Será que isso é normal? Todos
dizem que as mulheres depois do parto emagrecem e eu não consigo isso.
Por favor, ajudem-me ! Aqui em Angola não tenho muitos recursos estéticos "cremes
etc..." Obrigada . Matos
Olá Matos, para aconselhá-la convidamos alguns colegas e, gentilmente,
eles nos retornam o seguinte pra você:
Prof. Luiz Carlos Chiesa (currículo):
Matos! Comumente as mulheres pós-parto que mantém
amamentação começam a recuperar a forma estética
anterior em poucos meses. O fato é que em alguns casos a mulher mantém
uma dieta muito elevada caloricamente e isso contribui para uma menor redução
do peso corporal. Portanto! Comece a não ingerir alimentos em demasia
e procure um Nutricionista ou Médico Endrocrinologista, para um acompanhamento
sem riscos para a sua saúde e a do bebê.
A partir do 5º ou 6º mês, comece a fazer exercícios
regularmente e combine atividades de musculação e aeróbias
(caminhadas e até mesmo corridas lentastrote) durante um período
de 30 minutos à 60 minutos.
Comece a atividade de maneira lenta e rotineira, (se possível
procure seu médico antes de iniciar as atividades), inicie com caminhadas
de 30 minutos nas 2 primeiras semanas, na 3 e 4 semanas aumente para 60 minutos.
Na 5a , 6a , 7a e 8a semanas, faça um treinamento misto entre caminhadas
em um dia e trote no outro. Repita o treinamento até no máximo
5 vezes por semana neste período. Após a 8a semana você deverá correr
pelo menos três vezes por semana.
Evite a ingestão de doces, e gorduras em excesso. Tome
bastante àgua durante o dia e faça exercícios abdominais
e alongamentos rotineiramente, caso sinta desconforto como dores musculares,
repouse neste dia e recomece no outro.
Boa sorte! Não desespere. A paciência é uma virtude.
Prof.
Luiz Carlos de Moraes (currículo):
Amiga leitora!
A forma física pós-parto depende de vários
fatores, entre eles de como você se cuidou antes e durante a gravidez.
O que se pode fazer é você entrar num programa de exercícios
aeróbios conjugados com musculação e reeducação
alimentar, tudo orientado por profissionais. Realmente um dos fatores que pode
pesar muito contra ou a favor é o genético. Se a mãe, a
avó e etc. são obesas, a filha tem grande chance, também.
Evidente que a sua gula pode estar ligada à ansiedade gerada por toda
essa situação. Não se desespere. Primeiro você deve
se preparar e traçar metas viáveis. Depois seguir um programa orientado.
Espero que a resposta atenda. Um grande abraço. Luiz Carlos de Moraes
Prof. Romu Farias (currículo):
Cara Matos. Neste período realmente a grávida
engorda um pouco. Por isso deve-se tomar cuidado com alimentação
e fazer uma atividade física. Gostaria de te dizer que se você não
fizer nenhuma atividade física e não controlar a alimentação
realmente você vai ficar como as suas tias. Aqui tem uma coisa interessante,
quando você começa a fazer atividade física essa vontade
de comer vai diminuir, você vai se sentir bem e vai melhorar a sua alto-estima.
Procure fazer atividades aeróbias, como caminhadas, por exemplo. Procure
ser persistente e não espere resultado do dia para noite, a atividade
física vai no primeiro momento fazer com que você mantenha o peso
e no segundo momento com o controle alimentar, e com o passar dos dias exercitando
vai diminuir o peso sem perder massa magra.
Espero que você encontre a felicidade, mas lembre-se de se amar como
você é independente de perder peso ou não, e que você pode
controlar o peso corporal para sua saúde.
Boa sorte !
542.
Pliometria e referências-
20/05/03
Gostaria de saber mais sobre a pliometria e em que livros posso
achar pois o único específico que encontrei foi
o La PLIOMETRIA . Obrigado . Wladmir Garagnani Panes
Olá Wladmir, veja o que os nossos Consultores trazem para você:
Prof. Luiz Carlos Chiesa (currículo):
Wladmir! "O método choque criado por Verkhoshanski
no final dos anos 50, é também conhecido como método pliométrico,
a presente nomenclatura não é adequada para ser utilizada, pelo
fato da pliometria não ser uma ação muscular reversível, é sim
uma ação muscular cedente ou excêntrica segundo Zatsiorisky";
1999. Chiesa; 2002.
O método choque possui particularidades relacionadas a estado de treinamento
atual, indicação esportiva, risco de lesões dentre outras,
por estes motivos assinalados, espero que você procure mais respostas
e maiores detalhes nas bibliografias abaixo.
Bibliografias:
1)Barbanti, V. J. Treinamento físico. Bases cientificas. São
Paulo: C L R Balieiro, 1986.
2)Bompa, Tudor. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento.
São Paulo: Phorte editora, 2002.
3)Chiesa, Luiz Carlos. Musculação aplicações práticas.
Técnicas de uso das formas e métodos de treinamento. Rio de Janeiro:
Shape editora, 2002.
4)Dantas, E. H. M. A prática da preparação física.
Rio de Janeiro: Shape, 1996.
5)Fleck, S.J. & kraemer, W. J. Fundamentos do treino de força muscular.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
6) Matveiev, L. P. Fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Livros horizonte,
1986.
7)Tubino, Manoel. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo.
São Paulo : Ibrasa, 1994.
8)Verkhoshhanski, Y. V. Força. Treinamento da potência muscular.
Método choque. Londrina: Cid, 1996.
9)Weineck, J. Manual de treinamento desportivo. São Paulo: Manole, 1989.
10)Zatsiorsky, V. M. Ciência e pratica do treinamento de força.
São Paulo: Phorte, 1999.
Prof. Romu Farias (currículo)
Wladmir. Pliometria para a "mosca branca", como é difícil
encontrar literatura nacional sobre esse assunto. Você vai encontrar trabalhos
e informações em literatura Russa, isso mesmo, Russa. No Brasil
existem alguns trabalhos traduzidos que você poderá encontrar alguma
coisa, procure nestes livros:
1) A prática da preparação física.- Estelio H.
M. Dantas - Editora SHAPE - Rio de Janeiro. 4ª edição, 1998.
Pg 214
2) Ciência do Treinamento Desportivo - Andrei Zakharov e Antônio
carlos Gomes. Editora Palestra - Rio de Janeiro
3) Força - treinamento muscular , método de choque. I. V. Verkhoshanski
- Editora Midiograf - Londrina/PR
4) Monografia: Treinamento Pliometrico - analise, princípios e efeitos.
Faculdades Integradas castelo Branco - Educação Física.
Rio de Janeiro - 1990 (eu tenho uma copia caso vc não conseguir posso
enviar) . Romu Farias
Leia mais:
Treinamento para melhorar a impulsão - pliométrico
Boa sorte !
543.
Esporão
no calcanhar - 20/05/03
Tenho esporão no calcanhar no pé esquerdo. Já fiz vários
tratamentos com antiflamatórios e fisioterapias. O único tratamento
que resolveu de imediato e FIQUEI SEM DOR por um período de quase 1
ano foi aplicação injetável diretamente no local com POLIREUMIN(2ML
COM 20MG) com TRIANCIL (5ML COM 20 MG). Gostaria de saber quais as conseguências
de repetir este tratamento e se existem outras formas de tratar desta doença,
que causa tanta dor? Um abraço. Marisa Monti
Olá Marisa, sua questão recebeu
a atenção do Ft. Thiago Nishida e Ft. Prof. Msd.
Leonardo Duarte Picchi, veja o que eles lhe aconselham:
Ft. Thiago Boiago Nishida (currículo):
Marisa Monti,
Toda infiltração (injeção no local) é extremamente
prejudicial para o local. Não me lembro a fonte, mas dizia-se que o local
envelhece 10 anos a cada infiltração. Porém, não
devemos tirar o mérido do tratamento uma vez que a deixou livre da dor
por 1 ano. Fica com você a decisão de fazer outra vez o mesmo tratamento.
Alguns conselhos que poderão ajudar: Como é somente
no pé esquerdo, preste atenção em sua postura cotidiana,
quando fica parada em pé, em qual membro joga a maior parte do peso. Se
faz caminhadas, verifique se o terreno é torto. Usa muito salto alto,
calçados muito duros, etc? Procure fazer uso de palmilhas, dependendo
da forma do seu pé e da sua lesão, um profissional pode ajudá-la.
Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi (currículo):
Bom... o esporão de calcâneo é uma calcificação
do ligamento plantar (sola do pé) que há indicação
de palmilhas específicas(para amenizar o impacto direto) ou, em casos
mais graves, intervenção cirúrgica. O uso de qualquer medicamento
antiinflamatório(de administração oral ou local, no caso
da infiltração) é meramente paleativo. Outro método
que visa alívio da dor é o uso de calçado com salto baixo
(tipo anabela) para que o peso seja levemente transferido para a parte anterior
do pé. Qualquer dúvida, mande sua mensagem.
Leia Mais: Esporão Calcâneo
Um abraço e melhoras pra você !
544. Entorse de Joelho -
Referências- 20/05/03
Gostaria de receber material para me ajudar na minha monografia, o assunto é:
entorse de tornozelo, tudo o que for relacionado com anatomia, fisiologia,
tratamento, biomecânica, propiocepção. Gostaria de trocar
idéas para poder ao final colocar a minha monografia para ajudar outras
pessoas. Grata desde já. Beijos Ana Karla
Oi Ana Karla, temos uma sessão com sugestão de links de pesquisa
que temos certeza que será muito útil a você nesta procura.
Também recebemos um retorno do Ft. Thiago Nishida, veja o que ele lhe
aconselha:
Ft. Thiago Boiago Nishida (currículo):
Existem inumeros livros, artigos, teses, etc sobre esse assunto.
Na minha opinião o melhor livro para anatomia e cinesiologia é o
Fisiologia Articular do Kapandji, mas nada impede que voce use outros livros.
Se planeja fazer uma boa monografia procure artigos recentes.
Na net existem alguns sites muito bons (porém quase todos em inglês).
Alguns deles: www.bireme.br , www.google.com (página
para procurar tudo, nao é direcionada para área médica).
Esse site tem um início que pode ajudá-la: http://www.courses.vcu.edu/DANC291-003/unit_8.htm
Vale o reforço, procure bibliografias o mais recente possivel, o ideal
seria de 2000 em diante!! Thiago Nishida
545. Treinamento para Corrida - 20/05/03
OLÁ! TUDO BÉM! GOSTARIA APRIMORAR MEU TREINAMENTO PARA MELHORAR
MEU CONDICIONAMENTO FÍSICO PARA CORRIDA, NÃO TENHO O HÁBITO
DE CORRER, MAS TROTAR,GOSTO DE CAMINHADA RÁPIDA,MAS DE VEZ EM QUANDO
DOU UMA CORRIDINHA DE LEVE. SOU PROFª ED.FÍSICA,TRABALHO C/ GINÁSTICA,ALONG
E BIKE INDOOR, JÁ FIZ TRABALHO INTERVALADO E CONTINUO NA ESTEIRA MAS
NÃO VI MUITO RESULTADO. GOSTARIA DE COMEÇAR A CORRER E PARTICIPAR
DE ALGUNS EVENTOS. QUE NECESSITEM DESTA HABILIDADE. VOCÊS TERIAM ALGUMA
OUTRA DICA? ATENCIOSAMENTE. MÁRCIA C.
Oi Márcia, veja abaixo o que o Prof. Romu Farias (currículo) lhe
retorna:
Márcia. Procure treinar dentro de uma zona alvo de freqüência
cardíaca, dependendo do seu objetivo, e faça o controle durante
o exercício pela freqüência radial (pulso) ou use um polar.
Lembrando também que o treinamento para corrida necessita de uma planificação
com objetivo para cada ciclo de treinamento. No livro: atletismo - preparação
de corredores juvenis nas provas de meio fundo. de Antonio Carlos Gomes, Felix
Pavlivit Suslov e Victor Grigorevit nikitunskin, da editora centro de informações
esportivas, Londrina/PR, você vai encontrar recomendação
especifica para treinamento de corrida e planificação do treinamento.
546.
Dores lombares durante atividade na cama elástica - 20/05/03
Alguns alunos sentem dores lombares durante a atividade na cama elástica,
qual é o erro durante a execução do exercício?
Débora de Carvalho
Oi Débora, apesar de sua pergunta não estar muito clara, o Prof.
Romu Farias (currículo),
lhe retorna o seguinte:
Olá Débora,
Depende!? Qual é o exercício que estão
fazendo? Como estão caindo? Qual é o tempo que passam exercitando
na cama? Eles não estavam com essas dores antes de entrar para fazer o
exercício? Após a execução do trabalho você faz
alongamento nos seus alunos? Esse alunos sabem usar a cama elástica? Como
você vê depende...Romu Farias.
E ainda, em tempo, recebemos também um retorno do Ft. Leonardo
Picchi que sempre acha um tempinho para colaborar com agente, veja:
Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi (currículo):
A lombalgia observada em seu alunos provavelmente é pela
excessiva postura de hiperlordose lombar, necessariamente efetuada quando treina-se
na cama elástica. Há possibilidade dessas dores sumirem ou pelo
menos amenizarem com a concientização dos alunos quanto a postura
(tentar retificar a coluna lombar) e com a realização exaustiva
de exercícios de alongamento e aquecimento antes do treinamento. Qualquer
dúvida, mande mensagem.
547.
Conscientização corporal
para crianças do ensino fundamental - 26/05/03
Gostaria que vocês me indicassem jogos e brincadeiras, livros e sites
sobre conscientização corporal para crianças do ensino
fundamental, visando passar para elas conteúdos sobre posturas. Agradeço
desde já, Sheila.
Oi Sheila, quem vem colaborar contigo neste tema e pela primeira
vez no CDOF é a
Profa. Esp. Isabel Sfreddo Martins (currículo).
Ela lhe traz o seguinte:
Há o livro: Desenvolvimento Psicomotor e Educação
Psicomotora, Le Boulch, ed. Artes Médicas. Neste há vários
jogos e brincadeiras para serem feitas sobre consciência corporal. Outro
livro muito bom que vale a pena ler na integra é o: Motricidade e jogo
na Infância, Neto, Carlos Alberto F. Ed. Sprint, 1999. Também coloca
os jogos inseridos no contexto da criança.
Espero ter ajudado. Atenciosamente, Isabel.
Ainda recebemos mais uma contribuição,
da Profa. Érica Verderi (currículo),
que carinhosamente lhe diz o seguinte:
Olá Sheila, pude verificar que algumas referências
já lhe foram indicadas, no entanto, ao aplicarmos jogos e brincadeiras
para nossas crianças devemos estar sempre atentos a algumas considerações
importantes quanto a nossa aplicabilidade, no que rege nossa fundamentação
teórica.
Ao ingressar na escola a criança já traz consigo
um conhecimento amplo a respeito de seu corpo, mas muitas vezes não o
foi despertado. O professor, deverá saber aproveitar esses conhecimentos
e a partir deles, promover novos conhecimentos mais complexos.
A criança de 1º Grau, necessita de experiências
que possibilite o aprimoramento de sua criatividade e interpretatividade, atividades
que favoreçam a sensação de alegria (aspecto lúdico),
que a partir daí , ela possa retratar e canalizar o seu humor, seu temperamento,
através da liberdade de movimento, livre expressão, e desenvolvimento
de outras dimensões contidas no inconsciente.
As atividades, jogos e brincadeiras deverão ter um
papel fundamental enquanto atividades pedagógicas e despertar no aluna
uma relação concreta sujeito-mundo. Deverão ser atividades
geradoras de ação e compreensão, favorecendo a estimulação
para ação e decisão no desenrolar das mesmas, e também
reflexão sobre os resultados de suas ações, para assim,
poder modificá-las defronte a algumas dificuldades que possam aparecer
e através dessas mesmas atividades, reforçar a auto-estima, a auto-imagem,
a auto-confiança e o auto-conceito.
Não devemos nos preocupar com a quantidade de atividades
que iremos oferecer para os alunos, mas sim, qualidade, adequação
e principalmente uma participação espontânea, que acima de
tudo proporcione prazer, para não cairmos num processo instrucional mecanicista.
Essas atividades deverão fazer com que a criança
evolua quanto ao domínio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas
possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços,
novas formas, superação de suas limitações e condições
para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores, sociais, afetivos
e cognitivos.
Você deverá estar ressaltando em seu trabalho
que, enquanto um processo educacional, jogos e brincadeiras, não se resumem
simplesmente em aquisição de habilidades, boa postura, mas sim,
poderá estar contribuindo para o aprimoramento das habilidades básicas,
dos padrões fundamentais do movimento, conscientização corporal,
no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com
o mundo. No desenvolvimento social, criar condições para que estabeleça
relações com as pessoas e com o mundo; no desenvolvimento biológico,
o conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades; no desenvolvimento intelectual,
contribuir para a evolução do cognitivo e no filosófico,
contribuir para o auto-controle, para o questionamento e a compreensão
do mundo.
Espero poder ter contribuído, Um
abraço, Érica Verderi
Leia mais:
Expressão corporal e a
dança na educação infantil
Conciência corporal e
educação do movimento
Melhorias posturais
na Escola
A importância da Avaliação
Postural
548. Menino ganha bola e menina ganha
boneca - 26/05/03
O fato de um menino ganhar bola desde pequeno e menina ganhar boneca
irá influenciar
no desenvolvimento de psicomotricidade, de equilíbrio, de força
mais no menino que na menina? Tiago Moraes Mello.
Olá Tiago, boa pergunta ! E quem lhe retorna são duas
consultoras, segue abaixo o que elas dizem:
Profa. Esp. Isabel Sfreddo Martins (currículo)
Equilíbrio e força são capacidades inatas
que podem ser desenvolvidas ou não, estimulando mais ou menos, vai depender
das experiências motoras vivenciadas. A verdade é que deve-se estimular
tanto a menina quanto o menino para brincarem de qualquer coisa e assim se desenvolverem
integralmente. Espero ter ajudado. Atenciosamente, Isabel.
Psicóloga Cristine Lima
dos Santos Rodrigues (currículo)
Thiago,
Inicio a sua resposta com a frase de Merleau para que possamos
refletir:
" O sentido dos gestos não é dado, mas compreendido. É através
do meu corpo que compreendo o outro. Quer se trate do corpo do outro
ou do meu próprio corpo, eu não tenho outro meio de
conhecer a não ser vivê-lo." (Merleau-Ponty)
É na educação psicomotora que buscamos
profilaticamente dar espaço ao mundo psicomotor da criança, dar
espaço para sua expressão através das atividades corporais
lúdicas, espontâneas e livres. É a partir da relação
psicomotora que podemos ajudar a criança em sua expressão pessoal,
em suas pesquisas, permitindo-lhe exprimir suas vivências afetivas e, sobretudo,
manifestar o seu desejo.
A criança possui e é um corpo que
fala e se estrutura, com a linguagem estruturando, assim, o próprio sujeito.
Acredito que o menino realmente possa desenvolver até mais rápido
determinadas caracteristicas psicomotoras mais rápidas e precisas que
a menina devido a atividade constante, caso não haja nenhuma patologia
envolvida, o que não siginifica que a menina também o tenha com
a mesma precisão caso passe pela mesma experiência. Agora isso também
vai depender da maturidade neurológica de cada um e condições
de desenvolvimento dentro de seus limites pessoais para desempenhar determinadas
tarefas.
O objetivo é dar sempre à criança o poder
de seu próprio desenvolvimento. Nosso papel será, portanto, o de
acompanhar a criança nas suas explorações: olhar, estimular,
motivar e fornecer o material de que a criança necessita, que desenvolva
sua linguagem corporal, desenvolvendo e permitindo a imagem e consciência
do corpo, os movimentos espontâneos, expressivos e representativos.
Espero ter ajudado, qualquer outra dúvida volte a contactar,
estou a disposição. Obrigada. Cristine L. Santos Rodrigues.
549.
Histórico da Natação
para Portadores de Deficiência Física - 26/05/03
Boa noite a todos, é com muita satisfação que venho até vocês
através deste, para solicitar o histórico da "NATAÇÃO
PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA". Sou acadêmico
do curso, faço o terceiro período, CEULP/ULBRA. Se for possível
atender o meu pedido ficarei feliz, mais se não tudo bem também,
agradeço a compreenção... Ricardo
Oi Ricardo, recebemos um histórico resumido do Prof. Sérgio
de Castro (currículo),
mesmo estando em inglês esperamos que ajude. Clique
aqui.
www.mj.gov.br/sedh/dpdh/dpdh.htm
www.sobama.ufpr.br
550.
Amenorréia
de causa emocional - 27/05/03
Gostaria muito de saber sobre amenorréia de causa emocional, pois pesquiso
para um projeto de iniciação científica, sou aluna de
psicologia da Unesp- Assis e ficaria muito agradecida se pudessem me ajudar
com referências bibliográficas ou de qualquer outra forma. Desde
já agradeço, Fernanda Hernani.
Oi Fernanda, recebemos uma contribuição para você de nossa
Consultora/Psicóloga Cristine Lima dos Santos Rodrigues (currículo),
veja o que ela aconselha:
Cara Fernanda Hernani,
Primeiramente quero me desculpar pela demora, quanto a sua
questão ainda temos dentro da área ginecológica muito poucos
profissionais que levam em conta problemas femininos ligados a questões
psicológicas. Você sendo da área e somado a sua pesquisa
deve ter sentido certa dificuldade. Tanto que se observar nas indicações
terapêuticas para o tratamento de amenorréia raramente inclui acompanhamento
psicológico, quando ocorre muitas vezes está ligada a anorexia
nervosa que compõe o quadro.
Dentro do que conheço neste aspecto sempre me volto
para a Medicina Psicossomática por integrar os fatores orgânicos,
físicos e psiquícos que podem me esclarecer o motivo pelo qual
o paciente entra no quadro de ausência da menstruação, sempre
depois de conhecer todas as possibilidades de alguma patologia ou disfunção
orgânica que possa estar envolvido.
Como você deve saber cada caso é um caso e por
isso cada um tem um motivo particular para somatizar determinada área
de seu corpo. Creio que na sua pesquisa tenha feito entrevista com seu público
alvo e a partir disso poderá rastrear algumas possibilidades. Pela minha
experiência, observo que junto a queixa orgânica sempre tem uma causa
emocional associada e na maioria tem uma problemática dentro de sua condição
feminina, ou seja, seus órgãos sexuais. Vale a pena questionar
porque essas mulheres "elegeram" ou possuem maior sensibilidade para
manifestações psíquicas nesta região?O que significa
o sexo para elas?Ou a gestação, ou o papel de mãe?E o papel
feminino?
Com a Psicossomática você ter muitas alternativas
mais vasta, indico algumas referencias bibliográficas:
1) Deitos, Terezinha F. Hassan e Gaspary, João F. Pollo: Teorias Psiconeuroimunológicas
- Implicações Clínicas. In: BOVBJERG, D.H. Psychoneuroimmunology:
Implications for Oncology? 1991.
2) Freud, Ana. O ego e os mecanismos de defesa.
3) Tomazelli, Emir: Do corpo ao soma - o lugar onde a linguagem faz silêncio,
Ars Cvrandi, 1992, p.3-4.
4) Soucasaux, Nelson. Novas perspectivas em ginecologia
Não sei se pude acrescentar muita coisa mas espero que
as indicações lhe sejam úteis, continuo a disposição,
caso veja algo que possa enriquecer seu trabalho encaminharei. Boa Sorte!!
Cristine L. Santos Rodrigues.
551. Estalos em
articulações e tendões
- 27/05/03
Caros amigos, gostaria muito de esclarecer sobre a causa de estalos em articulações
e tendões de membros superiores e inferiores. Cevio
Olá Cévio, quem vem esclarecer sua dúvida no momento é o
Ft. Leonardo Duarte Picchi ,e diz o seguinte:
Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi (currículo):
Os estalos das articulações pode ser devido a
frouxidão ligamentar (a pessoa já nasce assim) ou por fraqueza
da musculatura adjacente a articulação. É necessário
investigação do motivo dos estalos para que possa ser orientado
tratamento mais adequado. De modo geral, não é um quadro preocupante,
OK?!! Qualquer dúvida, mande mensagem
552. O aumento
da massa magra pode metabolizar mais gordura em repouso? - 09/06/03
Qual é a real eficácia dos exercícios resistidos para
o processo de oxidação de gorduras? Muitos profissionais justificam
que a metabolização dos ácidos graxos ocorre devido ao
aumento de massa muscular, o que promove um aumento do metabolismo basal, que
utiliza a gordura como substrato energético. Mas outros profissionais
sugerem que a gordura metabolizada em repouso é em menor quantidade
do que aquela metabolizada durante o esforço, portanto os exercícios
aeróbicos são mais eficientes pois utilizam gordura durante a
sua execução, ou seja, a quantidade de calorias gastas através
do esforço é maior do que no repouso, mesmo que um indivíduo
treine com pesos. Gostaria de ter essa resposta publicada no site, já que é um
assunto muito divergente entre vários profissionais da área.
Grato Prof. Leandro Carvalho
Oi Leandro, realmente é um tema muito interessante que
nos traz hoje e parece que a cada dia nos surpreendemos com o as conclusões
científicas, fazendo-nos acreditar que estávamos bem equivocados
com as nossas teorias, mesmo conseguindo bons resultados. Esse assunto tem sido
muito discutido nas faculdades e cursos de pós-graduação
no país e como mencionou, vamos discutí-lo também aqui.
Mesmo sabendo que os exercícios aeróbios têm como fonte de
energia as gorduras, existem pesquisas como a desenvolvida pelo Prof. Dr. Rolando
Bacis Ceddia da UFF - niterói, RJ e o Departamento de Biologia da York
University em Toronto no Canadá, editado na Revista Brasileira de Fisiologia
do Exercício, Vol I, nº 1, julho 2002, de título, COMPOSIÇÃO
CORPORAL, TAXA METABÓLICA E EXERCÍCIO, e doada pelo Prof. Estélio
Dantas, nos mostram que existe uma grande importância no gasto energético
total para a queima de gordura, colocando os exercícios de força
como contribuintes no processo de emagrecimento. Veja o que o resumo desta pesquisa
sugere:
Embora o efeito térmico do alimento seja relevante,
a sua contribuição para o gasto energético diário
(GED) é considerada pequena e que a TMR (taxa metabólica em repouso)
contribui para o GED com 70% e determinada pela atividade metabólica do
cérebro, coração, fígado e rins (mais ou menos 60%
da TMR); Os músculos ocupam aproximadamente 40% da massa corporal total,
mas possuem uma taxa metabólica baixa em repouso e contribuem com em torno
de 20% da TMR. Sendo a atividade física a segunda maior fator determinante
do GED ela apresenta maior variabilidade. Embora existam evidências de
que o exercício aeróbio intenso provoca aumento agudo da TM pós-exercício,
o seu efeito crônico sobre a TMR permanece indeterminado. Em dieta hipocalórica
o Treinamento de Força pode minimizar ou evitar a perda de massa magra,
mas não consegue evitar a redução da TMR. Dessa forma, a
pesquisa sugere que, a determinação da TMR parece depender principalmente
da quantidade de energia disponível ao organismo e não do conteúdo
total da MCM.
Uma observação importante na pesquisa é que
a massa corporal magra (MCM) inclui todos os tecidos corporais exceto a gordura
(ou seja: músculos (20%), rins, coração, cérebro,
pulmões, fígado e outros), que somados são responsáveis
por 80% da TMR. E que o percentual de aumento de massa magra seria muito pequeno
para alterar a TMR. Em síntese, a pesquisa diz que as alterações
observadas na composição corporal de indivíduos submetidos
ao trabalho de força parecem decorrentes do gasto energético provocado
durante o exercício e não do aumento da TMR. E os indivíduos
que fizeram dieta hipocalórica e Treinamento de Força reduziram
a perda de massa magra, mas não conseguiram evitar a redução
da TMR. Fazendo acreditar que o principal fator determinante da TMR é a
disponibolidade energética e não o conteúdo da MCM.
Convidamos a Profa. Renata Nakata Teixeira (currículo),
que estreia agora sua participação, para opinar sobre o assunto
e ela nos respondeu, prontamente, o seguinte:
Esse é realmente um assunto polêmico, e concordo
com o que você disse, na minha opinião, o ideal seria conciliar
os dois tipos de treinamento: aeróbio e resistido, pois pensando não
só na queima de gorduras, eles se completam. Pesquisas recentes sugerem
que o que importa é a quantidade de calorias dispendida, independente
do substrato energético; ou seja os exercícios resistidos têm
um importante papel na oxidação de gorduras, mesmo que ela seja
oxidada graças ao aumento do metabolismo basal. Um abraço! Renata