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PERGUNTAS E RESPOSTAS ANTERIORES AO CDOF RESPONDE
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539. A Hidroginástica é um esporte mais completo do que a Musculação?- 14/05/03
Gostaria que vocês me explicassem se a hidroginástica é um esporte mais completo do que a musculação, e quais são seus benefícios. Gostei muito desse site e espero que fique cada vez melhor. Obrigada, Márcia
Olá Márcia, esta é uma boa pergunta e agradecemos por trazer o tema. Enviamos sua dúvida para alguns colegas e recebemos a atenção do Prof. Antônio Michel Aborrage Jr. (Prof. Nino), quem lhe responde:

   A hidroginástica e musculação não são esportes e sim atividades físicas que dentre outros, tem como objetivo a promoção da saúde, podem parecer distintos mas ambos treinam contra a resistência. Os benefícios são inúmeros mas também podem haver restrições. Isso depende de muito fatores como, condição física, limitações musculoarticulares entre outras patologias. Existem tanto idosos praticando musculação, quanto atletas praticando Hidroginástica. A intensidade e o volume, a individualidade e especificidade são alguns dos principios que devem ser respeitados, portanto o benefício principal da hidroginástica é o condicionamento cardiorespiratório e da musculação é o neuromuscular. Seria interessante que entrasse no site www.hidroesporte.com e se cadastrasse para receber informações sobre a atividade. Boas aulas. Nino Aborrage.

Para leituras complementares visite:
Sessão Hidroginástica Shallow-water
Sessão Hidroginástica Deep-water
Hidro Power - Força na Hidroginástica

Um abraço . Equipe do CDOF

540. Diferença no treinamento para Mulheres - 20/05/03
Queria saber se vocês podem me ajudar a entender um pouco mais sobre treinamento contra resistência em mulheres... em aspectos neurais, fisiológicos e mecânicos da força muscular e se há alguma indicação, contra indicação, cuidados ou precauções a serem tomadas nesse treinamento. RENATA MARTINS

Olá Renata, para responder a sua pergunta contamos com alguns colegas/Consultores. Veja o que eles nos ensinam:

Prof. Luiz Carlos Chiesa (currículo):

   Renata! As diferenças entre homens e mulheres, são de responsabilidade principalmente dos hormônios testosterona e estrogênio. As características diretamente relacionadas à testosterona são aparecimento de pêlos faciais, pubianos e na linha média abdominal, o engrossamento da voz. Os efeitos que implicam sobre a aparência física (estética corporal) e atividades desportivas são: aumento na deposição de proteínas nos músculos, ossos, pele provocando uma sensível diferença morfológica primariamente identificadas entre adolescentes masculinos em comparação aos femininos.
   As características femininas são creditadas ao estrogênio, e são bem visíveis nas mulheres na pós puberdade. As características secundárias tais como a deposição acentuada de gordura localizada em regiões específicas como seios, quadris, coxas, assim como o crescimento das glândulas e mamas, são bem perceptíveis. Guyton;1979.
   A hipertrofia e a força muscular elevadas, são características provocadas pelo treinamento e indiscutivelmente são benéficas, não só sobre os mecanismos estruturais, como também psicológicos, que aumentam a auto estima e confiança.
   Os níveis de força das mulheres que treinam musculação são muitas vezes superiores quando comparados com as mulheres sedentárias, força, apesar da baixa hipertrofia muscular encontrada, Nadeau;1985.
   A hipertrofia em resposta ao treinamento, parece estar ligada a fatores hormonais específicos como a concentração de testosterona sérica. "A testosterona eleva o anabolismo protéico", Nadeau;1985. Este fato, pode ser um dos fatores que justificam a maior massa muscular encontrada nos homens em relação as mulheres quando dos resultados confrontados. "Os homens em repouso têm 10 vezes as concentrações de testosterona das mulheres. Wright,1980 in Fleck & Kraemer; 1999. "A secreção de hormônios a partir do treinamento é diferente para os homens e para as mulheres" ,Kraemer, Gordon et al. ; 1991, in Fleck & Kraemer;1999.
   A força muscular absoluta é entre 20% a 50% maior no homem mulheres, , quando os resultados são confrontados, as diferença diminuem e até desaparecem quando leva-se em consideração o peso muscular ativo(massa muscular) e não o peso corporal total (massa corporal).
   Os sistemas de alavancas nos homens são maiores e os ângulos de tração mais favoráveis, confirmam a maior força absoluta. A força muscular média das mulheres é na ordem de um terço menor do que a do homem, Klafs & Lyon;1981.
   Treinamentos contra resistência diferenciados entre homens e mulheres não são justificados. As respostas femininas aos treinamentos, para angariar força muscular, são de maneira idêntica ou mesmo superior àquelas encontradas, após trabalhos aplicados aos homens.
   As diferenças para na elaboração de programas de treinos de força relacionam-se com a possibilidade da escolha dos exercícios estéticos ou mesmo esportivos.
   Os princípios do treinamento desportivo e musculação, são a base para o sucesso sobre as respostas do organismo aos treinamentos contra resistência.
   Na tensão pré-menstrual, algumas mulheres registram sintomas intensos, que há a necessidade radical de interrupção ou suspensão das atividades. Em outros casos não há diferenças significativas sobre a performance.
   Não é aconselhável pelos motivos exposto acima a padronização de cargas de treinamentos, por razões de variações sintomáticas individuais e diferenciadas do ciclo menstrual. É coerente estudar pormenorizadamente os sintomas encontrados.
   Deve-se acompanhar intensamente o treinamento nos casos de gravidez e interromper nesta fase os treinos que causam impacto, risco de quedas e bloqueio respiratório. Agachamentos, abdominais, desenvolvimentos em pé são retirados das séries a partir do 3º mês de gravidez.

Bibliografias:
1)Fleck, S.J. & kraemer, W. J. Fundamentos do treino de força muscular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
2)Howley, Edward. T. & Powers, Scott. K. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. São Paulo: Manole, 2000.
3)Guyton, Arthur. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Interamericana,1985.
4)Klafs, Carl. & Lyon, M. Joan. A mulher atleta. Rio de Janeiro: Interamericana,1981
5)Nadeau, M. et alii. Fisiologia aplicada na atividade física. São Paulo: Manole, 1985.

Prof. Luiz Carlos de Moraes (currículo):
Olá Renata! O treinamento das mulheres é similar ao dos homens, guardadas as devidas proporções fisiológicas.
   FORÇA - Elas são na média 30% menos forte. Se comparada só a parte superior do corpo, essa diferença é maior chegando, segundo Laubach 1976 citado por Fleck a 55,8% da força dos homens. Mas a parte inferior, essa diferença é menor e na média das pesquisas e de autores consagrados ela chega a 78%. O grupo muscular com percentual mais próximo é o quadríceps, 81%. Enquanto o peso dos músculos do homem atingem 40% do peso total do corpo, o da mulher chega a 33%. A diferença hormonal é a justificativa mais evidente. Sabe-se que o desenvolvimento da força física está associado, no caso, ao hormônio masculino testosterona com características anabólicas e androgênicas. A mulher também produz testosterona, se não ela nem ficaria de pé. A produção desse hormônio no homem chega a 10 mg diária e na mulher não passa de 0,1 mg. Na musculação os métodos são os mesmos dos homens diferenciando-se apenas na carga que deve ser adequada à aluna partindo do teste de 1 RM. A progressão pedagógica é a mesma.
   CORAÇÃO - As medidas das câmaras cardíacas são menores refletindo-se num volume de sangue transportado também menor. Por isso, a freqüência cardíaca tende a ser maior nas mulheres. Somando-se a isto, elas apresentam menores valores de sangue total, eritrócitos e hemoglobina. No entanto no treinamento aeróbio as mulheres evoluem tão bem quanto os homens. Haja vista os resultados das maratonas femininas.
   GORDURA - O percentual normal de gordura da mulher é maior do que o dos homens. Justifica-se pela necessidade de funcionamento dos hormônios e proteção dos órgãos internos. Um percentual muito baixo na mulher, como acontece no atletismo, pode provocar irregularidade menstrual.
   FLEXIBILIDADE - A mulher, visivelmente é mais flexível do que os homens. Isso se deve também as diferenças hormonais e as medidas das cápsulas articulares. Portanto, o treinamento das mulheres parte das avaliações funcionais e testes físicos da mesma forma que os homens. Espero que a resposta atenda.
Um grande abraço. Luiz Carlos de Moraes.

Prof. Romu Farias(currículo):
   Renata. Gostaria de ter dizer que não sei de nenhuma restrição no treinamento de resistência tanto orgânico quanto neuromuscular. As restrições são para pessoas em situações especiais, agora para adulto saudável não. Os aspectos que envolve treinamento você vai encontrar em diversos livros de fisiologia, de musculação que envolvem fisiologia e método de trabalho. No site da PHORTE editora - www.phorte.com - você encontrará varias opções e bons preços. Eu não ganho nada com isso. Romu Farias.


Leia mais: Homens x Mulheres

Equipe do CDOF

541. Engordei muito depois do parto e não consigo parar de comer- 20/05/03
Aos 16 anos tive grávida e fiquei assim até aos 5 meses, infelizmente perdi o meu bebê. Hoje estou com 25 e tive o meu filho há 3 meses. O que acontece é que eu engordei muito, e todos me dizem que vou ficar assim porque aconteceu o mesmo com as minhas tias. Mas o que mais me desgosta é que a minha barriga está extremamente flácida e com estrias, e o meu bumbum ficou muito grande, nenhuma roupa me serve, e eu não consigo controlar a minha vontade de comer. Será que isso é normal? Todos dizem que as mulheres depois do parto emagrecem e eu não consigo isso. Por favor, ajudem-me ! Aqui em Angola não tenho muitos recursos estéticos "cremes etc..." Obrigada . Matos

Olá Matos, para aconselhá-la convidamos alguns colegas e, gentilmente, eles nos retornam o seguinte pra você:

Prof. Luiz Carlos Chiesa (currículo):
   Matos! Comumente as mulheres pós-parto que mantém amamentação começam a recuperar a forma estética anterior em poucos meses. O fato é que em alguns casos a mulher mantém uma dieta muito elevada caloricamente e isso contribui para uma menor redução do peso corporal. Portanto! Comece a não ingerir alimentos em demasia e procure um Nutricionista ou Médico Endrocrinologista, para um acompanhamento sem riscos para a sua saúde e a do bebê.
   A partir do 5º ou 6º mês, comece a fazer exercícios regularmente e combine atividades de musculação e aeróbias (caminhadas e até mesmo corridas lentas–trote) durante um período de 30 minutos à 60 minutos.
   Comece a atividade de maneira lenta e rotineira, (se possível procure seu médico antes de iniciar as atividades), inicie com caminhadas de 30 minutos nas 2 primeiras semanas, na 3 e 4 semanas aumente para 60 minutos. Na 5a , 6a , 7a e 8a semanas, faça um treinamento misto entre caminhadas em um dia e trote no outro. Repita o treinamento até no máximo 5 vezes por semana neste período. Após a 8a semana você deverá correr pelo menos três vezes por semana.
   Evite a ingestão de doces, e gorduras em excesso. Tome bastante àgua durante o dia e faça exercícios abdominais e alongamentos rotineiramente, caso sinta desconforto como dores musculares, repouse neste dia e recomece no outro.
Boa sorte! Não desespere. A paciência é uma virtude.

Prof. Luiz Carlos de Moraes (currículo):
Amiga leitora!
   A forma física pós-parto depende de vários fatores, entre eles de como você se cuidou antes e durante a gravidez. O que se pode fazer é você entrar num programa de exercícios aeróbios conjugados com musculação e reeducação alimentar, tudo orientado por profissionais. Realmente um dos fatores que pode pesar muito contra ou a favor é o genético. Se a mãe, a avó e etc. são obesas, a filha tem grande chance, também. Evidente que a sua gula pode estar ligada à ansiedade gerada por toda essa situação. Não se desespere. Primeiro você deve se preparar e traçar metas viáveis. Depois seguir um programa orientado.
Espero que a resposta atenda. Um grande abraço. Luiz Carlos de Moraes

Prof. Romu Farias (currículo):
   Cara Matos. Neste período realmente a grávida engorda um pouco. Por isso deve-se tomar cuidado com alimentação e fazer uma atividade física. Gostaria de te dizer que se você não fizer nenhuma atividade física e não controlar a alimentação realmente você vai ficar como as suas tias. Aqui tem uma coisa interessante, quando você começa a fazer atividade física essa vontade de comer vai diminuir, você vai se sentir bem e vai melhorar a sua alto-estima. Procure fazer atividades aeróbias, como caminhadas, por exemplo. Procure ser persistente e não espere resultado do dia para noite, a atividade física vai no primeiro momento fazer com que você mantenha o peso e no segundo momento com o controle alimentar, e com o passar dos dias exercitando vai diminuir o peso sem perder massa magra.
Espero que você encontre a felicidade, mas lembre-se de se amar como você é independente de perder peso ou não, e que você pode controlar o peso corporal para sua saúde.

Boa sorte !

542. Pliometria e referências- 20/05/03
Gostaria de saber mais sobre a pliometria e em que livros posso achar pois o único específico que encontrei foi o La PLIOMETRIA . Obrigado . Wladmir Garagnani Panes

Olá Wladmir, veja o que os nossos Consultores trazem para você:
Prof. Luiz Carlos Chiesa (currículo):
   Wladmir! "O método choque criado por Verkhoshanski no final dos anos 50, é também conhecido como método pliométrico, a presente nomenclatura não é adequada para ser utilizada, pelo fato da pliometria não ser uma ação muscular reversível, é sim uma ação muscular cedente ou excêntrica segundo Zatsiorisky"; 1999. Chiesa; 2002.
O método choque possui particularidades relacionadas a estado de treinamento atual, indicação esportiva, risco de lesões dentre outras, por estes motivos assinalados, espero que você procure mais respostas e maiores detalhes nas bibliografias abaixo.

Bibliografias:
1)Barbanti, V. J. Treinamento físico. Bases cientificas. São Paulo: C L R Balieiro, 1986.
2)Bompa, Tudor. O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo: Phorte editora, 2002.
3)Chiesa, Luiz Carlos. Musculação aplicações práticas. Técnicas de uso das formas e métodos de treinamento. Rio de Janeiro: Shape editora, 2002.
4)Dantas, E. H. M. A prática da preparação física. Rio de Janeiro: Shape, 1996.
5)Fleck, S.J. & kraemer, W. J. Fundamentos do treino de força muscular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
6) Matveiev, L. P. Fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Livros horizonte, 1986.
7)Tubino, Manoel. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. São Paulo : Ibrasa, 1994.
8)Verkhoshhanski, Y. V. Força. Treinamento da potência muscular. Método choque. Londrina: Cid, 1996.
9)Weineck, J. Manual de treinamento desportivo. São Paulo: Manole, 1989.
10)Zatsiorsky, V. M. Ciência e pratica do treinamento de força. São Paulo: Phorte, 1999.

Prof. Romu Farias (currículo)
   Wladmir. Pliometria para a "mosca branca", como é difícil encontrar literatura nacional sobre esse assunto. Você vai encontrar trabalhos e informações em literatura Russa, isso mesmo, Russa. No Brasil existem alguns trabalhos traduzidos que você poderá encontrar alguma coisa, procure nestes livros:
1) A prática da preparação física.- Estelio H. M. Dantas - Editora SHAPE - Rio de Janeiro. 4ª edição, 1998. Pg 214
2) Ciência do Treinamento Desportivo - Andrei Zakharov e Antônio carlos Gomes. Editora Palestra - Rio de Janeiro
3) Força - treinamento muscular , método de choque. I. V. Verkhoshanski - Editora Midiograf - Londrina/PR
4) Monografia: Treinamento Pliometrico - analise, princípios e efeitos. Faculdades Integradas castelo Branco - Educação Física. Rio de Janeiro - 1990 (eu tenho uma copia caso vc não conseguir posso enviar) . Romu Farias


Leia mais:
Treinamento para melhorar a impulsão - pliométrico

Boa sorte !

543. Esporão no calcanhar - 20/05/03
Tenho esporão no calcanhar no pé esquerdo. Já fiz vários tratamentos com antiflamatórios e fisioterapias. O único tratamento que resolveu de imediato e FIQUEI SEM DOR por um período de quase 1 ano foi aplicação injetável diretamente no local com POLIREUMIN(2ML COM 20MG) com TRIANCIL (5ML COM 20 MG). Gostaria de saber quais as conseguências de repetir este tratamento e se existem outras formas de tratar desta doença, que causa tanta dor? Um abraço. Marisa Monti

Olá Marisa, sua questão recebeu a atenção do Ft. Thiago Nishida e Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi, veja o que eles lhe aconselham:

Ft. Thiago Boiago Nishida (currículo):
Marisa Monti,
   Toda infiltração (injeção no local) é extremamente prejudicial para o local. Não me lembro a fonte, mas dizia-se que o local envelhece 10 anos a cada infiltração. Porém, não devemos tirar o mérido do tratamento uma vez que a deixou livre da dor por 1 ano. Fica com você a decisão de fazer outra vez o mesmo tratamento.
   Alguns conselhos que poderão ajudar: Como é somente no pé esquerdo, preste atenção em sua postura cotidiana, quando fica parada em pé, em qual membro joga a maior parte do peso. Se faz caminhadas, verifique se o terreno é torto. Usa muito salto alto, calçados muito duros, etc? Procure fazer uso de palmilhas, dependendo da forma do seu pé e da sua lesão, um profissional pode ajudá-la.

Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi (currículo):
   Bom... o esporão de calcâneo é uma calcificação do ligamento plantar (sola do pé) que há indicação de palmilhas específicas(para amenizar o impacto direto) ou, em casos mais graves, intervenção cirúrgica. O uso de qualquer medicamento antiinflamatório(de administração oral ou local, no caso da infiltração) é meramente paleativo. Outro método que visa alívio da dor é o uso de calçado com salto baixo (tipo anabela) para que o peso seja levemente transferido para a parte anterior do pé. Qualquer dúvida, mande sua mensagem.

Leia Mais: Esporão Calcâneo
Um abraço e melhoras pra você !

544. Entorse de Joelho - Referências- 20/05/03
Gostaria de receber material para me ajudar na minha monografia, o assunto é: entorse de tornozelo, tudo o que for relacionado com anatomia, fisiologia, tratamento, biomecânica, propiocepção. Gostaria de trocar idéas para poder ao final colocar a minha monografia para ajudar outras pessoas. Grata desde já. Beijos Ana Karla

Oi Ana Karla, temos uma sessão com sugestão de links de pesquisa que temos certeza que será muito útil a você nesta procura. Também recebemos um retorno do Ft. Thiago Nishida, veja o que ele lhe aconselha:

Ft. Thiago Boiago Nishida (currículo):
   Existem inumeros livros, artigos, teses, etc sobre esse assunto. Na minha opinião o melhor livro para anatomia e cinesiologia é o Fisiologia Articular do Kapandji, mas nada impede que voce use outros livros.
   Se planeja fazer uma boa monografia procure artigos recentes. Na net existem alguns sites muito bons (porém quase todos em inglês). Alguns deles: www.bireme.br , www.google.com (página para procurar tudo, nao é direcionada para área médica). Esse site tem um início que pode ajudá-la: http://www.courses.vcu.edu/DANC291-003/unit_8.htm
Vale o reforço, procure bibliografias o mais recente possivel, o ideal seria de 2000 em diante!! Thiago Nishida


545. Treinamento para Corrida - 20/05/03
OLÁ! TUDO BÉM! GOSTARIA APRIMORAR MEU TREINAMENTO PARA MELHORAR MEU CONDICIONAMENTO FÍSICO PARA CORRIDA, NÃO TENHO O HÁBITO DE CORRER, MAS TROTAR,GOSTO DE CAMINHADA RÁPIDA,MAS DE VEZ EM QUANDO DOU UMA CORRIDINHA DE LEVE. SOU PROFª ED.FÍSICA,TRABALHO C/ GINÁSTICA,ALONG E BIKE INDOOR, JÁ FIZ TRABALHO INTERVALADO E CONTINUO NA ESTEIRA MAS NÃO VI MUITO RESULTADO. GOSTARIA DE COMEÇAR A CORRER E PARTICIPAR DE ALGUNS EVENTOS. QUE NECESSITEM DESTA HABILIDADE. VOCÊS TERIAM ALGUMA OUTRA DICA? ATENCIOSAMENTE. MÁRCIA C.

Oi Márcia, veja abaixo o que o Prof. Romu Farias (currículo) lhe retorna:
   Márcia. Procure treinar dentro de uma zona alvo de freqüência cardíaca, dependendo do seu objetivo, e faça o controle durante o exercício pela freqüência radial (pulso) ou use um polar. Lembrando também que o treinamento para corrida necessita de uma planificação com objetivo para cada ciclo de treinamento. No livro: atletismo - preparação de corredores juvenis nas provas de meio fundo. de Antonio Carlos Gomes, Felix Pavlivit Suslov e Victor Grigorevit nikitunskin, da editora centro de informações esportivas, Londrina/PR, você vai encontrar recomendação especifica para treinamento de corrida e planificação do treinamento.


546. Dores lombares durante atividade na cama elástica - 20/05/03
Alguns alunos sentem dores lombares durante a atividade na cama elástica, qual é o erro durante a execução do exercício? Débora de Carvalho
Oi Débora, apesar de sua pergunta não estar muito clara, o Prof. Romu Farias (currículo), lhe retorna o seguinte:
Olá Débora,
   Depende!? Qual é o exercício que estão fazendo? Como estão caindo? Qual é o tempo que passam exercitando na cama? Eles não estavam com essas dores antes de entrar para fazer o exercício? Após a execução do trabalho você faz alongamento nos seus alunos? Esse alunos sabem usar a cama elástica? Como você vê depende...Romu Farias.

E ainda, em tempo, recebemos também um retorno do Ft. Leonardo Picchi que sempre acha um tempinho para colaborar com agente, veja:
Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi (currículo):
   A lombalgia observada em seu alunos provavelmente é pela excessiva postura de hiperlordose lombar, necessariamente efetuada quando treina-se na cama elástica. Há possibilidade dessas dores sumirem ou pelo menos amenizarem com a concientização dos alunos quanto a postura (tentar retificar a coluna lombar) e com a realização exaustiva de exercícios de alongamento e aquecimento antes do treinamento. Qualquer dúvida, mande mensagem.



547. Conscientização corporal para crianças do ensino fundamental - 26/05/03
Gostaria que vocês me indicassem jogos e brincadeiras, livros e sites sobre conscientização corporal para crianças do ensino fundamental, visando passar para elas conteúdos sobre posturas. Agradeço desde já, Sheila.

Oi Sheila, quem vem colaborar contigo neste tema e pela primeira vez no CDOF é a Profa. Esp. Isabel Sfreddo Martins (currículo). Ela lhe traz o seguinte:
   Há o livro: Desenvolvimento Psicomotor e Educação Psicomotora, Le Boulch, ed. Artes Médicas. Neste há vários jogos e brincadeiras para serem feitas sobre consciência corporal. Outro livro muito bom que vale a pena ler na integra é o: Motricidade e jogo na Infância, Neto, Carlos Alberto F. Ed. Sprint, 1999. Também coloca os jogos inseridos no contexto da criança.
Espero ter ajudado. Atenciosamente, Isabel.

Ainda recebemos mais uma contribuição, da Profa. Érica Verderi (currículo), que carinhosamente lhe diz o seguinte:
   Olá Sheila, pude verificar que algumas referências já lhe foram indicadas, no entanto, ao aplicarmos jogos e brincadeiras para nossas crianças devemos estar sempre atentos a algumas considerações importantes quanto a nossa aplicabilidade, no que rege nossa fundamentação teórica.
   Ao ingressar na escola a criança já traz consigo um conhecimento amplo a respeito de seu corpo, mas muitas vezes não o foi despertado. O professor, deverá saber aproveitar esses conhecimentos e a partir deles, promover novos conhecimentos mais complexos.
    A criança de 1º Grau, necessita de experiências que possibilite o aprimoramento de sua criatividade e interpretatividade, atividades que favoreçam a sensação de alegria (aspecto lúdico), que a partir daí , ela possa retratar e canalizar o seu humor, seu temperamento, através da liberdade de movimento, livre expressão, e desenvolvimento de outras dimensões contidas no inconsciente.
    As atividades, jogos e brincadeiras deverão ter um papel fundamental enquanto atividades pedagógicas e despertar no aluna uma relação concreta sujeito-mundo. Deverão ser atividades geradoras de ação e compreensão, favorecendo a estimulação para ação e decisão no desenrolar das mesmas, e também reflexão sobre os resultados de suas ações, para assim, poder modificá-las defronte a algumas dificuldades que possam aparecer e através dessas mesmas atividades, reforçar a auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o auto-conceito.
   Não devemos nos preocupar com a quantidade de atividades que iremos oferecer para os alunos, mas sim, qualidade, adequação e principalmente uma participação espontânea, que acima de tudo proporcione prazer, para não cairmos num processo instrucional mecanicista.
   Essas atividades deverão fazer com que a criança evolua quanto ao domínio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas, superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos.
   Você deverá estar ressaltando em seu trabalho que, enquanto um processo educacional, jogos e brincadeiras, não se resumem simplesmente em aquisição de habilidades, boa postura, mas sim, poderá estar contribuindo para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões fundamentais do movimento, conscientização corporal, no desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. No desenvolvimento social, criar condições para que estabeleça relações com as pessoas e com o mundo; no desenvolvimento biológico, o conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades; no desenvolvimento intelectual, contribuir para a evolução do cognitivo e no filosófico, contribuir para o auto-controle, para o questionamento e a compreensão do mundo.

Espero poder ter contribuído, Um abraço, Érica Verderi

Leia mais:
Expressão corporal e a dança na educação infantil
Conciência corporal e educação do movimento
Melhorias posturais na Escola
A importância da Avaliação Postural


548. Menino ganha bola e menina ganha boneca - 26/05/03
O fato de um menino ganhar bola desde pequeno e menina ganhar boneca irá influenciar no desenvolvimento de psicomotricidade, de equilíbrio, de força mais no menino que na menina? Tiago Moraes Mello.

Olá Tiago, boa pergunta ! E quem lhe retorna são duas consultoras, segue abaixo o que elas dizem:

Profa. Esp. Isabel Sfreddo Martins (currículo)
   Equilíbrio e força são capacidades inatas que podem ser desenvolvidas ou não, estimulando mais ou menos, vai depender das experiências motoras vivenciadas. A verdade é que deve-se estimular tanto a menina quanto o menino para brincarem de qualquer coisa e assim se desenvolverem integralmente. Espero ter ajudado. Atenciosamente, Isabel.

Psicóloga Cristine Lima dos Santos Rodrigues (currículo)
Thiago,
   Inicio a sua resposta com a frase de Merleau para que possamos refletir:
" O sentido dos gestos não é dado, mas compreendido. É através do meu corpo que compreendo o outro. Quer se trate do corpo do outro ou do meu próprio corpo, eu não tenho outro meio de conhecer a não ser vivê-lo." (Merleau-Ponty)
    É na educação psicomotora que buscamos profilaticamente dar espaço ao mundo psicomotor da criança, dar espaço para sua expressão através das atividades corporais lúdicas, espontâneas e livres. É a partir da relação psicomotora que podemos ajudar a criança em sua expressão pessoal, em suas pesquisas, permitindo-lhe exprimir suas vivências afetivas e, sobretudo, manifestar o seu desejo.
   A criança possui – e é – um corpo que fala e se estrutura, com a linguagem estruturando, assim, o próprio sujeito. Acredito que o menino realmente possa desenvolver até mais rápido determinadas caracteristicas psicomotoras mais rápidas e precisas que a menina devido a atividade constante, caso não haja nenhuma patologia envolvida, o que não siginifica que a menina também o tenha com a mesma precisão caso passe pela mesma experiência. Agora isso também vai depender da maturidade neurológica de cada um e condições de desenvolvimento dentro de seus limites pessoais para desempenhar determinadas tarefas.
   O objetivo é dar sempre à criança o poder de seu próprio desenvolvimento. Nosso papel será, portanto, o de acompanhar a criança nas suas explorações: olhar, estimular, motivar e fornecer o material de que a criança necessita, que desenvolva sua linguagem corporal, desenvolvendo e permitindo a imagem e consciência do corpo, os movimentos espontâneos, expressivos e representativos.
    Espero ter ajudado, qualquer outra dúvida volte a contactar, estou a disposição. Obrigada. Cristine L. Santos Rodrigues.



549. Histórico da Natação para Portadores de Deficiência Física - 26/05/03
Boa noite a todos, é com muita satisfação que venho até vocês através deste, para solicitar o histórico da "NATAÇÃO PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA". Sou acadêmico do curso, faço o terceiro período, CEULP/ULBRA. Se for possível atender o meu pedido ficarei feliz, mais se não tudo bem também, agradeço a compreenção... Ricardo

Oi Ricardo, recebemos um histórico resumido do Prof. Sérgio de Castro (currículo), mesmo estando em inglês esperamos que ajude. Clique aqui.

www.mj.gov.br/sedh/dpdh/dpdh.htm
www.sobama.ufpr.br

550. Amenorréia de causa emocional - 27/05/03
Gostaria muito de saber sobre amenorréia de causa emocional, pois pesquiso para um projeto de iniciação científica, sou aluna de psicologia da Unesp- Assis e ficaria muito agradecida se pudessem me ajudar com referências bibliográficas ou de qualquer outra forma. Desde já agradeço, Fernanda Hernani.

Oi Fernanda, recebemos uma contribuição para você de nossa Consultora/Psicóloga Cristine Lima dos Santos Rodrigues (currículo), veja o que ela aconselha:

Cara Fernanda Hernani,
   Primeiramente quero me desculpar pela demora, quanto a sua questão ainda temos dentro da área ginecológica muito poucos profissionais que levam em conta problemas femininos ligados a questões psicológicas. Você sendo da área e somado a sua pesquisa deve ter sentido certa dificuldade. Tanto que se observar nas indicações terapêuticas para o tratamento de amenorréia raramente inclui acompanhamento psicológico, quando ocorre muitas vezes está ligada a anorexia nervosa que compõe o quadro.
    Dentro do que conheço neste aspecto sempre me volto para a Medicina Psicossomática por integrar os fatores orgânicos, físicos e psiquícos que podem me esclarecer o motivo pelo qual o paciente entra no quadro de ausência da menstruação, sempre depois de conhecer todas as possibilidades de alguma patologia ou disfunção orgânica que possa estar envolvido.
   Como você deve saber cada caso é um caso e por isso cada um tem um motivo particular para somatizar determinada área de seu corpo. Creio que na sua pesquisa tenha feito entrevista com seu público alvo e a partir disso poderá rastrear algumas possibilidades. Pela minha experiência, observo que junto a queixa orgânica sempre tem uma causa emocional associada e na maioria tem uma problemática dentro de sua condição feminina, ou seja, seus órgãos sexuais. Vale a pena questionar porque essas mulheres "elegeram" ou possuem maior sensibilidade para manifestações psíquicas nesta região?O que significa o sexo para elas?Ou a gestação, ou o papel de mãe?E o papel feminino?
   Com a Psicossomática você ter muitas alternativas mais vasta, indico algumas referencias bibliográficas:
1) Deitos, Terezinha F. Hassan e Gaspary, João F. Pollo: Teorias Psiconeuroimunológicas - Implicações Clínicas. In: BOVBJERG, D.H. Psychoneuroimmunology: Implications for Oncology? 1991.
2) Freud, Ana. O ego e os mecanismos de defesa.
3) Tomazelli, Emir: Do corpo ao soma - o lugar onde a linguagem faz silêncio, Ars Cvrandi, 1992, p.3-4.
4) Soucasaux, Nelson. Novas perspectivas em ginecologia

   Não sei se pude acrescentar muita coisa mas espero que as indicações lhe sejam úteis, continuo a disposição, caso veja algo que possa enriquecer seu trabalho encaminharei. Boa Sorte!!
Cristine L. Santos Rodrigues.


551. Estalos em articulações e tendões - 27/05/03
Caros amigos, gostaria muito de esclarecer sobre a causa de estalos em articulações e tendões de membros superiores e inferiores. Cevio

Olá Cévio, quem vem esclarecer sua dúvida no momento é o Ft. Leonardo Duarte Picchi ,e diz o seguinte:

Ft. Prof. Msd. Leonardo Duarte Picchi (currículo):
   Os estalos das articulações pode ser devido a frouxidão ligamentar (a pessoa já nasce assim) ou por fraqueza da musculatura adjacente a articulação. É necessário investigação do motivo dos estalos para que possa ser orientado tratamento mais adequado. De modo geral, não é um quadro preocupante, OK?!! Qualquer dúvida, mande mensagem

552. O aumento da massa magra pode metabolizar mais gordura em repouso? - 09/06/03
Qual é a real eficácia dos exercícios resistidos para o processo de oxidação de gorduras? Muitos profissionais justificam que a metabolização dos ácidos graxos ocorre devido ao aumento de massa muscular, o que promove um aumento do metabolismo basal, que utiliza a gordura como substrato energético. Mas outros profissionais sugerem que a gordura metabolizada em repouso é em menor quantidade do que aquela metabolizada durante o esforço, portanto os exercícios aeróbicos são mais eficientes pois utilizam gordura durante a sua execução, ou seja, a quantidade de calorias gastas através do esforço é maior do que no repouso, mesmo que um indivíduo treine com pesos. Gostaria de ter essa resposta publicada no site, já que é um assunto muito divergente entre vários profissionais da área. Grato Prof. Leandro Carvalho

   Oi Leandro, realmente é um tema muito interessante que nos traz hoje e parece que a cada dia nos surpreendemos com o as conclusões científicas, fazendo-nos acreditar que estávamos bem equivocados com as nossas teorias, mesmo conseguindo bons resultados. Esse assunto tem sido muito discutido nas faculdades e cursos de pós-graduação no país e como mencionou, vamos discutí-lo também aqui. Mesmo sabendo que os exercícios aeróbios têm como fonte de energia as gorduras, existem pesquisas como a desenvolvida pelo Prof. Dr. Rolando Bacis Ceddia da UFF - niterói, RJ e o Departamento de Biologia da York University em Toronto no Canadá, editado na Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, Vol I, nº 1, julho 2002, de título, COMPOSIÇÃO CORPORAL, TAXA METABÓLICA E EXERCÍCIO, e doada pelo Prof. Estélio Dantas, nos mostram que existe uma grande importância no gasto energético total para a queima de gordura, colocando os exercícios de força como contribuintes no processo de emagrecimento. Veja o que o resumo desta pesquisa sugere:

   Embora o efeito térmico do alimento seja relevante, a sua contribuição para o gasto energético diário (GED) é considerada pequena e que a TMR (taxa metabólica em repouso) contribui para o GED com 70% e determinada pela atividade metabólica do cérebro, coração, fígado e rins (mais ou menos 60% da TMR); Os músculos ocupam aproximadamente 40% da massa corporal total, mas possuem uma taxa metabólica baixa em repouso e contribuem com em torno de 20% da TMR. Sendo a atividade física a segunda maior fator determinante do GED ela apresenta maior variabilidade. Embora existam evidências de que o exercício aeróbio intenso provoca aumento agudo da TM pós-exercício, o seu efeito crônico sobre a TMR permanece indeterminado. Em dieta hipocalórica o Treinamento de Força pode minimizar ou evitar a perda de massa magra, mas não consegue evitar a redução da TMR. Dessa forma, a pesquisa sugere que, a determinação da TMR parece depender principalmente da quantidade de energia disponível ao organismo e não do conteúdo total da MCM.
   Uma observação importante na pesquisa é que a massa corporal magra (MCM) inclui todos os tecidos corporais exceto a gordura (ou seja: músculos (20%), rins, coração, cérebro, pulmões, fígado e outros), que somados são responsáveis por 80% da TMR. E que o percentual de aumento de massa magra seria muito pequeno para alterar a TMR. Em síntese, a pesquisa diz que as alterações observadas na composição corporal de indivíduos submetidos ao trabalho de força parecem decorrentes do gasto energético provocado durante o exercício e não do aumento da TMR. E os indivíduos que fizeram dieta hipocalórica e Treinamento de Força reduziram a perda de massa magra, mas não conseguiram evitar a redução da TMR. Fazendo acreditar que o principal fator determinante da TMR é a disponibolidade energética e não o conteúdo da MCM.

Convidamos a Profa. Renata Nakata Teixeira (currículo), que estreia agora sua participação, para opinar sobre o assunto e ela nos respondeu, prontamente, o seguinte:

   Esse é realmente um assunto polêmico, e concordo com o que você disse, na minha opinião, o ideal seria conciliar os dois tipos de treinamento: aeróbio e resistido, pois pensando não só na queima de gorduras, eles se completam. Pesquisas recentes sugerem que o que importa é a quantidade de calorias dispendida, independente do substrato energético; ou seja os exercícios resistidos têm um importante papel na oxidação de gorduras, mesmo que ela seja oxidada graças ao aumento do metabolismo basal. Um abraço! Renata

 

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