Recomendações
gerais para as atividades físicas e condicionamento
para indivíduos sadios (classe A)
e portadores de risco baixo (classe B) e moderado (classe c), após passar
pelo
e avaliação
médica. (ACSM,1998c)
Características
para o Treinamento
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Intensidade,
Frequência e
Duração
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55-65 a 90% da F.C. Máx
*
3-5 vezes por semana
20-60 minutos
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Capacidade de exerc. maior
do que 6 METS sem sinal de insuficiência
cardíaca ou isquemia no repouso ou
esforço. Elevação adequada
da PA durante
o exercício, com boa percepção subjetiva
do próprio esforço.
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Capacidade de exerc. menor
do que 6 METS, depressão retificada
do ST maior do 1 mm e/ou taquicardia ventricular
em esforços menos que 6 METS e queda
de PA durante
o esforço, problemas médicos
graves e episódios anteriores de parada
cardíaca.
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Grupos
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A1
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A2
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A3
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B
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C
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Prescrição
(Ex. pode ser feito)
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Livre
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Em grupo
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Individual
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Individual
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individual
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Local
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Aberto
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Aberto
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Academia
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Clínica
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Clínica
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Quem deve acompanhar e
supervisionar?
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-
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Prof. E.F.
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Prof. E.F. ou Fisioterapeuta
especializado em Treinam. Desportivo
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Prof. E.F. ou Fisioterapeuta
especializado em Reabilitação
Cardiovascular
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Médico e Fisioterapeuta
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Equipamentos em caso de
emergência
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Telefone e Alarme
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Telefone
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
Alarme
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Telefone
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
Alarme
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Telefone
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
Alarme
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Telefone
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
oxigênio
Medicamentos
Desfibrilador
Alarme
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*
(F.C)max= frequência cardíaca máxima atingida durante o teste
ergométrico ou aplicando-se a fórmula 220 - idade;
Classificação dos Grupos
Classe A
Aparentemente Sadios. Indivíduos sem risco cardiovascular aumentado
para o exercício.
A1 - Jovens.
A2 - Homens (acima de 45) e mulheres (acima de 55 anos), sem fatores de risco.
A3 - Indivíduos com fatores de risco mas com teste ergométrico
(máximo) normal.
Obs: Estes indivíduos podem praticar exercícios com Professores
de E.F. devidamente qualificados, os quais podem aplicar testes ergométricos
máximos e submáximos, sem finalidade diagnóstica, para
reavaliações periódicas.
Classe B
Indivíduos com presença de doença cardiovascular estável
e com baixo risco durante os exercícios vigorosos. Ex:
1. portadores de coronariopatia (pós-infarto, pós-cirurgia de
revascularização, pós-angioplastia, portadores de angina
pectoris, de teste de esforço anormal e de cateterismo anormal);
2. Portadores de doenças cardíacas valvulares;
3. Portadores de doenças cardíacas congênitas;
4. Portadores de cardiomiopatias (incluindo portadores de insuficiência
cardíaca estável, mas não a miocardite recente nem a cardiomiopatia
hipertrófica);
5.Portadores de teste ergométrico anormal que não se incluem
na classe C.
Obs: Para esses indivíduos o objetivo da atividade fisica deve ser o
aumento e a manutenção do concionamento físico , a orientação
para as mudanças no estilo de vida, incluindo a prática regular
de atividades físicas, a transição gradativa de um programa
mais supervisionado de atividades físicas para um menos monitorado e
estruturado.
Classe C
Indivíduos com risco moderado ou alto para complicações
cardíacas durante o exercício ou que sejam incapazes de auto-regularem
ou de compreenderem o programa de atividades físicas. Incluem os indivíduos
portadores de cardiopatias citados na classe B e ainda Ex:
1.Sobreviventes de parada cardíaca ou fibrilação ventricular
ocorridos por um episódio de esquemia grave ou intervenção
cirúrgica cardíaca;
2.Portadores de arritmias complexas não controladas nos esforços
moderados;
3.Portadores de obstruções nas 3 coronárias ou na coronária
principal;
4.Fração de ejeção menor do que 30%.
Obs: Esses indivíduos, apresentam risco moderado para exercícios
físicos devendo ser supervisionados pelo fisioterapeuta e com a presença
do médico .
Existe ainda a Classe D, que incluem os indivíduos instáveis
a quem o exercício é CONTRA-INDICADO com a finalidade de condicionamento.
Ex:
1.Indivíduos com isquemia instável;
2.Insuficiência cardíaca descompensada;
3 Arritmias não controladas no repouso;
4.Estenose aórtica grave e sintomática;
5.Cardiomiopatia hipertrófica e miocardite recente;
6.Hipertensão pulmonar grave;
7.Situações que podem ser agravadas pelo exercício como
pressão arterial de repouso superior a 200/110 mmHg, miocardite ou pericardite
ativas, suspeita de aneurisma dissecante da aorta, tronboflebite ou episódio
recente de embolia pulmonar.