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Sáb, 14/11/09 19:02

MUITA ADRENALINA E EMOÇÃO É O QUE MOVE OS ESPORTES DE AVENTURA QUE PARECE NUNCA TER FIM

Por: Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 003529-P/R
E-mail: lcmoraes@compuland.com.br
Portal: www.noticiasdocorpo.com.br
Data de Publicação: 12/06/2009

ESPORTES DE AVENTURA
   O ser humano desde quando nasce se não for bloqueado na sua evolução sempre se sentirá atraído pelo perigo por ser competitivo pela própria natureza e porque não dizer pela aventura. Andar, correr, saltar, arremessar são por assim dizer os movimentos mais básicos. A partir disso começa o desafio enfrentando aventuras cada vez mais perigosas, daí surgiram os esportes de aventura. Para praticá-los não basta coragem, audácia e determinação. É preciso um bom preparo físico e psicológico, alimentação adequada, planejamento e boa estrutura logística tanto para quem promove e organiza as competições oferecendo o máximo de segurança quanto os competidores que precisam listar e checar sempre seus equipamentos para evitar surpresas desagradáveis.
   ... E foi assim. Pequenos grupos isolados em algum lugar começaram a fazer longas caminhadas por trilhas desconhecidas, subir montanhas, paredões com auxílio de cordas, descer de bicicleta morro abaixo, saltar de pára-quedas, de asa Delta ou no espaço vazio preso a uma corda elástica, descer corredeiras em bóias ou barcos infláveis e muito mais tornando essas atividades bem conhecidas. Não tardou a ser interessante também para a mídia divulgar esses esportes assim como profissionaliza-los com nomes adequados tais como Acquaride, Bungee Jumping, Canoagem, Corrida de Aventura, Trekking, Mountain Bike entre outras que passaram a ser praticadas isoladamente ou combinando várias provas numa só aumentando o grau de dificuldade. Os praticantes freqüentemente relatam que são movidos pelos hormônios associados ao medo e ao estresse entre eles o mais conhecido a adrenalina.

ACQUARIDE
   Significa passeio aquático. Qualquer um que freqüente uma praia já viu ou vê crianças brincando em grande bóia que na verdade são câmaras de pneu de caminhão cheia de ar. Pois bem. Esse esporte é mais ou menos isso nascido dessa idéia que chegou a ser chamado de bóia cross, porém mais aperfeiçoado. Trata-se de uma câmara de ar em formato ovalado com alças para o praticante se segurar e descer corredeiras. Nesse esporte não se usa remos apenas as mãos e a perícia do jogo de corpo em cima da bóia para tentar dar direção fugindo dos obstáculos naturais tais como pedras, galhos de árvores entre outros perigos. Justamente por ser tão perigoso luvas e capacete são os equipamentos de segurança obrigatórios.

A HISTÓRIA
   1983 – Para que o esporte possa ser assistido e ter um mínimo de segurança normalmente é praticado em parques e foi assim que o primeiro Campeonato Brasileiro foi realizado no PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), em Iporanga, São Paulo. O evento teve sucesso e daí para frente começou a evolução do esporte e das técnicas de domínio com realização de etapa anual e aperfeiçoamento dos equipamentos de segurança.
   1990 – Começava um mercado promissor para o fabrico de equipamentos destinado ao esporte e a Acqua Ride Equipamentos saiu na frente desenvolvendo as primeiras capas, luvas, roupas e outros materiais destinados à proteção e segurança do atleta.
   1997 – O caminho natural seria a criação de uma associação destinada a normatizar, divulgar e promover os campeonatos divididos por categorias com etapas realizadas a cada três meses. Assim surgiu a ABAR (Associação Brasileira de Acqua Ride) que tratou de buscar reconhecimento como esporte de canoagem junto a CBAa (Confederação Brasileira de Canoagem), FPCa (Federação Paulista de Canoagem) e ABAE (Confederação Brasileira de Esportes de Aventura).
   2000 – A Acqua Ride Equipamentos desenvolve os botes infláveis mais rápidos para competição detendo a patente do mesmo.

BUNGEE JUMPING
   É preciso ter muita coragem, sangue frio e confiar totalmente no equipamento. Trata-se de saltar no vazio amarrado aos tornozelos por uma corda elástica. Um esporte que exige, sobretudo responsabilidade de quem conduz, orienta e prepara o indivíduo para o salto cumprindo um rigoroso procedimento desde a revisão do equipamento, preparo de quem vai saltar, o salto propriamente dito e a retirada do indivíduo das amarras. Tudo tem que estar rigorosamente revisado e calculado porque o saltador está inteiramente a mercê disso. Qualquer erro pode ser fatal.



A HISTÓRIA
   A gente sabe que cada povo e cada aldeia têm os seus costumes e tudo começou a partir de uma espécie de cerimônia de uma aldeia onde os rapazes para serem reconhecidos como adultos e demonstrar coragem tinham que subir numa espécie de escada de 5 metros de altura e pular lá de cima amarrado por um dos pés a uma liana que é uma espécie de trepadeira lenhosa abundante nas florestas tropicais. Se sobrevivesse seria considerado adulto. A sorte era lançada. Se a liana se rompesse ou fosse comprida demais o rapaz morria.
   Uma outra lenda se refere a uma mulher que após trair o marido, dele correu subindo numa árvore. Como ele não desistia se atirou lá de cima amarrada pelos tornozelos por uma videira. Ele pulou atrás dela e morreu porque não estava amarrado.
   1954 - A técnica do pulo se aperfeiçoou na tal cerimônia de forma que os nativos continuavam com o costume, porém com videira de medida certa para não causar a morte dos jovens.
   1970 – O primeiro dito “homem branco” a realizar o tal salto lá entre os nativos foi o escritor Kal Muller que quis experimentar para descrever. Ainda bem que deu certo e ele pôde narrar o fato.
   1979 – Daí para frente o esporte começou a tomar a direção do uso de material elástico. Membros da Oxford University’s Dangerous Sport Club presos por elásticos para amarrar bagagens de carros saltaram da ponte Clifton, em Bristol de uma altura de 75 metros.
   1987 – Como não poderia deixar de ser a audácia humana não tem limite e a torre Eiffel, em Paris foi palco do salto do neozelandês A. J. Hackett preso pelos tornozelos por um cabo elástico.
Nos dias de hoje – O esporte atingiu um nível de segurança fantástica que hoje é quase impossível haver morte por acidente se forem cumpridas todos os procedimentos de segurança que incluem rotina de inspeção em todos os equipamentos item por item incluindo descarte do material quando completado 1200 saltos mesmo que estejam em bom estado. Por conta disso qualquer pessoa que pretendente saltar deve sempre procurar empresas especializadas que não fazem saltos em pontes, viadutos e torres por ser proibido. Normalmente se faz em feiras e grandes eventos com guindastes e toda estrutura adequada. Cada salto que dura segundos pode levar um bom tempo na preparação que inclui um boa conversa com quem vai saltar para tranqüilizar o indivíduo. Quem pratica por puro lazer ou curiosidade deve estar gozando de boa saúde física, mental e cardíaca para não morrer de susto.

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ARTIGOS
Projeto Caminhada Ecológica

 

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