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Dom, 21/11/10 22:37

KORFEBOL

Por: Marcelo Soares e Inez Mota*
Data de Publicação:
21/11/2010

Definição:
   Esporte de origem Holandesa, denominado KORFBALL (KORF = cesta em Holandês e bol de bola) em holandês escreve-se Korfball, inventado pelo professor de educação física Nico Broekhuysen em 1902, trata-se de um esporte coletivo jogado com bola e que é jogado com as mãos, não sendo permitido o drible, devendo-se fazer passes e arremessos à cesta.
   O korfebol surge como alternativa de inclusão social da mulher na Holanda, surgindo como a única alternativa esportiva para as mesmas. Sendo praticado em escolas e grandes parques recreativos, gradativamente foi se popularizando e atualmente 4° esporte mais praticado entre os holandeses. Possui aspectos importantes a serem destacados como: Integração de homens e mulheres, Sociabilização, cooperação, espírito de equipe, respeito ao próximo. Força Física, estatura não serão os fatores que irão definir o vencedor da partida.
   O Korfebol foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional em 1995, pelo então presidente Jose Antonio Maria Samaranchi, participa dos Jogos Mundiais. promovidos pela International World Games Association, entidade responsável por organizar a competição para esportes “não Olímpicos”.

Origem:
    O esporte foi criado em 1902, inspirado pelo Ringboll durante um curso de verão na Suécia, pelo professor de educação física holandês Nico Broekhuysen, e desenvolveu-se como um esporte ao ar livre para grupos de meninos e meninas em Amsterdã. O sucesso conduziu a criação da Associação Holandesa de Korfebol um ano depois. Daí por diante, o jogo se difundiu pelo resto do país e para os territórios coloniais holandeses como: Indonésia, Suriname e as Antilhas holandesas. Em 1920, foi demonstrado nos Jogos Olímpicos em Antuérpia (Bélgica), dando origem à criação da Associação Belga de Korfebol. Entre 1921 e 1928 em Amsterdã, foi criada a Agência de Korfebol Internacional, a qual mudou seu nome para "Federation Internationale de Korfebol” — IKF, porém, não dispunham de recursos disponíveis, somente após a Segunda Guerra Mundial, é que a situação começou a mudar.    Algumas equipes foram criadas, mas, a falta de patrocínio, que gerasse recursos que pudessem suprir os gastos com torneios, campeonatos e materiais acabaram com estas iniciativas particulares, tendo sido impossível sustentar ou conseguir a adesão de novos países para a Federação Internacional. Em 1935 foi criada a Associação de Korfebol do Suriname. Somente em 1946, foi criada a Associação de Korfebol britânica, mas que só se tornou ativa em 1960. Porém, apesar das dificuldades o esporte se popularizava e crescia gradativamente, Holanda e Bélgica puderam gradualmente liberar recursos para a promoção de korfebol no mundo, principalmente nos países vizinhos (Europa), resultando em um aumento acentuado do número de atividades internacionais. Em 1964 filiou-se o Deutscher Turnerbund (DTB) da República Federal da Alemanha. Paralelamente a Federação Internacional de Korfebol IKF empenhava-se ao máximo para aumentar seu programa de desenvolvimento internacional.Em 1967 foi realizado O primeiro torneio mundial com a participação dos clubes Holandeses, Belgas e da Grã Bretanha (respectivamente campeões e vices, sendo realizado anualmente, mas sempre ocorrendo modificações em sua forma de disputa através dos anos).    No final da década de 70 e início da década de 80, foram realizados diversos cursos de verão para treinadores e pessoas interessadas em trabalhar com a modalidade e posteriormente o curso de arbitragem, sendo realizado no centro esportivo de Papendal (Amsterdã), contando com a presença de muitos entusiastas do Korfebol mundial. Nessa época Adri Zwaanswijk's foi um dos destaques da Federação Internacional, realizando, sendo o diretor do Departamento de treinamento, organizando excurssão mundial, realizando contatos novos e renovando os contatos já existentes com muito sucesso. Todas essas atividades de divulgação foram muito bem aceitas e formaram-se grupos novos de praticantes de Korfebol, pois foram conseguindo maior número de países interessados em praticar a modalidade. Índia (1980) França e Aruba (1982) e ainda Indonésia (1984), formando suas respectivas Federações Nacionais, patrocinados pela Federaação Internacional de Korfebol. Com esse fortalecimento e expansão internacional a IKF já poderia cumprir com as exigências da Associação Geral das Federações dos esportes Internacionais, (GAISF), entidade que é co-irmã dos Jogos Mundiais Internacionais.

Principais Regras:
É praticado por duas equipes, cada uma delas sendo composta de 8 jogadores, 4 homens e 4 mulheres, divididos em 4 atacantes e 4 defensores, que irão estar dispostos no campo de jogo colocados em suas respectivas zonas de ataque e defesa. Os atacantes terão a função de realizarem os pontos introduzindo a bola na cesta do adversário através de arremessos, assim como os defensores terão a função de evitar os pontos do ataque adversário, tentando recuperar a posse de bola, para então passá-la novamente aos seus atacantes. Cada cesta vale um ponto, independente da distância do arremesso efetuado. Os defensores também ficam impossibilitados de arremessar em direção a cesta, objetivando marcar pontos, função essa exclusiva dos atacantes.

Marcação:
Uma das principais características que diferem o korfebol das demais modalidades esportivas de quadra é o seu sistema de marcação, não sendo permitido em hipótese alguma o contato físico entre os jogadores, empurrões, esbarrões etc.
Para recuperar a bola e também a marcação dupla (2x1), no korfebol a marcação sempre será individual 1x1.

Material Utilizado:
Dois postes que poderão ser de madeira compacta ou tubo de metal, posicionados para dentro da quadra a 6,67 metros da linda de fundo. Duas cestas de vime ou material sintético aprovado pela Federação Internacional de Korfebol com diâmetro de 39 a 41 cm, fixadas nos postes a uma altura de 3,50 do chão. A quadra oficial de korfebol terá a dimensão de 40x20 e a duração das partidas será de dois tempos de 30 minutos com 10 minutos de intervalo.

Evolução do Korfebol através dos Tempos

Resumo Histórico da década de 70
Apesar das dificuldades o korfebol no início dos anos 70, o esporte começa a evoluir em diversos países. Surge a primeira revista. Os jogos mundiais ocorrem com muito sucesso e o aumento de países participantes consagram o esporte.

1970- A Federação Internacional de Korfebol (IKF) chegou à década de 1970, sem muitos investimentos e com muitas dificuldades, embora com ótimos resultados em termos de desenvolvimento do esporte, e projetando seu futuro para um real crescimento sendo inclusive apoiada pela Associação de Korfebol do Suriname e seguido por Papua - Nova Guiné em 1973, pelo professor de Educação Física inglês e também jogador de korfebol Roy Kirkby, que teve papel importante no estabelecimento de uma associação de korfebol. A Espanha também seguiu em 1973, graças à valiosa base e experiência através do jogador Kees Terol (holandês) que lá residia. As atividades da Associação belga trouxeram Luxemburgo para a federação internacional em 1976.

1978- 1° CAMPEONATO MUNDIAL - Foram convidados os 10 países afiliados, sendo que Austrália e Suriname não participaram do mundial. Participaram da competição 8 Países divididos em dois grupos, os jogos do Grupo A foram disputados no Norte da Holanda e os Jogos do Grupo B foram realizados no Sul da Holanda, sendo que semifinais e finais foram disputados em Amsterdã. Neste mesmo ano, surge a Federação de Korfebol dos Estados Unidos e Naquele mesmo ano, a IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) deu as boas-vindas a Associação da Austrália.

1979- foi criada um Comitê de Desenvolvimento e Promoção do Korfebol, responsável pela criação de comitês específicos para continentes que ainda não praticavam korfebol. Vários treinadores e time de demonstração realizaram viagens para popularizar a modalidade.


Resumo Histórico da década de 80 :

   O esporte chega no Brasil, mas apesar de várias tentativas de evolução não consegue se firmar por falta de patrocínios. No entanto, outros países continuam com sua evolução.

1980 - foi realizada a primeira publicação da Revista Internacional do Korfebol, que vem até hoje sendo publicada trimestralmente com o nome de Korfball International, sendo repassado a todos os países e seus respectivos representantes.

1982- a International Korfball Federation foi aceita como membro da (IWGA), entidade organizadora dos Jogos Mundiais, para esportes “Não-Olímpicos” e disciplinas esportivas, sendo realizado de 4 em 4 anos, assim o Korfball foi incluído na programação oficial, tendo sua primeira participação nos Jogos Mundiais que foram realizados na cidade de Londres em 1985. Porém o número de países participantes ficou limitado a 6 países , sendo um deles o país anfitrião.

1985- II Jogos Mundiais – Campeão Holanda- Em Londres, 2000 atletas demonstraram suas habilidades em 23 jogos esportivos não-olímpicos e disciplinas desportivas. A IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) enviou times de Korfebol: Holanda, Bélgica, Grã Bretanha, E.U.A., Índia e o F.R. da Alemanha e Índia, para o torneio de korfebol no corredor desportivo no Palácio Nacional de Jogos esportivos (Centro Cristalino). Os alemães se classificaram vencendo os franceses numa partida classificatória.

1986/1987- As ilhas caribenhas de Curaçao e Bonaire onde tinham sido jogados korfebol por muito tempo, se filiaram. 1987 foi o ano da entrada de Portugal na federação internacional. O aumento de países filiados permitiu a IKF montar o Campeonato Mundial (1987) na Holanda com a participação de 12 países.

1987- III Campeonato Mundial - Holanda em 1987- Campeão – Holanda. Dos doze países agora admitidos à competição, seis tinham participado também dos dois Campeonatos Mundiais, isto é, Holanda, Bélgica, República Federal da Alemanha, Grã Bretanha, Espanha e o E.U.A.. Dois outros países, Austrália e França só tiveram participado no 2º Campeonato Mundial. Foram incluídos quatro países novos que foram: Indonésia, Taipei chinês, Aruba e Portugal. Todos os times foram acomodados em Zeist, cidade situada no centro Amsterdã, Holanda, com acesso fácil para o corredor desportivo, as partidas foram realizadas em duas quadras construídas especialmente para a prática do Korfebol.

1988- Nova Zelândia e Hong Kong se filiaram a Federação Internacional IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL). A mesma tendência seguiu a Europa com a Polônia e Dinamarca

1989- Cingapura e Tchecoslováquia - se filiaram a Federação Internacional IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL).


Resumo Histórico da Década de 90.

O esporte continua sua evolução. Reconhecimento do esporte pela IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) dada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

1990- Japão e Armênia se filiaram a Federação Internacional. Prosseguindo no seu empenho fez realizar o primeiro Campeonato de Korfebol da Asia/Oceania que aconteceu em Jakarta (INDIA) 28 fevereiro a 2 de março de 1990; Taipei chinês se tornou o primeiro campeão do evento com o placar de 11x 7 contra a Austrália; Hong Kong ficou em terceiro lugar e a Indonésia ficou em quarto.

1991- IV campeonato mundial na Bélgica - Bélgica se tornou pela primeira vez Campeã Mundial. Participantes 12 países. Foram inscritos inicialmente 9: Austrália, Bélgica, Alemanha, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Holanda, Taipei-chinês e E.U.A, com base em um torneio seletivo. As 3 vagas restantes foram preenchidas por Aruba, Portugal, e Armênia, após disputa de partidas isoladas, por não comparecimento no torneio classificatório. Foi realizado também o Congresso Mundial da IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) Hungria se filia.

1992- Finlândia e Canadá se filiaram a Federação Internacional em 1992. Ainda em 1992 foi realizado o 2° Campeonato Asia/Oceania, onde participaram vários países com sede em Nova Deli (ÍNDIA). Tendo como primeiros colocados Taipei-chinês e em segundo lugar a Austrália. Foi realizado também o Campeonato europeu ao ar livre para seleções com sede em Londres (INGLATERRA) em setembro de 1992. Holanda foi campeã, mas não houve interesse pela modalidade ao ar livre e não mais se repetiu.

1993- Jogos mundiais IV em 1993 e crescimento da IKF
Depois dos IV Jogos Mundiais continuou o crescimento da IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL). No decorrer desse período dos IV Jogos Mundiais, muitas outras atividades de korfebol foram realizadas, sendo uma delas, o Korfebol de praia que foi introduzido em Scheveningen (Holanda) com times de 2 homens e 2 mulheres em um espaço demarcado na areia de 20m (largura) x que 20m (comprimento) divididos em zonas de ataque e defesa, sem limites de substituições
O torneio de korfebol dos Jogos Mundiais V em O Hague (HOLANDA) em 1993, tiveram os mesmos seis participantes do torneio anterior: Bélgica, Taipei chinês, Alemanha, Grã Bretanha, Holanda e o E.U.A.. Embora não houvesse muito público ou interesse da mídia em divulga este evento, porém o torneio de korfebol no "Houtrusthallen" (estádio) levou grande quantidade de pessoas que testemunharam um torneio excitante com a Holanda se tornando mais uma vez campeã, derrotando sua arqui-rival Bélgica, 3º lugar ficou para Alemanha.

1994- Seguindo a divisão geográfica da Tchecoslováquia em dois estados independentes uma associação de korfebol separada foi criada na Eslováquia afiliando a IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) em 1994. Em contra partida parte como resultado das atividades e divulgação nas Universidades e devido à proximidade Chipre aderiu ao esporte se filiando a IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) como 32° país filiado.

1994-Jogos universitários realizados em Taipei de 4 a 7 de abril de 1994, oito times de com idade superior máxima de 23 anos participaram neste evento, inclusive a África do Sul em seu primeiro torneio oficial promovida pela IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL). O 3º Campeonato Intercontinental Ásia/Oceania aconteceu em Adelaide (AUSTRÁLIA) de 10 a 14 de outubro de 1994. Sagrando-se campeã a equipe de Taipei chinês, ficando em segundo a anfitriã Austrália e a Indonésia ficando em terceiro lugar.

1995- O primeiro evento importante depois dos IV Jogos Mundiais foi à concessão de reconhecimento a IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) dada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Este reconhecimento provisório determinava que o Korfebol tornava-se esporte "não olímpico", aguardando os preenchimentos dos requisitos para tornar-se "esporte olímpico”, esse feito fora determinado pela 101ª Reunião em Monte Carlo em setembro de 1993, tendo sido também discutido durante a 104ª Reunião em Budapeste em junho de 1995. Com a filiação no universo das competições olímpicas a IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL) tinha alcançava então seu principal objetivo e maior sonho, a tarefa mais difícil estava completada.

1995- V Campeonato Mundial, Índia. De 5 a 11 de novembro de 1995 foi realizado o 5º Campeonato Mundial sendo o primeiro a realizar-se fora da Europa, disputado no famoso e gigantesco estádio Indira Gandhi, em recinto fechado em Nova Deli (ÍNDIA).
Oito países foram admitidos com base nos seus resultados anteriores, sendo eles: Índia, Bélgica, Holanda, Taipei chinês, Alemanha, Austrália, África do Sul e o E.U.A. sendo que a Índia já tinha a sua vaga assegurada, por ser o país sede do campeonato. Durante dois torneios qualificativos quatro seleções Européias classificaram-se para o campeonato foram eles: Armênia, República Tcheca, Grã Bretanha e Portugal. Pouco antes do início do torneio as 1°) Holanda; 2°) Bélgica; 3°) Portugal; 4°) Austrália; 5°) Taipei chinês; 6°) Alemanha; 7°) República Tcheca; 8°) Grã Bretanha; 9°) Armênia; 10°) Eslováquia; 11°) África do Sul; 12°) Índia..

1996- A Holanda confirmou a sua superioridade ganhando a segunda edição dos Campeonatos de Intercontinental em Tulsa (E.U.A.) no verão de 1996, também nos 11º Campeonatos de Universitários Europeu realizados em Antuérpia (BÉLGICA) quatro meses depois.

1997- Jogos mundiais 1997 Lahti (BARBATANA) um período de consolidação para a IKF (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE KORFEBOL), a Rússia (Província de Orel) e a Turquia foram admitida pela Federação Internacional. As primeiras seis equipes automaticamente se qualificaram para Jogos Mundiais V em Lahti (BARBATANA) em 1997 a seleção dos E.U.A. anunciou sua desistência e foi substituída pela seleção da Eslováquia.

1998- Em abril foi realizado o primeiro Campeonato europeu que aconteceu em Estoril (PORTUGAL) com a Holanda sagrando-se campeã mais uma vez sobre a Bélgica, Portugal ficou com terceira colocação derrotando a República Tcheca em uma partida muito disputada. Em julho foi realizado um Campeonato asiático-africano em Durban que substituiu o Torneio Intercontinental da Ásia-Oceania, mas não pode contar com a participação da Austrália. Taipei chinês ganhou o título derrotando a África do Sul e Índia. Em novembro, foi realizado o 2° Campeonato Mundial para Universitários (atletas com idade inferior a 23 anos) onde 12 times de diferentes países participaram, ficaram instalados em seis cidades diferentes na Holanda. O time de casa (Holanda) manteve o título que havia conquistado quatro anos contra a mesma Bélgica e Taipei chinês derrotou o time da República Tcheca, conseguindo ficar com o terceiro lugar.

1999- Campeonato Mundial na Austrália em 1999.
Em 1999, de 10 a 17 de julho, realizou o VI Campeonato Mundial, disputado no Estádio de Clipsal – Adelaide
12 países compareceram para participar do Torneio:
a. O país anfitrião: Austrália.
b. O campeão mundial: Holanda.
c. Os seis primeiros colocados do anterior Campeonato europeu: Bélgica, Portugal, Republica Tcheca, Grã-Bretanha e Alemanha.
d. Os três primeiros colocados do campeonato Intercontinental: Taipei-chinês, África do Sul e Índia
e. Não houve interesse de participação de Aruba e USA, e a vaga restante foi cedida ao Japão, o país organizador do VI Jogos Mundiais que teve como cede a cidade de Akita em 2001.
Obs: Retirou-se ainda da competição a Republica Tcheca, participando em seu lugar a equipe da Catalunha (Espanha)

Atualmente todos os esforços da Federação Internacional estão concentrados em conseguir sua participação nas Olimpíadas. O foco principal está sendo a popularização na China que será a sede dos Jogos Olímpicos de 2008. A meta é estar participando dos Jogos Olímpicos de 2016 como modalidade Olímpica e assim popularizar o Korfebol por todo o mundo.

Origem do Korfebol no Brasil:

Década de 1980, um grupo de professores de educação física, formados pela Universidade Gama Filho, viajam a Holanda para comemorar formatura e lá descobrem o korfebol, encantados pela popularidade do esporte, participação de mulheres nas mesmas equipe em igualdades de condições com os homens e semelhança com o basquete, resolvem divulgar o esporte no Brasil.
Inicialmente foram formadas equipes no Colégio Anglo Americano (Botafogo), Clube da Light (Grajaú). Realizaram muitas demonstrações com a equipe Brasileira em universidades. Foi apresentado com extraordinário sucesso em Curitiba Paraná no Primeiro Congresso Brasileiro e Pan Americano de Esporte para todos. Infelizmente o trabalho de divulgação não foi levado adiante por esse grupo de professores por falta de apoio e patrocínio.

Situação Atual no Brasil

1998 - O Korfebol ressurgiu então, em 1998, através do professor de Educação Física Marcelo Soares, na época, estudante de Educação Física na Universidade Castelo Branco (Rio de Janeiro), que conheceu a modalidade como um jogo recreativo em suas aulas. No mesmo ano, introduziu a modalidade na Comunidade Fernão Cardin em Pilares conseguindo em curto prazo de tempo colocar o korfebol em segundo lugar na preferência por parte dos alunos participantes do Projeto Favela Bairro – Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Como a modalidade foi muito bem aceita pelas pessoas participantes, o korfebol foi seu tema de monografia na conclusão do curso de Educação Física. Nesta mesma época o professor Cláudio Ferreira de Oliveira, colega de turma, começou a trabalhar diretamente com o korfebol na divulgação da modalidade.

1999 – Neste ano, o professor Marcelo procurou pesquisar e contactar a IKF (Federação Internacional de Korfball) através da Sra. Sandra Vedder, que ficou sendo a pessoa responsável pelo Brasil. Foram realizados também contatos com profissionais brasileiros, que em sua grande maioria, desconheciam a modalidade. Não existiam no Brasil, artigos, reportagens, livros ou qualquer referência que pudesse orientá-lo em sua pesquisa, que se baseou em informações verbais por parte de alguns professores, como Luiz Alberto Batista, Dr. Rizzo e Roberto Wagner, que foram seus grandes incentivadores. Descobriu também que os professores Ângelo Vargas e Moacyr Bastos realizaram pesquisas sobre korfebol, através de seu contato em Portugal, o Professor Mario Godinho.

2000 - Em 22 de outubro (dia do Korfebol no Brasil), nesta data é comemorada o início do trabalho do Professor Marcelo Soares no Brasil oficialmente com a presença do Prof. Roberto Wagner (Universidade Castelo Branco), foi realizado um jogo de exibição entre amigos, familiares e alunos das escolas, onde lecionava no Rio de Janeiro. A quadra era no Esporte Clube Valim, no Méier, e permaneceu por lá aproximadamente um mês, sendo transferido para a quadra da Polícia Militar, no mesmo bairro. Deste grupo inicial, foi formada a primeira seleção de korfebol do Brasil.
Para demonstrar o esporte a um número maior de pessoas, a área de lazer da rua Dias da Cruz, no Méier foi utilizada para a realização de jogos, graças ao empenho do Sr. Wagner Coe, da Secretaria de Esporte e lazer do Rio de Janeiro. Essa visibilidade resultou na primeira reportagem de jornal sobre o trabalho com korfebol do professor Marcelo Soares.

2001 - A partir deste ano, o korfebol começa a ser praticado no Clube dos Sub-Oficiais e Sargentos da Aeronáutica de Cascadura, no Rio de Janeiro, sendo o primeiro clube praticante da modalidade na América do Sul.

2002 – Os representantes da IKF em Portugal, Professores Nuno Ferro e Jorge Ramos, visitam o Brasil e realizam o primeiro curso de Korfebol para estudantes da Universidade Castelo Branco, realizado nas dependências da Faculdade Mercúrio. No mesmo período, foram realizadas palestras na Universidade Rural, Castelo Branco Barra da Tijuca e Moacyr Bastos. Neste período, o professor Marcelo Soares foi declarado Representante Oficial e principal divulgador da modalidade no Brasil, sendo nomeado também árbitro oficial do Korfebol.

2003 – Em 8 de novembro a Federação Internacional de Korfebol, concede o titulo de Representante Oficial da Modalidade no Brasil, assim como a carta de autorização para trabalhar e divulgar a modalidade em todo o continente Sul Americano. No congresso Anual realizado em Amsterdã o Brasil, consegue sua maior vitória, o reconhecimento como 41° país praticante de Korfebol, podendo a partir desta data participar de competições oficiais realizadas pela própria Federação e também pelo Comitê Olímpico Internacional.

2003 – Korfebol, retorna a sua origem Universitária – Universidade Gama Filho, devido ao grande sucesso em seu trabalho, Professor Marcelo Soares, consegue através do Cordenador do Curso de Educação Física Sr. Prof. Guilherme Pacheco, e mais professoras Ludmila Mourão, Gabriela Aragão e Ingrid Fonseca, introduzir a modalidade na semana da Educação Física, assim como realizar diversas palestras nas disciplinas “Teoria e Pratica do Jogo” e “Recreação.

O Korfebol chega a belo Horizonte através da Dir. de Marketing Karla Andrade, do Esporte Clube Minas Gerais, que interessada na modalidade por sua característica social, realizou clínicas e cursos, com grande repercussão, aos meios de comunicação mineiros, como TV Alterosa e Jornal Diário da Tarde. Ainda neste ano, o Korfebol chega a São Paulo, através da unidade SESC Santo Amaro, através do Coordenador Maurício Del Nero, que convidou o Prof. Marcelo Soares para realizar clínica de Korfebol.

2004 – O Korfebol é destaque em diversos programas esportivos e de entretenimento, como o Programa Ana Maria Braga, Esporte Espetacular e Jornal Nacional (Rede Globo), através do apoio dos Jornalistas João Pedro Paes Leme e Tino Marcos. Neste mesmo ano, o Prof. Marcelo recebe convite da Prefeitura de Joatuba – MG, para realizar clínica de Korfebol para professores da rede de ensino. Atualmente (ano 2005), cerca de 2.000 alunos da região de Joatuba praticam o esporte.
O Município de Casemiro de Abreu, através do professor de Educação Física, Juan Leal, inicializa o processo de divulgação, em parceria com o professor Marcelo Soares, é formada a primeira equipe do interior do estado do Rio de Janeiro, sendo praticado no Colégio Estadual José Braz do Jardim e Colégio Estadual Municipalizado. Já foram realizados diversos jogos amistosos entre as equipes do Professor Marcelo Soares (C.S.S.A – Clube dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica de Cascadura x Casemiro de Abreu).
O korfebol também vendo sendo praticado no município de Queimados (Rio de Janeiro) através da professora Adriana da Mathias na escola municipal Tiradentes, que também é atleta da equipe korfebol Brasil.

Participação pela segunda vez na semana da Educação Física Universidade Gama Filho através dos professores Guilherme Pacheco, e mais professoras Ludmila Mourão, Gabriela Aragão e Ingrid Fonseca

2005 – Palestra na Universidade UMC – Mogi das Cruzes, Korfebol chega a primeira Uiversidade em São Paulo, cerca de 100 alunos do Curso de Educação Física assistem palestra sobre a modalidade, recebendo apoio do Senhor Coordenador Zenon Silva Filho.

Curso de Korfebol em Itaúna, devido ao grande sucesso de mídia no estado de Minas Gerais, Jornal Diário da Tarde e Tv Alterosa, professor Marcelo Soares é convidado a realizar curso de Korfebol universidade de Itaúna – Minas Gerais, através de um dos seus representantes no estado o aluno Derik Furforo Dias e tendo total apoio do Coordenador da Universidade Dalton Ribeiro de Carvalho.
Korfebol Sesc Madureira – Professor Marcelo Soares coordena a primeira escola de treinamento da rede SESC no Bairro de Madureira – Rio de Janeiro.

8° Santa Mônica Fitness – O korfebol participa de maneira oficial do 8° Santa Mônica fitness através de apoio do Sr. Coordenador Bruno Nascimento e Bruno Castro. O korfebol participa com demonstração de material oficial (cestas, bolas) cesta sintética em seu estand, conseguindo mostrar o nível internacional do Sport do esporte a Professores e estudantes do congresso. Esse evento teve repercurssão a nível mundial, sendo publicada no site oficial da Federação Internacional de Korfebol.

Korfebol realiza palestra na fundação Getúlio Vargas. Professor Marcelo Soares participa das listas de discussão do Centro Esportivo Virtual (www.cev.org.br), sendo também moderador da lista de discussão Cev-Korfebol. Em 22 de setembro de 2005 é convidado pelo Sr. José Antonio de Barros Alves a realizar palestra na Fundação Getúlio Vargas sobre a origem e evolução do esporte no mundo e suas perspectivas para o Brasil.

Países que integram a Federação Internacional (I.K.F)

Armênia/ Aruba /Austrália Bélgica
Bósnia e Herzegovina/ Bonaire /Bulgária /Brazil
Canadá /Catalunia /China /Taipei /Curaçao
Finlândia /Republica /Tcheca /Alemanha /Inglaterra
Grécia /Hong Kong/ China/ Hungria /Índia
Indonésia /Itália/ Japão/ Luxemburgo
Macau-China /Holanda /Nova Zelândia /Papua/ Nova Guiné
Polônia /Portugal/ Romênia /Rússia
Servia e Montenegro /Singapura /Eslováquia /África do Sul
Suécia /Turquia /Estados Unidos/ Zimbabwe

Países que aguardam para serem reconhecidos oficialmente pela International Korfball Federation.

Angola/ China /Republica Dominicana /Geórgia
Ghana /Lituânia /Eslovênia/ Suiça

FONTES:
BOTTENBURG, V.M; CRUM B.; FRANSOO, J; ROOLAND R. RONDEN. “... And I Went on a Voyage to Sweden” Five Reflections on 100 Years of Korfball. Utrecht: Fred Troost , 2003. 169 p.
EMMERIK R., KEIZER F., TROOST F. Korball an Insight the Latest views about coaching and training. Utrecht,1990. 183p.
Directory, Bunnik: International Korfball Federation., 2001
Répertoire du Mouvement Olympique, Lausanne: Comité Olympique International, 2001
www.Ikf.org (Federação Internacional de Korfebol)
www.sitedomeier.com/korfebolbrasil
www.korfebol.hpg.ig.com.br
www.korfebol.hpg.ig.com.br/port/direita.htm
www. pt.wikipedia.org/wiki/Korfebol
www.cev.org.br (www.cev.org.br/br/listas/listas.asp?cd_lista=112
www.aonde.com/indicacao/esporte/esporte_korfebol.htm
www.sitesnobrasil.com/categorias/esportes/korfebol.htm
www.semlimites.com.br/esportes/esporte_korfebol.shtm
www.br.groups.yahoo.com/group/cevefesc-L/message/663
www.listas.cev.org.br/arquivos/html/cevmidia/2003-09/msg00000.html
www. listas.cev.org.br/pipermail/ cevpanathlon/2005-May/000120.html
http://mundoestranho.abril.com.br/perguntaresposta/conteudo_89320.shtml
http://www.pernambuco.com/diario/2003/12/13/especialdiarinho2e9_0.html
www.sitesnobrasil.com/categorias/esportes/ - 28k
www.sitedomeier.com/
www.korfebolbrasil.hpg.ig.com.br
www.korfebol.com.br

*Dados do autor:
1- Nome: Marcelo Soares
2- sexo - Masculino
3- data nasc: 14/07/72
4- naturalidade: Rio de Janeiro
5- endereço: Rua Aquidabã 872/101 - Bloco A - Meier - Rio de Janeiro
6- telefone (21) 2289-9042 e (21) 88190278
7- profissão: Professor de Educação Física
8- Área de atuação: Licenciatura Plena
9- Local de trabalho: Centro Educacional Lins
10- Atuações principais - Técnico de Korfebol - Presidente da Associação Brasileira de Korfebol - Arbitro de Korfebol
11- Cref 003714-g/rj
13- Publicações:
Jornal Diário da Tarde – (Minas Gerais) 18/10/2003 – Korfebol Esporte Educacional (Repórter – Luis Otavio Barreto)
Jornal Diário da Tarde – (Minas Gerais) 16/10/2004 – Korfebol Esporte Educacional (Repórter – Ludymilla Sá)
Jornal Globo Zona Norte – Korfebol – “Bola na cesta e força nas mãos” – 26/09/2002.
13.1Jornais Korfebol e Professor Marcelo Soares

Jornal dos Sports – “Cem anos sem fama e muita integração” – 16/11/ 2003 – (Repórter Fernanda Figueiredo)
Jornal do Brasil – “Eles também querem um lugar ao Sol” – (Repórter Cecília Lima) – 1°/02/2004.
Jornal Globo Barra – “ Lance novo nas quadras” – (Repórter - Flavia Rodrigues) – 27/06/2004.
Jornal do Brasil – Korfebol – Novidade em quadra – (Repórter Camila Pereira) – 22/07/2004.
Jornal dos Sports – “ O Méier com a bola cheia” – Pólo do Korfebol carioca (Repórter Natanael Porquério) – 23/11/2004.
Jornal o Globo – Korfebol o Esporte da Família – 29/12/2002 (Repórter Cláudio Nogueira).
Jornal Globo Zona Norte – Korfebol – 26/06/2005.
Jornal O Lance – Korfebol quer ser Popular – 02/08/2005 (Repórter Eliana de Melo).
Folha de Mangaratiba – Korfebol em Mangaratiba – 1/09/2005
Jornal do Noroeste – Korfebol Esporte Holandês que chega ao Brasil – 27/10/2005 (Santo Antonio de Pádua – RJ)

13.2-Páginas na Internet Professor Marcelo e Korfebol
www.korfebol.hpg.ig.com.br/port/direita.htm
www. pt.wikipedia.org/wiki/Korfebol
www.cev.org.br (www.cev.org.br/br/listas/listas.asp?cd_lista=112
www.korfebol.com.br

13.3-Programas na TV com Korfebol e Professor Marcelo Soares:
Ana Maria Braga (Rede Globo de TV); Esporte Espetacular (Rede Globo de TV); Jornal Nacional / SPORT TV ((Rede Globo de TV); Rede CNT; Rede Record; SBT Notícias; TV Alterosa (Minas Gerais); SBT – Minas Gerais.

*Dados da Co-autora:
1- Inez Motta
2- Fem.
3- 12/10/1961
4- Rio de Janeiro
5- Rua Antônio de Souza Teixeira, nº 9 – Praia Grande – Arraial do Cabo
6- 22-99090776 – 22 26222280 (recado)
7- Professora
9-Educação Física
10- Instituto Santa Rosa de cabo Frio e Búzios
10.1 – Prefeitura Municipal de Arraial do Cabo
11- CREF: 016860-G/RJ
12- esporte escolar
14- Idealizadora e Professora do Projeto “Capoeira na Escola” – Pré Escolares no Município de Ubá- MG
15-Graduação em EFI na Faculdade Ubaense Ozanam Coelho em Ubá/MG- FAGOC
16-Anais do Conic/|SP, 2002- “Análise da Contextualização do Fair –Play, Olimpismo e Capoeira na Cidade de Ubá”.
17.1- Anais do IV Fórum Olímpico em Curitiba, 2003. “Análise da Contextualização do Fair –Play, Olimpismo e Capoeira na Cidade de Ubá e Cidade do Rio de Janeiro”
18-Anais no encontro de Educação Física 2003 –FAGOC/UBÁ- “Capoeira nas Escolas”
19- Co-Autora do Capítulo “Peteca” no Atlas do Esporte do Brasil – 1ª edição- 200
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