Sáb, 1/6/13 16:03 DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE - ALTERAÇÕES CELULARES E GENÉTICAS
Distrofia
muscular é uma doença de origem genética,
cuja característica principal é o enfraquecimento
e posteriormente a atrofia progressiva dos músculos, prejudicando
os movimentos e levando o portador a uma cadeira de rodas. Ela é uma
doença motora e se diferencia das demais porque qualquer
esforço muscular que cause o mínimo de fadiga contribui
para a deterioração do tecido muscular. Isto porque
o defeito genético ocorre pela ausência ou formação
inadequada de proteínas essenciais para o funcionamento
da fisiologia da célula muscular. A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é a forma mais comum e mais grave de distrofia muscular, com uma incidência de aproximadamente 1 para cada 3.500 nascidos vivos do sexo masculino (ROBBINS e COTRAN, 2010). O homem com esta doença não tem como se reproduzir
e esta é a razão principal de as mulheres não
apresentarem a Distrofia Muscular de Duchenne. A transmissão
se faz por traço recessivo ligado ao sexo e a taxa de
mutação é alta. Geralmente, o quadro só é notado
quando a criança começa a andar. As primeiras características
são: o aumento do volume das panturrilhas, decorrente
do grande esforço que os gastrocnêmios são
submetidos para compensar o déficit dos músculos
antero laterais das pernas, para auxiliar o equilíbrio
na marcha que estes pacientes apresentam. Ela se manifesta como uma fraqueza muscular de progressão relativamente rápida que começa antes dos cinco anos de idade. Esses pacientes usualmente são confinados a uma cadeira de rodas em torno dos 14 anos e comumente morrem em torno dos 30 anos, por causa da fraqueza dos músculos respiratórios (HELEN COHEN). A perda progressiva da força muscular é relativamente
simétrica; inicia-se nas raízes dos membros das
cinturas escapular e pelviana, assim como no tronco (SHEPHERD,
ROBERTA B, 2002). ALTERAÇÕES CELULARES E GENÉTICAS O gene DMD é um dos maiores genes humanos, abrangendo
2,3 milhões de pares de bases e 79 éxons. Ele codifica
a proteína 427-KD denominada distrofina (ROBBINS E COTRAN,
2010). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COHEN, H. S. Neurociência para fisioterapeutas. São Paulo: Manole, 2º edição, 2001. FABRIS, S. É. Distrofia Muscular de Duchenne: Aspectos clínicos relevantes à fisioterapia. Disponível em: <http://www.wgate.com.br> Acesso em: 19 de Nov 2010 ROBBINS, S.; KUMAR, V.; ABBAS, A. K. Robbins e Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 8ª edição, 2010. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em Pediatria. 3. ed. São Paulo, SP: Santos Livraria Editora, 2002. *Artigo Autorizado: ______________________________________________ |
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