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Seg, 26/1/09 17:21

WATSU

Watsu®, terapia corporal aquática.

O que é o Watsu®

    O Watsu foi desenvolvido por um professor de Literatura americano chamado Harold Dull, em meados de 1980, a partir de um estudo sobre várias terapias em águas quentes, feito no Japão.
No Brasil, a terapia chegou em torno dos anos 90 e já faz parte dos serviços aquáticos oferecidos nos melhores hotéis, spas, clinicas terapêuticas, academias, clubes... do país.
A palavra Watsu é o resultado da combinação de water (água) e do shiatsu (terapia oriental para o reequilíbrio físico e energético), uma vez que trata o indivíduo de forma integral, abordando o físico, a mente, as emoções e sua espiritualidade, colocando-o em contato com o seu próprio ser.
A diferença do Zen-Shiatsu para a Watsu é que a primeira fundamenta-se na pressão dos dedos e cotovelos em pontos de tensão do corpo, dando prioridade ao toque do terapeuta já no Watsu os movimentos e torções são livres já que todo trabalho terapêutico ocorre dentro da água aquecida.
Além dos benefícios físicos, que são muitos, o Watsu também cria um ambiente totalmente confortável para o paciente se soltar emocionalmente. As sessões são amplamente indicadas em casos de depressão, estresse, insônia e alguns dizem ser o relaxamento tão intenso que o aluno tem lembranças do aconchego do útero materno. Um conjunto de fatores como: estar no "colo" de alguém, consciente de sua respiração, aquecido, confortável, sem dor e com o peso corpóreo bastante diminuído nos traz uma sensação de liberdade corporal por conseguinte a percepção do próprio corpo acontece de maneira natural.
Sendo um trabalho corporal aquático que age em todos os níveis da saúde, o Watsu tem o compromisso de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os seus praticantes, tanto a nível físico quanto a nível emocional e por ter esta visão, o Watsu encontrou um ambiente perfeito para se desenvolver no Brasil.

Como é feito o trabalho terapêutico
  A técnica de relaxamento aquático, criada por Harolld Dull na Califórnia é realizada individualmente em uma piscina aquecida, com música e ambiente tranqüilo. O Watsu associa movimentos rotacionais harmoniosos, alongamentos, trações nas articulações e pressões em pontos de tensão muscular. Tendo a sustentação da água e os movimentos rítmicos e contínuos que fluem de uma posição para outra, o praticante experimenta uma fantástica sensação de bem estar.
   Com a temperatura da água girando em torno de 34º à 36º, respiração ritmada, movimentos suaves e desbloqueio de pontos de tensão muscular, é possível se chegar a um estado profundo de relaxamento. Durante este processo físico o terapeuta oferece aconchego e apoio durante todo o tempo, que pode variar de 40 a 60 minutos por seção. Este aconchego proporciona uma sensação de paz já que a única preocupação que o praticante deve ter é a observação do que se passa, procurando não reagir aos movimentos terapêuticos. Inicialmente são poucas as contra-indicações para o praticante, no qual o terapeuta estará sempre atento no caso de alguma impossibilidade, como no caso do praticante ou interagente estiver com febre, capacidade vital significativamente limitada, infecção urinária grave, feridas abertas, infecção transmissível por meio aquático, hemorragia cerebral recente.
   Durante a sessão são realizados em torno de 45 movimentos diferentes, respeitando o tempo de cada movimento de acordo com a necessidade do praticamente e a do terapeuta. A passagem de um movimentou ao outro ocorre de forma tranqüila sem que o praticante necessite se apoiar ou sair do estado de relaxamento o que mais uma vez permite ao praticante um estado meditativo.
   A água aquecida junto da flutuação, faz com que a noção de limite e da forma do corpo esteja alterada, o que promove o relaxamento. Observando os princípios físicos da água, como por exemplo, as seguintes leis: densidade, empuxo, pressão hidrostática, inércia, ação e reação e flutuação. Analisando esses princípios e unindo suas características, entendemos as qualidades terapêuticas da água. Um dos principias conceitos é a flutuação, que facilita o relaxamento muscular, a perda de tônus muscular, a descompressão da articulação e reduz a exigências do oxigênio, já que no estado de leveza que se atinge dentro da água, as exigências de oxigênio do corpo são diminuídas drasticamente, o que induz ao estado de calma e meditação, como afirma o Dr. Tcharkovsky, pioneiro em nascimento na água, comprovando que o bebê prematuro possui um desenvolvimento favorável quando colocado em contato com a água.
   Realizando uma anamnese completa, descobre-se qual o caminho a ser percorrido, dando total liberdade para que o praticante sinalize qualquer incômodo durante a sessão, o que dá ao praticante ou interagente uma sensação de liberdade e por isso conforto.
   Não havendo necessidade de saber nadar, o alongamento flui de um movimento a outro e com toda tranqüilidade, a confiança é atingida e o objetivo da terapia é alcançado.
   O terapeuta pode promover um relaxamento tão eficiente que abre espaço para um trabalho interior, podendo o praticante entrar em contato com sentimentos guardados. Os resultados, ao final da sessão, são individualizados, mas é certo que haverá uma espécie de renascimento, onde os olhos irão brilhar de tal forma que será possível ver refletida a sua essência.

Quais são as finalidades terapêuticas do Watsu?
   O Watsu foi criado inicialmente para fins de relaxamento, sendo hoje utilizada também para auxiliar o tratamento de várias desordens neuromusculares e músculo-esqueléticas. A técnica tem como objetivo geral promover o profundo relaxamento, aliviando as tensões físicas e psíquicas geradas pelo estresse do cotidiano. Podemos citar também alguns objetivos específicos, como o alivio da dor muscular e articular, aumento da flexibilidade, funcionalização do tônus muscular, entre outros.
   Os beneficiados pelo Watsu são pessoas com dores crônicas, enxaquecas, síndrome de pânico, depressão, insônia, déficits neurológicos e todas aquelas que desejam relaxar, absorvendo do ambiente tranqüilo e aconchegante o necessário para uma reflexão profunda. Outros beneficiados com esta terapia são as pessoas que têm problemas de insônia, depressão, estresse, fibromialgias, dores de cabeça, falta de disposição, sendo também de grande utilidade para gestantes e crianças, melhorando seus desempenhos e aquietando suas atividades prejudiciais.
   Trabalhando também com pacientes neurológicos, que muitas vezes apresentam limitações de amplitude secundária e restrições de tecidos moles, o que contribui para impedir a recuperação funcional, o Watsu é de grande utilidade na preparação das estruturas oesteomusculares para um melhor desempenho durante as atividades em solo.
   Diante dos inúmeros benefícios da watsuterapia, podemos desenvolver trabalhos semi direcionados, ou seja, sessões especificas para um objetivo qualquer, mas como as terapias naturais e corporais não age apenas no ponto desejado temos uma resposta positiva em outras áreas, mesmo que essa não seja o motivo do trabalho. As direções que geralmente caminhamos com o Watsu são:

1 - Relaxamento.
2 - Questões relacionadas aos músculos, como dores e também no aumento do desempenho muscular.
3 - Questões relacionadas a problemas na coluna vertebral.
4 - Questões psicológicas, como ansiedades e estresse possuem grandes resultados com a watsuterapia, aliado a psicologia.
5 - O trabalho com a gestação é muito interessante, proporcionando uma gestação tranqüila, segura e reforçando o auxilio e o resgate do trabalho natural do parto - gestantes. Obs: Atualmente desenvolvo um trabalho de pesquisa a respeito da gestação natural e parto natural.
6 - O trabalho com crianças vêm para demonstrar a sabedoria e facilitar no desenvolvimento físico e psicológico da criança.
7 - O trabalho com idosos, só vem reforçar os benefícios do watsu, já que está ajuda no condicionamento e em diversas questões da saúde que se faz presente na dita 3º idade.

   Todo trabalho descrito acima é aplicado de uma forma geral e bem definida para cada interagente. De forma que os resultados e respostas dos interagentes afirmam que o watsu é mais um instrumento que o homem tem para desenvolver a qualidade de vida e assim proporcionar saúde, alegria e mente organizada.
Mas não é preciso estar doente ou estressado para receber o watsu: basta estar buscando o seu momento de harmonização e meditação para se obter os resultados dessa watsuterapia.

Referência Bibliográfica

Outras terapias foram desenvolvidas a partir do Watsu veja abaixo:

Waterdance

   Waterdance foi desenvolvido na Bélgica, desde 1987, pelo casal Aman Peter Schroter e Arjana C. Brunschwiler .

   Nesta técnica de massagem,o aluno, é movimentado em água aquecida sobre e sob a água com submersão e flutuação total do corpo. O aluno , geralmente usa um clipe de nariz (como das nadadoras de nado sincronizado), para prender a respiração e evitar que entre água pelo nariz. Com a prática, o aluno pode ficar até 3 minutos submerso sem respirar,pois, o reflexo de mergulho faz reduzir o rítmo metabólico, fazendo da submersão uma coisa prazeirosa. Os especialistas aconselham que o praticante já tenha uma certa experiência em watsu para praticá-la.

   Esta massagem tem como objetivo alongar e relaxar totalmente o praticante em níveis físicos e mentais. O envolvimento do terapeuta é tamanho que ele precisa sincronizar sua respiração com a pessoa que esta sendo massageada por ele.

   Assim como o Watsu, na Waterdance , o relaxamento é tão intenso que faz com que o praticante tenha lembranças fortes da experiência uterina.







Healingdance

   É uma técnica complementar do Watsu e Waterdance em que o aluno é movimentado , embora não tão próximo do terapeuta. Sua diferença do Watsu é que a amplitude dos movimentos são maiores, pois , alguns exercícios são baseados em balé clássico. Seguindo , de forma natural, na Healingdance, os movimentos do corpo são feitos com o embalo das ondas, e espirais formadas nesta interação. Alguns movimentos combinam o contraste de alongamentos extremos , com total relaxamento e alongamentos criativos.

   O Healingdance foi descoberto por Alexander Georgeokopoulos,um coreógrafo norte-americano que começou a estudar o Watsu em 1990.


 

 


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