SQUASH
        
        O ESTUDO DAS CAPACIDADES FÍSICAS E A TRANSFERÊNCIA
          DE ENERGIA NA PRÁTICA DO SQUASH
  Autor: Prof. Rafael V. Padua (consultor
  CDOF)
        
INTRODUÇÃO
             
          O Squash (pronuncia-se "squósh", de acordo com suas
          origens), é um esporte antigo, que surgiu por volta do começo
          do século XIX.
   
  O Squash é uma modalidade que se caracteriza por haver "trocas
  de bola" de altíssima intensidade e de curta duração.
  O aumento da FC (freqüência cardíaca) no decorrer dos games
  pode variar entre 94 e 100% da freqüência cardíaca máxima
  prevista para cada indivíduo. As movimentações dentro
  da quadra exigem um alto grau de coordenação motora aliado a
  uma série de deslocamentos em velocidade. Isso faz com que o atleta
  desenvolva um alto índice de resistência de força e de
  elevada potência aeróbia.
   
  O objetivo deste estudo é identificar as capacidades físicas
  e os sistemas metabólicos envolvidos na prática do Squash. Com
  base nessas informações, o futuro atleta poderá dispor
  de um conjunto de informações que possam orienta-lo de uma forma
  mais correta e com o respaldo científico necessário.
   
  Apesar de ser uma modalidade antiga e muito popular em países como Inglaterra,
  Paquistão, Canadá, Austrália entre outros, não
  existem muitos estudos direcionados à prática dessa modalidade.
  A falta de publicações científicas contribui para a má formação
  de nossos atletas que orientados por "profissionais" desatualizados
  e muitas vezes sem formação acadêmica não conseguem
  se firmar no cenário mundial.        
        
            CAPÍTULO
            3. COMPREENDENDO A MODALIDADE
   O Squash (pronuncia-se "squósh", de acordo
com suas origens), é um esporte antigo, que surgiu por volta do começo
do século XIX. 
        
3.1. Fundamentos e jogadas
            Os principais fundamentos do Squash são:
            Paralela: rebater a bola para que ela retorne na mesma direção.
            Cruzada: rebater a bola com o objetivo de inverter o lado do jogo
            para deixa-la mais longe do adversário, dificultando a sua
            rebatida.
          Boast: jogada realizada com as paredes laterais em que a bola chega à parede
  central com menor velocidade, obrigando o jogador a se deslocar e assim evitar
  o segundo quique da bola no solo.
  Lob: a bola faz uma parábola por cima do jogador com o objetivo de obriga-lo
  a ir ao fundo da quadra.
  Voleio: rebater no ar sem deixar a bola tocar no solo. Tem a função
  de intensificar o jogo e dificultar o posicionamento adversário.
  Nick: depois de tocar na parede frontal, a bola acerta no ponto de junção
  da parede lateral com o solo e não quica mais, impedindo a resposta
  do adversário.        
        
3.2. Regras
            Há necessidade de a bola sempre tocar na parede frontal antes
            de atingir o solo;
          A bola pode quicar somente uma vez no solo depois de bater na parede
            frontal;
          O saque deve ser efetuado acima da segunda demarcação e abaixo
  da terceira linha da parede frontal;
  O árbitro pode instituir o LET quando considerar que o ponto deve ser
  novamente disputado, ou STROKE, dando o ponto a um jogador por julgar que este
  foi prejudicado pelo adversário na sua vez de rebater. 
        
3.3. Pontuação
            A contagem oficial da World Squash Federation é a 9 pontos com
          vantagem, só o sacador faz pontos, se o recebedor ganhar a jogada
          ele obtém a vantagem a o direito de sacar.
          Todos os games acabam em 9 pontos, exceto quando há empate em
          8 pontos, cabendo ao recebedor determinar se o game acaba em 9 (set
          one) ou 10 (set two)
  pontos.
  Para torneios amadores, tem se usado à contagem americana que é até 15
  pontos sem vantagem. Todos os "rallys" valem pontos. Se houver empate
  em 14 pontos, o recebedor determina se acaba em 1 (set one) ou 3 (set three)
  pontos. 
        
          
              CAPÍTULO IV. PERFIL PADRÃO
              DOS PRATICANTES DE SQUASH
   
    Segundo a professora Da Silvia et al 1998, no seu artigo "Características
    de Aptidão Física de Jogadores de Squash", o perfil do
    jogador de Squash de alto nível do sexo masculino pode ser assim definido: 
          

  
          
          
Através desta tabela, podemos concluir que um
            jogador de Squash de alto nível, necessita de agilidade, força
            abdominal, baixos índices de gordura corporal, elevada potência
            aeróbia e força de membros inferiores. Vale a pena
            considerar que nenhum teste de membros superiores foi realizado para
        esse grupo de voluntários. 
 
        CAPÍTULO V. CARACTERÍSTICAS
            DA MODALIDADE
   
  O Squash como modalidade esportiva é classificado como Desporto complexo.
  Tal classificação deve-se ao fato de exigir de seus praticantes
  uma grande habilidade coordenativa, além de flexibilidade, resistência
  anaeróbia e força.
   
  Para que se possa compreender, planejar e orientar de uma maneira mais eficiente
  os atletas desta modalidade, primeiramente temos que entender quais são
  as capacidades físicas envolvidas e os aspectos metabólicos utilizados.
   
  Sabemos que atualmente existem cinco capacidades físicas básicas.
  São elas: força, resistência, flexibilidade, coordenação
  e velocidade. A compreensão e a forma como serão trabalhadas é o
  segredo para se obter o sucesso dentro da preparação física.
  
  5.1. Capacidades Físicas Básicas 
        
Resistência: Weineck (1990), em seu livro Treinamento Desportivo,
          definiu resistência como: "Resistência Psíquica" é a
          capacidade de um atleta de suportar um estímulo no seu limiar
          por um determinado período e a "Resistência Física" é a
          tolerância do organismo e de órgãos isolados ao
          cansaço. 
        
Força: A força como capacidade física se relaciona
          com a capacidade de superação da resistência externa
          e de contra-ação a esta resistência, por meio dos
          esforços musculares (ZAKHAROV,1992). 
        
Velocidade: A velocidade é a medida de quão rápido
          um atleta pode correr curtas distâncias (DINTIMAN, 1999). 
        
Flexibilidade: Atualmente uma definição padrão
          entre a maioria dos autores é que flexibilidade pode ser definida
          como: "amplitude de movimento articular" podendo ser avaliada
          em cada articulação, ou grupo de articulações
          (MONTEIRO, 1998). 
        
Coordenação: As capacidades coordenativas (sinônimo "habilidade")
          são capacidades determinadas sobretudo pelo processo de controle
          dos movimentos e devem ser regulamentados (Hirtz, 1981). Estas capacidades
          capacitam o atleta para ações motoras em situações
          previsíveis e imprevisíveis e para o rápido aprendizado
        e domínio de movimentos nos esportes.        
        
        
        
5.2. Capacidades físicas específicas
            da modalidade         
        
Mobilidade: Mobilidade pode ser
            entendida como uma interação
          entre agilidade e flexibilidade. É a capacidade de um indivíduo
          cobrir um espaço rapidamente, com um bom senso de coordenação
          e oportunidade. 
        
Força de resistência: Capacidade de aplicar força
          em um movimento ou gesto, por diversas repetições sem
          ocasionar queda de rendimento (fadiga muscular). 
        
Força reativa: É a capacidade para gerar força
          no salto imediatamente após uma aterrissagem (BOMPA, TUDOR O.). 
        
Força de aceleração: Refere-se a capacidade para
          conquistar uma alta aceleração. Esta por sua vez, depende
          da força e da rapidez da contração muscular para
          levar os braços e pernas até a mais alta freqüência
          de movimentos. 
        
Força de lançamento: Está relacionada à força
          aplicada contra um implemento, como a rebatida de uma bola no Squash. 
        
Força de desaceleração: Tem como definição
          deslocar-se rapidamente e com constantes mudanças de direção.
          A mudança de direção é súbita e
          com mínima perda de velocidade. 
        
5.3. Princípio da Especificidade         
        
    Segundo este principio, "as atividades de
          treinamento para evento específico devem estressar os grupos
          musculares envolvidos, o sistema energético predominante e o
          tipo de atividade característica do evento" (NAHAS, 1991).
   
  A respeito deste princípio, a forma mais eficaz de treinar uma modalidade é praticar
  os movimentos da própria modalidade. O treinamento de Squash requer
  a combinação das capacidades físicas mencionadas anteriormente
  e devem ser treinadas de maneira semelhante a competição.
   
  O jogo de Squash é considerado um esporte altamente dinâmico,
  a bolinha atinge grandes velocidades ao longo da partida. Como o objetivo é fazer
  com que o adversário não consiga rebater a bola, cabe ao jogador
  utilizar meio técnicos como a finta, efeitos sobre a bolinha, mudanças
  constantes de direção e velocidade da bolinha, para dificultar
  ao máximo a jogada do adversário.
   
  Por haver tantas "variáveis" e situações adversas
  durante uma partida de Squash, todas as capacidades físicas específicas
  da modalidade devem ser trabalhadas da melhor maneira possível respeitando
  os princípios da periodização desportiva. 
        
CAPÍTULO VI. SISTEMAS ENERGÉTICOS NA
          PRÁTICA DO SQUASH
   
  A função das vias metabólicas no músculo é principalmente
  fornecer energia para os exercícios em suas diversas intensidades. A
  energia para a prática de atividades físicas como o Squash deriva
  dos processos metabólicos que envolvem a degradação química
  dos nutrientes energéticos (carboidratos, proteínas e gorduras)
  para a produção de adenosinatrifosfato (ATP) (BOILEAU,1989).
   
  Existem dois processos produtores de energia pelo sistema anaeróbio
  para a elaboração de ATP: O sistema ATP-CP (do fosfagênio)
  e a glicólise anaeróbia. Anaeróbio significa sem oxigênio
  e metabolismo refere-se às várias séries de reações
  químicas que ocorrem dentro do organismo. Assim sendo, metabolismo anaeróbio
  refere-se a ressíntese de ATP através de reações
  químicas que não exigem a presença do oxigênio que
  respiramos (FOX et al., 1991).
   
  A importância do sistema fosfagênio para o Squash é exemplificada
  pelos poderosos e rápidos deslocamentos que são realizados em
  questão de segundos. Sem esse sistema, os movimentos rápidos
  e vigorosos não poderiam ser realizados, pois essa atividade exige muito
  mais um fornecimento rápido do que uma grande quantidade de energia
  ATP.
   
  Quando a intensidade do exercício é muito elevada, substratos
  potentes como CP (creatina fosfato) e o glicogênio, são metabolizados
  anaeróbicamente (via da creatina fosfokinase e da glicólise anaeróbia
  ou glicolítica).
   
  O sistema do fosfagênio representa a fonte disponível mais rapidamente
  do ATP para ser usado pelo músculo. As razões disso são
  que não dependem de uma longa série de reações
  químicas, e do transporte do oxigênio que respiramos para os músculos
  que estão realizando o trabalho e tanto ATP quanto CP estão armazenados
  diretamente dentro dos mecanismos contráteis dos músculos (MCARDLE
  et al, 1998).
   
  A geração energética nos primeiros 15 segundos de trabalho
  muscular é denominada "fase alática da obtenção
  anaeróbica de energia", uma vez que não ocorre síntese
  considerável de ácido lático (lactato) (HECHT, 1972 citado
  por WEINECK, 1999).
   
  A glicólise anaeróbia, como sistema de fosfagênio, é extremamente
  importante para os atletas de Squash, principalmente porque proporciona também
  um fornecimento relativamente rápido de ATP. Uma troca de bola de longa
  duração (60 a 120 segundos) depende altamente do sistema do fosfagênio
  e da glicólise anaeróbica para a formação de ATP.
   
  A potência máxima do mecanismo anaeróbio - glicolítico
  de asseguramento energético atinge valores máximos, nunca antes
  de 30/45 segundos após o início do trabalho com intensidade máxima
  e se mantêm neste nível durante 2 a 3 minutos (VOLKOV, 1983 citado
  por ZAKHAROV, 1992). 
        
6.1. A formação do lactato sanguíneo e o papel
          do Limiar anaeróbio
   
  Uma das maiores "verdades" da Fisiologia é a idéia
  de que tanto o lactato quanto a acidose metabólica contribuem diretamente
  para a fadiga muscular. "As associações entre lactato e
  fadiga se originaram em estudos de quase um século atrás, quando
  se descobriu que contrações até a exaustão levam
  ao acúmulo de lactato e queda no pH. Na ocasião também
  foi observado que a presença de oxigênio na recuperação
  era associada a um declínio na quantidade de lactato, aumento nos níveis
  de glicogênio e restabelecimento da função contrátil" (BROOKS,
  2001).
   
  Entretanto estudos recentes revelaram que, em temperaturas normais, a queda
  de pH não interfere no funcionamento muscular Westerblad (2002). Pelo
  contrário, já estão disponíveis fortes evidências
  opostas ao senso comum, trazendo a hipótese que a acidose pode ser um
  importante mecanismo protetor contra a fadiga.
   
  Contrações extenuantes levam a perda de K+ intracelular, com
  acúmulo extracelular do mineral, de modo que a concentração
  plasmática de íons de potássio pode chegar a 10 mM, sendo
  ainda maior nas adjacências do músculo. Em um estudo de Nielsen
  et al (2001), esta situação foi simulada através da incubação
  de músculos de ratos a 11mM de K+ e obteve-se redução
  de 75% na força de músculos de ratos, mostrando-se que o acúmulo
  de K+ interfere negativamente há função muscular. A adição
  de 20 mM de lactato, no entanto, levou ao restabelecimento quase total da capacidade
  contrátil. Além disso, quando se adicionou lactato e K+ simultaneamente,
  a queda na força induzida pelo K+ foi totalmente prevenida.
   
  Embora exista controvérsia sobre os mecanismos que controlam a produção
  de lactato, existe o consenso na literatura que a concentração
  de lactato no sangue varia muito pouco em relação aos valores
  de repouso, quando se realizam esforços que correspondem até 50
  - 70% do VO2máx. Acima desta intensidade existe um aumento exponencial
  da concentração de lactato no sangue no músculo (DENADAI,
  1995).
   
  O pico de da concentração de lactato ocorre depois de 1 - 2 minutos
  em exercícios máximos. A concentração do lactato
  sanguíneo e muscular é muito similar em exercícios que
  levam à exaustão em aproximadamente 8 minutos (MONTGOMERY, 1990).
   
  Na situação de repouso, são produzidos diariamente cerca
  de 120g de lactato dos quais apenas 1/3 são provenientes dos tecidos
  de metabolismo virtualmente anaeróbio. Nestas condições
  a maior parte do lactato circulante é removida pelo fígado (53%).
  No exercício submáximo de longa duração o músculo
  esquelético, além de maior produtor passa a ser, também,
  o maior consumidor de lactato, oxidando 2/3 do lactato produzido, gerando energia
  para o trabalho muscular (BURINI, 1989).
   
  A avaliação do sistema anaeróbio alático é possível
  em exercícios de curta duração (menor que 15 segundos),
  e concentração do lactato sanguíneo acima de 6 mmol/l
  pode levar a uma deficiência deste sistema. Em esforços anaeróbicos
  láticos, altos níveis de lactato sanguíneo e baixo índices
  de fadiga podem indicar alta potência anaeróbia lática.
  (SIMÕES et al., 1998).
   
  Adicionalmente, a taxa de acumulação de lactato no sangue, a
  qual resulta da relação entre os processos de produção
  e de remoção do referido metabolismo, é determinada pela
  combinação de vários fatores, entre os quais o tipo de
  fibras, a capacidade respiratória muscular, a mobilização
  de substratos energéticos bem como as características bioquímicas
  das células musculares esqueléticas (SOARES, 2001).
   
  Segundo Sousa (2003), os valores médios de lactato sanguíneo
  e melhor desempenho em corridas de 150 metros observados para os rapazes, evidenciaram
  uma maior potência anaeróbia lática para homens em relação às
  mulheres. As mulheres apresentam menor massa muscular, menor atividade de enzimas
  glicolíticas, e por conseqüência, desempenho e produção
  de lactato inferiores a indivíduos do sexo masculino.
   
  A concentração muscular e sanguínea de lactato, é menor
  em indivíduos treinados, quando comparados aos sedentários, para
  a mesma intensidade submáxima de exercício (absoluta ou relativa).
  Entretanto, em esforços que ultrapassam o VO2máx, os indivíduos
  treinados podem apresentar uma maior concentração de lactato
  do que os sedentários.
   
  O limiar anaeróbio (Lan) representa uma intensidade de esforço
  a partir da qual os níveis de lactato começam a aumentar significativamente,
  dificultando a continuidade do exercício, e tem sido considerado como
  intensidade correspondente à concentração fixa de 4 mmol/l
  de lactato.
   
  Simões et al.(1998), afirma que o Limiar Anaeróbio é um
  parâmetro de aptidão aeróbia que vem sendo utilizado extensivamente
  em clínicas médicas, na prescrição de intensidades
  de exercícios para o treinamento e em pesquisas na área de fisiologia
  do exercício. Ultimamente vários protocolos tem sido utilizados
  para determinação do Limiar Anaeróbio. Alguns utilizam-se
  de variáveis ventilatórias, enquanto muitos utilizam-se de variáveis
  metabólicas, especialmente dosagens de lactato sanguíneo. 
   
  Na prática do Squash, onde o gasto calórico é elevado
  (517 calorias em meia hora de jogo - ACSM), o oxigênio dos músculos é insuficiente
  para toda a produção energética, e a via anaeróbia é ativada
  desde o início. Acumula-se então o ácido lático,
  que leva à fadiga mais ou menos precoce. Por essa razão, os esforços
  anaeróbios são interrompidos, exigindo intervalos de recuperação
  para a sua continuidade. Todavia, durante os esforços anaeróbios,
  o organismo sempre tenta ativar ao máximo a captação e
  transporte de oxigênio, por mecanismos reflexos e imediatos, para que
  a via aeróbia em atividade diminua a produção anaeróbia
  de ácido lático. Por esse mecanismo, ficamos dispnéicos
  e taquicárdicos após um esforço de alta intensidade (anaeróbio),
  mesmo quando o exercício é muito curto. "Em esforços
  anaeróbios mais prolongados, como nas corridas de velocidade por exemplo,
  a duração maior do esforço permite que os mecanismos de
  captação e transporte de oxigênio sejam ativados plenamente,
  podendo ser atingido o VO2máx do indivíduo." (SANTARÉM,
  2005).
   
  Tendo em vista que o sistema aeróbio é importante para a recuperação
  entre séries de exercícios anaeróbios, sugere-se que o
  treinamento aeróbio anteceda o treinamento anaeróbio lático,
  e que se faça uma manutenção da capacidade aeróbia
  durante um período de treinamento do tipo anaeróbio lático
  (SIMÕES, et al., 1998).
   
  Em seu artigo, Gibson, et al. (1999), estudou o consumo máximo de oxigênio
  em jogadores de Squash e obteve o valor de 66,5 ml/kg/min (±6 ml/kg/min).
  A freqüência cardíaca dos avaliados foi de 196 batimentos
  por minuto (± 5 bpm).
   
  Um outro estudo realizado na Colômbia, Sarmiento, et al. (1997), percebeu
  que ocorreu um aumento na freqüência cardíaca nos primeiros
  10 minutos de partida entre 94 e 100% da freqüência cardíaca
  máxima calculada para a idade em homens e mulheres respectivamente.
  Já a freqüência cardíaca média de jogo ficou
  em 87% da freqüência cardíaca máxima para a idade. 
        
6.2. Lactato sanguíneo como instrumento de avaliação,
          prescrição e controle de treinamento
          Além da importância de sua utilização como instrumento
  de pesquisa em fisiologia do exercício, a dosagem de lactato sanguíneo
  tem sido bastante eficaz no controle de algumas variáveis do treinamento.
  A utilização da resposta do lactato sanguíneo ao exercício
  tem sido considerada melhor do que a freqüência cardíaca
  ou até mesmo do VO2máx. Uma avaliação feita por
  meio de dosagem de lactato nos permite avaliar a capacidade do sistema anaeróbio
  alático, aeróbio e anaeróbio lático, e até mesmo
  prescrever treinamento específicos e individualizados e controlar os
  períodos de recuperação a determinados estímulos
  de treinamento com base no limiar anaeróbio (SIMÕES, 1998). 
        
CAPÍTULO VII. ANÁLISE BIOMECÂNICA
          DOS GESTOS MOTORES
          
  7.1. Aspectos musculares no treinamento de Squash
   
  Os músculos e a gravidade são os principais produtores do movimento
  humano. Na prática do Squash, os músculos são usados para
  manter uma posição, levantar ou abaixar uma parte do corpo, desacelerar
  um movimento rápido e gerar grande velocidade no corpo ou em uma bolinha
  que estará sendo rebatida. Porém, no decorrer das partidas, após
  diversas contrações rápidas e vigorosas, cansam-se rapidamente
  e requerem repouso após períodos de atividade mesmo breves.
   
  A tensão desenvolvida pelos músculos aplica compreensão
  nas articulações aumentando sua estabilidade. Contudo, em algumas
  posições articulares, a tensão gerada pelos músculos
  pode agir tracionando os segmentos de forma a separá-los criando instabilidade
  (HAMILL,1999).
   
  Os músculos são usados assimetricamente na maioria das atividades
  quando um lado do corpo utiliza músculos diferentes ou opostos. Isso é válido
  para esportes como o Squash.
  
  7.2. Centro de gravidade no corpo humano
   
  Quando todos os segmentos do corpo estão combinados e o corpo é dado
  como um único sólido objeto na posição anatômica,
  o centro de gravidade fica aproximadamente anterior à segunda vértebra
  sacral. A posição precisa do CG para uma pessoa depende de suas
  proporções e tem a magnitude igual ao peso da mesma. Para a manutenção
  do equilíbrio do corpo humano, a linha de gravidade deve estar, sempre,
  em cima da base de suporte (que no corpo humano são os pés) (CAMPOS,2002). 
   Dado que a linha de gravidade deve cair sobre a base de suporte
para estabilidade, dois fatores adicionais afetam a estabilidade do corpo:
    O tamanho da base de suporte de um objeto.
    A proximidade do CG da base de suporte.
  
  7.3. Classificação muscular quanto ao tipo de fibra
   
  Cada músculo contém uma combinação de diferentes
  tipos de fibras, classificadas como fibras de contração rápida
  ou lenta. Os tipos de fibras constituem uma variável muito importante
  no treinamento do Squash porque é uma consideração fundamental
  na área do metabolismo muscular e consumo de energia (HAMILL,1999).
  Vejamos a seguir resumidamente a classificação das fibras musculares.
   
  Fibras de contração lenta ou tipo I: São encontradas em
  maior quantidades nos músculos posturais do corpo, como os músculos
  da parte superior das costas e o sóleo. As fibras são vermelhas
  devido ao alto conteúdo de mioglobina no músculo.
   
  Fibras de contração rápida: São divididas em: tipo "IIa",
  oxidativas-glicolíticas, e tipo "IIb", glicolíticas.
  O tipo "IIa" é uma fibra de contração rápida
  intermediária porque não sustentar atividades por longos períodos
  ou pode contrair-se com um disparo de força e então se fadigar.
  A fibra tipo "IIb", proporcionará rápida produção
  de força e irá fadigar rapidamente. 
        
7.4. Características funcionais do músculo
   
  O músculo esquelético é muito resistente e pode ser alongado
  ou encurtado em velocidades bastante altas sem que ocorram grandes danos ao
  tecido. O desempenho da fibra muscular em situações de velocidade
  e carga variáveis é determinado por quatro propriedades do tecido
  muscular esquelético: irritabilidade, contratilidade, extensibilidade
  e elasticidade 
        
7.5. Ações musculares
            durante o jogo
   
  Durante o treinamento de Squash, podemos identificar as três ações
  musculares (ação muscular isométrica, ação
  muscular concêntrica e ação muscular excêntrica).
  Durante a posição inicial ou retomada desta ao longo da partida,
  há uma tensão muscular para manter e ou controlar a flexão
  / extensão do quadril e dos joelhos. Se o músculo está ativo
  e desenvolve tensão, porém sem mudança visível
  ou externa na posição articular, a ação muscular é denominada
  isométrica. Para curva-se 30 graus de flexão de tronco e manter
  a posição, a ação muscular usada pode ser chamada
  de isométrica, já que não ocorre movimento. Os músculos
  que se contraem isométricamente para manter o tronco flexionado são
  os músculos das costas, que estão resistindo à gravidade
  que quer fletir ainda mais o tronco (HAMILL,1999 ; CAMPOS, 2002). 
   Se um músculo gera tensão ativamente com um encurtamento
visível na extensão do músculo, a ação muscular é denominada
concêntrica. O movimento de rebatida contra a bolinha durante o jogo é o
melhor exemplo de contração concêntrica. A flexão
do braço ou do antebraço quando se está de pé será produzida
pela ação muscular concêntrica dos agonistas respectivos
ou músculos flexores. Adicionalmente, para iniciar um movimento do braço
cruzando o corpo em uma adução horizontal, os adutores horizontais
iniciarão o movimento por uma ação muscular concêntrica
(HAMILL,1999).
   O grande exemplo de contração excêntrica
na prática do Squash é o agachamento para rebater as bolas na "paralela" e
o avanço para rebater as bolas mais rápidas na frente da quadra.
Quando um músculo é sujeito a um torque externo maior que o interno
dentro do músculo, ocorre alongamento do músculo, e a ação é chamada
de excêntrica. Essa é a principal contração desenvolvida
no treinamento de Squash. Tanto no agachamento como no avanço, há uma
flexão de quadril e de joelho, isto requer um movimento excêntrico
controlado pelos extensores de quadril e joelho. No entanto, os movimentos reversos
de extensão de coxa e perna contra a gravidade devem ser produzidos concentricamente
pelos extensores (HAMILL,1999 ; CAMPOS, 2002).        
        
VIII. MÉTODO
          8.1. Amostra
   
  Participaram deste estudo 16 jogadores de Squash profissional do sexo masculino
  que competem no denominado "Circuito Mundial de Squash". A idade
  média destes profissionais é de 27,7 (±3,45) anos, com
  altura de 181 (±5,09) cm e peso de 76,11 (±4,67) kg. Todos os
  atletas estão a pelo menos 4 anos no circuito profissional e 56,25%
  estão entre os 10 primeiros do ranking mundial. 
        
8.2. Material
   
          Os materiais utilizados neste estudo foram 10 vídeos com os
          formatos "windows media" e "real vídeo".
          Todos os jogos foram analisados em um computador "Pentium 4 com
          windows XP". O cronômetro utilizado para marcar os tempos
          foi o Cronômetro "C510 - Oregon Scientific". Para a
          coleta de dados, foi utilizada uma tabela onde continham todos os dados
          a serem analisados (ver em anexo). Para a análise dos dados
          obtidos foi usada uma calculadora "Casio - fx-570s". 
        
8.3. Procedimento
   
          Através da análise de vídeos, os dados coletados
          com o cronômetro foram os seguintes: Tempo total de jogo, tempo
          total por game, tempo total de "rallys", tempo total de pausas
          entre os pontos, tempo médio de bola em jogo, tempo médio
          de bola parada e % do metabolismo anaeróbio alático,
          anaeróbio lático e movimentações em quadra.
          A cada disputa de bola, o cronômetro era acionado e após
          o seu término ele era parcialmente parado. Automaticamente este
          marcava novamente o momento em que a bolinha voltava em jogo e assim
          era obtido o tempo de pausa entre os "rallys". Após
          o final de cada partida, foi somado todos os tempos de "bola em
          jogo" e também de "bola parada". A finalidade
          deste procedimento era descobrir o tempo total de bola em jogo e o
          tempo total de bola parada. Para descobrir a média de "bola
          em jogo" e de "bola parada" dividia-se o tempo total
          pelo número de "rallys" ou de bolas paradas que aconteceram
          durante o game em questão. Para estipular os valores do sistema
          anaeróbio lático e anaeróbio alático, os
          tempos foram divididos em anaeróbio alático até 15
          segundos, e anaeróbio lático entre 15 e 180 segundos.
          Simôes et al. (1998). A partir deste processo foi possível
          identificar a porcentagem dos sistemas energéticos e calcular
          a média de cada sistema. Em seguida foram marcados o número
          de movimentações totais (ida até a bolinha e rebater
          e voltar à posição inicial) e o tempo que o atleta
          levava para realizar tal procedimento em três pontos básicos
          da quadra (frente de quadra, lateral e fundo de quadra). 
        
8.4. Análise estatística
            Os dados coletados neste estudo foram os seguintes: média, desvio padrão
  e mediana. Foi tomada como referência, a autora Caldeira, (1997). Todos
  os dados foram calculados no "Microsoft excel" e em uma calculadora "Casio
  - fx-570s".
  
  IX. RESULTADOS E DISCUSSÃO
  9.1. Resultados
  
  TABELA 1. Número de games jogados.Tempo total do jogo e tempo por game
  (minutos)
  Tempo total de rallys e tempo total de pausas (minutos)
  Foram calculados média, mediana e desvio padrão ( )
        
        
          
            | 
                    | 
            
               Número
                  de games jogados  | 
            
               Tempo
                  total de jogo  | 
            
               Tempo
                  por  
            game  | 
            
               Tempo
                  total de rallys  | 
            
               Tempo
                  total de pausas  | 
          
          
            | 
              
             | 
            
               4 (±0,81)  | 
            
               63,17 (±17,19)  | 
            
               16,33 (±3,38)  | 
            
               36,24 (±11,27)  | 
            
               27,09 (±8,13)  | 
          
          
            Mediana  | 
            
               4  | 
            
               59,37  | 
            
               17,06  | 
            
               32,94  | 
            
            
               27,25  | 
          
        
        
        
        
        
        TABELA 2.
Tempo médio de bola em jogo e tempo médio de bola parada (segundos)
Anaeróbio alático e anaeróbio lático (%)
Foram
calculados média, mediana e desvio padrão ( )
        
        
  
    |                     | 
    
      
        Tempo médio de bola
            em jogo 
         
     | 
    
      
        Tempo médio de bola
            parada 
         
     | 
  
  
    | 
      
     | 
    
       18,23
          (±4,27)  | 
    
       13,48(±1,48)  | 
  
  
    | 
      
     | 
    
       17,54  | 
    
       13,04  | 
  
TABELA 3. Deslocamentos (segundos)Foram
    calculados média, mediana e
  desvio padrão ( )
  Movimentações (ida e volta à posição inicial)
  
  
    | 
                  | 
    
      
     | 
    
      
     | 
    
      
     | 
    
      
        Deslocamento para o fundo 
         
     | 
  
  
    | 
       Média 
     | 
    
       379,0
          (±86,56)  | 
    
       2,58
          (±0,06)  | 
    
       2,49
          (±0,09)  | 
    
       3,21
          (±0,13)  | 
  
  
    | 
       Mediana 
     | 
    
       349,5  | 
    
       2,57  | 
    
       2,49  | 
    
       3,2  | 
  
  9.2. Discussão
   
  Com base nos resultados obtidos durante a análise dos jogos, o Squash é uma
  modalidade em que cada jogo do circuito mundial tem a duração
  média de 63,17 (±17,19) minutos. Cada game disputado leva em
  torno de 16,33 (±3,38) minutos para ser finalizado. A divisão
  de tempo total de bola jogado e tempo total de bola parada ficou assim: 36,24
  (±11,27) minutos de bola "correndo" e 27,09 (±8,13)
  de bola parada.
   
  Com relação ao tempo médio de bola em jogo e ao tempo
  médio de bola parada, os resultados obtidos refletem aquilo que diz
  a literatura. Vejamos então: A geração energética
  nos primeiros 15 segundos de trabalho muscular é denominada "fase
  alática da obtenção anaeróbica de energia" (Hecht,
  1972 citado por Weineck, 1999). Comparando com os resultados obtidos quanto
  ao tempo médio de bola em jogo (18,23 (±4,27)) e ao tempo médio
  de bola parada (13,48(±1,48)) podemos concluir que os dados coletados
  estão dentro dos valores esperados. Denadai, (1995) diz que existe um
  aumento exponencial da concentração de lactato no sangue após
  valores de 50 - 70% do VO2máx. Com base nessa afirmação
  e com os resultados coletados por Sarmiento, (1997) aonde a frequência
  cardíaca alcançou valores entre 94 e 100% da FC máxima
  dos indivíduos e por Gibson, (1999) aonde o consumo de oxigênio
  foi elevado (66,5 ml/kg/min (±6 ml/kg/min)), podemos concluir que os
  pontos em disputa 18,23 (±4,27) segundos, são jogados dentro
  do chamado "sistema anaeróbio lático" 66,86(±9,98)%.
   
  Com relação aos deslocamentos estudados através da análise
  de vídeos, as capacidades físicas mencionadas neste trabalho
  estão de acordo com os resultados obtidos. O Squash como desporto complexo,
  além de exigir um grau elevado de coordenação motora,
  requer também mobilidade, força de resistência, força
  reativa, força de lançamento, força de aceleração
  e força de desaceleração. O tempo médio de movimentação
  (ida e volta à posição inicial) foi de 379,0 (±86,56)
  por game disputado. Essas movimentações foram divididas em três
  deslocamentos básicos: frente, lateral e fundo. Pelos tempos conseguidos:
  (2,58 (±0,06) segundos - frente), (2,49 (±0,09) segundos - lateral)
  e (3,21 (±0,13) segundos - fundo) essas movimentações
  são realizadas em alta velocidade e com inúmeras repetições
  durante a partida. 
X. CONCLUSÃO
   
  Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que o Squash como modalidade
  esportiva é classificado como Desporto Complexo e apresenta como característica
  as capacidades físicas a seguir:
  Coordenação;
  Mobilidade;
  Força de resistência;
  Força reativa;
  Força de lançamento;
  Força de aceleração / desaceleração
  Com relação ao sistema energético predominante na modalidade,
  o Squash pode ser possivelmente classificado em anaeróbio lático,
  Isso baseado no fato de ser uma modalidade de alta intensidade (FC média:
  87% e picos de 94 a 100% da FC max.) e de curta duração (18,23
  (±4,27) segundos). Também foram encontrados altos valores de
  consumo de oxigênio (VO2máx: g/min (±6 ml/kg/min)) indicando
  uma potência aeróbia elevada. Contudo, alguns testes como a coleta
  de lactato poderia ser realizada para avaliar a quantidade e a velocidade de
  remoção deste e assim contribuir para avaliações
  mais precisas. 
    I.X. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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  e anaeróbicas em crianças e jovens. Revista Brasileira de Ciência
  e Movimento. 1995; 3: 48-53.
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  São Paulo: Editora Manole., 2001; 3-13.
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  J Physiol. 2001; 536: 1.
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  do lactato na atividade muscular. Revista Brasileira de Ciência e Movimento.
  1996; 3: 51-58.
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  2ºedição. Rio de Janeiro: Editora Sprint., 2002; 27-29.
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  física de jogadores de squash. Revista Brasileira de Ciência e
  Movimento. 1998; 2: 5.
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  fisiológicas e metodológicas. Revista Brasileira de Atividade
  Física e Saúde. 1995; 1: 74-88.
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  São Paulo: Editora Manole., 2000; XI-XV.
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  laboratory protocols in runners and squash players. Medicine & Science
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  11)HAMILL, J. e KNUTZEN, K. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. 1ºedição.
  São Paulo: Editora Manole., 1999; 72-83.
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  4ºedição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara., 1998; 176-183.
  13)MATSUDO, VICTOR KEIHAN R. Testes em Ciências do Esporte. 6ºedição.
  São Paulo: Editora Gráficos Burti. 1998; 99-109.
  14)MONTEIRO, GISELE DE ASSIS. Flexibilidade. 1ºedição. São
  Paulo: Editora Fitness Brasil., 1998; 9.
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