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Qua, 21/1/09 11:26

ODONTOLOGIA

Síndrome da Articulação Temporomandibular (ATM)

   A síndrome da articulação temporomandibular ocorre resultado de um desequilíbrio dos músculos, articulações e ligamentos mandibulares. Os sintomas são dores de cabeça, no ouvido, na região da mandíbula (que se espalha para o rosto e/ou pescoço), zumbido nos ouvidos e dores ao abrir ou fechar a boca. Mas como esses sintomas também ocorrem em outras doenças, muitas vezes esse problema articular não é diagnosticado.
Possíveis causas:
· Bruxismo (ranger os dentes enquanto dorme);
· Tensão dos músculos do pescoço e ombros induzida por estresse;
· Mordida incorreta ou irregular;
· Fatores psicológicos.
Tratamento:
A síndrome da articulação temporomandibular requer tratamento profissional especializado. Podem receitar medicamentos antiinflamatórios, tranqüilizantes ou relaxantes musculares; aparelhos para corrigir a mordida; ou uma placa para ser usada ao dormir. Em casos extremos, pode ser necessário tratamento cirúrgico.
Indica-se procurar ajuda profissional se ocorrer 1 ou mais dos seguintes sintomas:
· Não consegue abrir completamente a boca;
· Dor quando abre completamente a boca;
· Dor quando movimenta boca;
· Dor de ouvido, dor de cabeça ou dor na região da mandíbula que se espalha para o rosto, pescoço e ombros;
· Sons na articulação quando abre a boca ou mastiga.
Para minimizar os sintomas:
· Evitar mascar chicletes;
· Tentar não abrir muito a boca;
· Massagear a região da mandíbula vária vezes ao dia;
· Aplicar calor úmido na região da mandíbula.Use uma toalha umedecida com água quente.

   Como o estresse é um possível fator causal, considere procurar também ajuda psicológica e/ou adotar alguma técnica de relaxamento.

Bibliografia:
1. Okeson, Jeffrey P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 4.ed. São Paulo : Artes Médicas, 2000. 500p.
2. George a Zarb, Gunnar e Carlsson, Barry J Sessle, Norman D Mohl. Temporomandibular joint and mastigatory muscle disorders Copenhagen : Munksgaard, 1994. 623 p


CÂNCER BUCAL

   O câncer bucal tem origem a partir de uma célula que sofreu alterações em seus genes, originando um tumor maligno. Isso ocorre porque essa modificação genética causa alterações na célula, no seu crescimento e na sua morte. Assim esta célula modificada acaba se multiplicando desordenadamente e se tornando um elemento estranho para o próprio organismo.
   A presença de qualquer um desses sinais merece um exame mais detalhado:
· feridas que não cicatrizam em aproximadamente 14 dias;
· manchas brancas, vermelhas ou negras;
· carnes crescidas;
· caroços;
· bolinhas duras e inchaço na boca;
· dificuldade para movimentar a língua;
· sensação de dormência na língua;
· dificuldade para engolir são sinais indicativos de anormalidades bucais.

Segundo o INCA - Instituto Nacional do Câncer (Ministério da Saúde, Brasil). A incidência desse tipo de tumor no Brasil é elevada, sendo o 6o tipo mais comum entre os homens e 8o entre as mulheres.

Os principais fatores de risco para este tipo de tumor são:
· fumo;
· consumo freqüente de bebidas alcoólicas;
· exposição excessiva à radiação solar.

Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento do câncer bucal, como:
· má higiene bucal;
· dentes quebrados;
· próteses removíveis parciais ou totais mal adaptadas causando irritações locais;
· dieta pobre em vitaminas A, C, E;
· vírus HPV (papilomavírus humano).

Outros fatores como a ingestão de líquidos quentes, o consumo de carne grelhada (churrasco) e a fumaça do fogão de lenha parecem ter relação com esses tumores.

A expectativa de cura varia de 85% a 100% quando o câncer é diagnosticado e tratado na fase inicial, por isso maior será a chance de cura e sobrevida do paciente quanto mais cedo o tumor for descoberto e adequadamente tratado.

Diante de um espelho, após retirar próteses ou aparelhos removíveis, faça o auto-exame procurando por algo que lhe pareça anormal da seguinte maneira:

1) veja se no rosto há algum sinal que você não notou antes;
2) observe no lábio se há manchas ou feridas;
3) puxe o lábio de baixo e examine-o por dentro; faça o mesmo com o lábio de cima;
4) abra a boca e estique a bochecha; faça isso dos dois lados;
5) ponha a língua para fora e observe sua parte de cima;
6) puxe a ponta da língua para o lado direito e depois para o lado esquerdo e observe as laterais da língua;
7) coloque a ponta da língua no céu da boca e examine a parte de baixo da língua e o soalho da boca;
8) incline a cabeça para traz e examine o céu da boca;
9) ponha a língua pra fora e observe a garganta.

    Para indivíduos não-fumantes, recomenda-se fazer o auto-exame bucal a cada 6 (seis) meses e, para os fumantes, a cada 3 meses. O ideal é fazer 1 (uma) vez ao mês para que qualquer alteração da normalidade da boca seja prontamente detectada.

Bibliografia
1. Neville, B. W.; Damm, D. D., Allen, C. M., Bouquot, J. E. Patologia Oral e Maxilofacial. 1a. ed, ed. Guanabara-Koogan, 1995.
2. Andrade, F. P. Qualidade de vida de pacientes com câncer bucal. Pesquisa Odontológica Brasileira, v. 17, Sup. 2, p. 89, ago. 2003.

 

 

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