Sáb, 1/6/13  16:21
            
              EFEITOS DOS EXERCÍCIOS
              FÍSICOS NA FIBROMIALGIA
              
              Autoria: Profº Carlos
              André Barros de Souza*
      Data de Publicação: 01/06/2013
              
                 
              A
        Fibromialgia é uma síndrome músculo-esquelética
        não inflamatória e não auto-imune, cuja incidência é maior
        em mulheres, contudo, pode ocorrer em menor proporção.
        Geralmente a síndrome aparece nas mulheres da raça branca
        entre 35 e 55. Acomete 5% da população mundial e 8% da
        população brasileira.
   O principal sintoma é a dor crônica que
        migra pelo corpo e se manifesta predominantemente em um dos lados do
        corpo. De cada lado
        são 9 os pontos fundamentais, portanto 18 no total, em que a dor
        pode instalar-se:
        
        Na região subocciptal (atrás da cabeça);
        No músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas); 
        Na região supraespinal;
        Na altura das vértebras cervicais; 
        Na articulação condrocostal, onde a segunda costela se
        insere no osso esterno; 
        No joelho, cotovelo, especialmente na parte de trás do joelho; 
        No trocanter, área onde o fêmur se encaixa na bacia; 
        Na região glútea;
        Epicôndilo lateral, do lado do cotovelo.
        
           Outros sintomas que podem ser observados nos portadores de fibromialgia
        são: cansaço, falta de energia e disposição
        para realizar atividades rotineiras, cefaléia (dor de cabeça),
        funcionamento inadequado do intestino, sensibilidade durante a micção
        e sono pouco reparador o que faz a pessoa já levantarem cansadas.
        
           A literatura não define um tratamento padrão para a fibromialgia,
        entretanto sabe-se que exercícios físicos podem diminuir
        os sintomas da doença. Importante informar que embora deva ser
        praticado indefinidamente, o benefício ocorre apenas entre oito
        e dez semanas após o início do programa e continua aumentando
        até a vigésima semana, mas alguns indivíduos podem
        sentir-se pior e com mais dor, inicialmente.
        
           Apesar das falhas, metodológicas de alguns estudos, há forte
        evidência de que o exercício aeróbio supervisionado
        reduz a dor, o número de pontos dolorosos, depressão, ansiedade,
        melhora a qualidade de vida, e outros aspectos psicológicos.
        
           O alongamento também demonstrou efeitos terapêuticos, podendo
        observar melhoras para o portador da síndrome, porém, o
        exercício aeróbio é superior devido às mudanças
        neuroendócrinas necessárias para a melhora do humor (aumento
        da serotonina e norepinefrina).
        
           De forma geral, pode-se notar que os exercícios de baixa intensidade
        são os mais eficazes, produzindo diminuição do impacto
        da fibromialgia na qualidade de vida dos pacientes.
        
          Resultados favoráveis também foram encontrados em relação
        aos exercícios realizados em água aquecida. A hidroterapia é relatada
        como um recurso terapêutico que promove relaxamento muscular, diminuição
        dos espasmos musculares e redução da sensibilidade à dor,
        proporcionando um aumento da tolerância ao exercício e do
        nível de resistência física, ocorrendo à melhora
        do condicionamento geral.
              
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              *Artigo Autorizado:
                
      Profº Carlos André Barros de Souza
      Professor de Educação Física
      (FEFIS)
                Graduando em Fisioterapia (UNILUS)
      Email: c.andrefisio@yahoo.com.br
      Original:http://movimenteseucorpo.blogspot.com.br/2011/02/efeitos-dos-exercicios-fisicos-na.html
               
               
                    
              
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